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O que pode animar ainda mais a Bolsa em dias de incertezas internas e no exterior?

O principal gatilho foi a trégua de 90 dias na guerra tarifária entre Estados Unidos e China

Por Marco Saravalle

09/06/2025 | 16:10 Atualização: 09/06/2025 | 16:10

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O Ibovespa é o principal índice da B3 (Foto: Adobe Stock)
O Ibovespa é o principal índice da B3 (Foto: Adobe Stock)

O Ibovespa encerrou maio com valorização de 1,45%, alcançando os 137.027 pontos. Apesar do bom desempenho, é importante destacar: a alta não reflete uma melhora do ambiente interno, mas sim um movimento de alívio vindo do exterior.

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O principal gatilho foi a trégua de 90 dias na guerra tarifária entre Estados Unidos e China, que aumentou o apetite ao risco nos mercados globais. Nesse cenário, países emergentes, como o Brasil, acabaram se beneficiando — mesmo sem grandes avanços no campo doméstico.

Não à toa, o fluxo de capital estrangeiro cresceu de forma relevante. Segundo o Banco Central, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) somou US$ 5,49 bilhões em abril, acima das expectativas do mercado. Já na B3, os investidores estrangeiros aportaram R$ 11,5 bilhões líquidos em ações brasileiras apenas em maio. Esse movimento foi decisivo para sustentar a alta da Bolsa.

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No entanto, o avanço do Ibovespa poderia ter sido ainda maior, não fossem os obstáculos internos. O cenário fiscal continua frágil, com o governo apostando quase exclusivamente em medidas arrecadatórias para equilibrar as contas públicas. Um exemplo recente foi o aumento do IOF sobre crédito, câmbio e fundos de previdência.

Durante o último fim de semana, surgiram novas propostas como alternativas, incluindo:

  • Aumento da tributação sobre apostas (de 12% para 18%);
  • Tributação de LCI e LCA a partir de 2026 (alíquota de 5%);
  • Equalização da CSLL para instituições financeiras;
  • Corte de 10% nos gastos tributários;
  • E nenhuma medida concreta para redução de despesas.

A resposta dos agentes econômicos tem sido negativa, mantendo elevado o nosso custo de capital de longo prazo. A combinação entre deterioração fiscal, ausência de reformas estruturais e instabilidade política mantém o Brasil excessivamente dependente do cenário internacional. E esse movimento pode se reverter com a mesma facilidade: basta uma nova rodada de tensões geopolíticas ou declarações protecionistas para o fluxo se inverter.

Diante disso, a renda fixa continua sendo uma escolha prudente. A curva de juros ainda oferece prêmios interessantes, tanto nos prefixados quanto nos títulos atrelados à inflação. Nos ativos privados, é essencial avaliar com atenção o risco de crédito, considerando o cenário ainda delicado de inadimplência e reestruturações.

Na Bolsa, os preços continuam atrativos no médio e longo prazo. Porém, um ciclo mais consistente de valorização só virá com mudanças no rumo da política econômica – o que parece pouco provável antes de 2027. Enquanto isso, setores como bancos, energia e alimentos seguem como apostas mais defensivas e com bom potencial.

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E, claro, manter parte do portfólio em ativos internacionais segue sendo uma estratégia importante. Dado o ambiente global mais volátil, temos preferido ações de valor e com bons dividendos, evitando empresas de crescimento mais sensíveis ao cenário de juros.

A recente alta da Bolsa brasileira é mais uma resposta ao capital estrangeiro em busca de oportunidades do que reflexo de um ambiente doméstico favorável. Por isso, cautela ainda é a melhor postura para o investidor.

 

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