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Colunista

Porque estamos tão confiantes na performance da Prio (PRIO3)

Os analistas colocam a empresa como a favorita do setor de Óleo e Gás devido à sua capacidade de gestão

Plataforma de exploração de petróleo da Prio. (Foto: Eduardo Chamon)
Plataforma de exploração de petróleo da Prio. (Foto: Eduardo Chamon)

Desde 2019, acompanhamos de perto a trajetória da Prio (PRIO3), empresa de petróleo e gás. Observamos diversas transformações que nos fizeram estar confiantes sobre o futuro promissor que a companhia tem construído.

Os analistas colocam a Prio como a favorita do setor de Óleo e Gás devido à sua capacidade de gestão em realizar a sinergia entre os campos de Polvo e Tubarão Martelo por exemplo. Lá foi realizado o “tieback”, um procedimento em que uma plataforma (FPSO) interliga dois campos de petróleo. Esse é considerado um processo extremamente complexo e desafiador devido à logística e engenharia empregada.

Assim, a Prio consegue reduzir os custos de produção, com melhor eficiência operacional.

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A excelência da eficiência

O histórico de execução da Prio mostra uma excelente tese de investimento para 2023, com novas campanhas de perfuração da fase 2 do programa de revitalização do campo de Frade e consequentemente menor custo de lifting cost (custo de extração).

Diante de uma premissão mais positiva para a tese do petróleo, aumentamos as nossas projeções diante da nossa visão otimista sobre a companhia.

Revisando as estimativas para 2023

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Revisamos nossas expectativas de EBITDA em +10% para este ano, fruto de maiores sinergias entre as suas operações, com produção de petróleo crescente e maior eficiência nos custos e capex, colocando uma premissa de petróleo Brent neutra para este ano.

Caso o petróleo venha a performar bem em 2023, a companhia irá ter ganhos de alavancagem operacional ainda maiores, reduzindo o custo de extração consolidado e aumentando a produção, o que resulta em maior geração de caixa.

Pronta para crescer!

A Prio já passou a visão para o mercado que este ano de 2023 será ainda melhor organicamente nas suas operações, mas podemos enxergar crescimento também de forma inorgânica. A companhia está com ótima posição de alavancagem (abaixo de 1x DIV.LIQ/EBITDA), o que permite novas aquisições sem acessar o mercado de ações.

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O campo que pode virar um novo alvo da companhia é o Parque das Conchas, além de Pelegrino como segunda opção. Mesmo se nada disso for concretizado, a companhia poderá devolver muito valor gerado aos seus acionistas com um pagamento de dividendos agressivo ou programa de recompra de ações.

Na sua tese de investimentos em campos maduros, a Prio considera que os novos projetos possam gerar uma taxa interna de retorno mínima de 20%, a partir de um preço do petróleo estimado entre US$ 50 e US$ 60 dólares, o que dá liberdade para a companhia crescer de forma racional e sem comprometer a sua alocação de capital, que segue disciplinada.

Mais upside (fora do preço)

Os investidores devem aguardar as novas revisões de expectativa pelos analistas nas ações da Prio: recentemente, houve o anúncio da incorporação da Dommo (a antiga OGX de Eike Batista) pela companhia e há comentários sobre novas aquisições de campos de petróleo, além do programa de revitalização do campo de Frade e o começo da produção do campo de Wahoo no futuro.

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Mesmo com um desempenho forte no ano passado, a Prio é negociada a 3x EBITDA para 2023, se tornando uma das teses mais baratas e atrativas da bolsa, com argumentos de crescimento em 2023 e 2024, sendo menos dependente do preço do barril de petróleo, incorporando somente as sinergias operacionais e crescimentos a serem contratados. Podemos nos surpreender ainda mais neste ano.

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