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Marilia Fontes, sócia-fundadora da Nord Research e colunista do E-Investidor

Marilia Fontes

Tudo sobre Renda Fixa

Marilia Fontes é sócia-fundadora da Nord Research e possui 12 anos de experiência de mercado financeiro. Trabalhou como gestora de renda fixa e câmbio em gestoras como Itaú, Mauá e Kondor, em fundos de até R$ 2 bilhões, com operações nacionais e internacionais. Na Empiricus, ela foi a analista fundadora e responsável pelos relatórios: Tesouro Empiricus e Empiricus Renda Fixa. Marilia é mestre em Economia pelo Insper e autora do livro “Renda Fixa NÃO é fixa!”
Twitter: @mariliadf2

Escreve na terceira sexta-feira de cada mês

Marilia Fontes

COE é renda fixa? Entenda quando ele vale a pena

Descubra como funciona um COE e suas possibilidades de investimento

24/06/2022, 7:56
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COE é renda fixa? Entenda quando ele vale a pena
O COE é um instrumento que permite abrigar diferentes aplicações financeiras em um pacote estruturado.(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
  • Oficialmente, o COE é considerado um produto de renda fixa, pois, para o banco emissor, ele funciona como um instrumento de captação de recursos
  • O COE é uma operação estruturada que usa a rentabilidade da renda fixa para garantir seu capital principal e mais uma estrutura (geralmente com opções) para fazer uma aposta qualquer
  • Vale notar também que o COE não é protegido pelo FGC

Hoje escolhi falar sobre o Certificado de Operações Estruturadas (COE), que gera muitas dúvidas, mas, ao mesmo tempo, muito interesse por parte dos leitores.

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Recebo uma série de perguntas sobre se o COE X vale a pena, se o Y é uma boa oportunidade. Todas essas perguntas partem do pressuposto de que o COE é um produto de renda fixa e eu, como especialista de renda fixa, deveria ter uma opinião sobre ele.

Mas isso não é inteiramente verdade, e aqui explicarei por que com mais detalhes.

Oficialmente, o COE é considerado um produto de renda fixa, pois, para o banco emissor ele funciona como um instrumento de captação de recursos, como o CDB, a LCI e a LCA. Ou seja, o banco capta esses recursos e os utiliza para novos empréstimos.

Mas, para o investidor, o COE não é um CDB, pois o retorno dele não é definido antecipadamente. Ele não rende 105% do CDI — nem 10% —, como alguns CDBs que encontramos nos bancos. O retorno dependerá do resultado de uma APOSTA que aquele COE específico vai se propor a fazer.

Por exemplo, saiu há um tempo o COE da Apple. Nele, você recebia ao fim do período do empréstimo o seu dinheiro investido mais a performance da ação da Apple. Se a Apple ficasse parada, você acabaria recebendo apenas o dinheiro investido, sem nenhuma rentabilidade adicional, nem o CDI do período. Se subisse, você receberia o retorno da ação até um teto escolhido.

Mas como os bancos fazem para proporcionar esse “capital protegido” mais um possível ganho?

Em 90% dos casos, o que estará embutido no COE serão opções somadas à renda fixa.

Imagine que você quer investir R$ 100 em um COE da Apple com vencimento para daqui a um ano. Ao fim desse período, ele terá que lhe devolver, no mínimo, seus R$ 100. Para isso acontecer, dá-se o seguinte: uma parte do valor é destinado a compra de uma call (opção de compra) de Apple, e o restante é alocado em renda fixa.

Digamos que o juro de um prefixado para o período seja de 11,1% no ano. Então, o banco que estrutura o COE investe R$ 90 nela e, depois desse período, sabe que terá os mesmos R$ 100 e poderá devolver para você o seu capital investido. Com os R$ 10 que sobraram, ele compra a call de Apple e, se ela subir 10%, você ganha 5% desse rendimento.

Assim, no vencimento, você terá obrigatoriamente seus R$ 100 investidos de volta — por conta da valorização do prefixado — mais a rentabilidade da opção da Apple.

“Nossa, Marília, eu não sabia que tinha opções dentro de um produto de renda fixa!”

Pois é, meu caro, mas tem.

Agora eu te pergunto: se o banco vai pegar o seu dinheiro, investir uma parte dele em renda fixa e vai utilizar o resto para fazer uma aposta qualquer (certamente cobrando também suas taxas e spreads no meio do caminho), não seria muito melhor se você mesmo escolhesse a aposta que quer realizar?

Não seria melhor então comprar uma opção ou investir em uma aposta na qual você realmente tem muita convicção e acha que tem alta probabilidade de acontecer?

É claro que temos COEs com apostas interessantes. Mas certamente não são todos — diria inclusive que é a minoria.

Além disso, muito bancos emissores de COE, cobram taxas bem altas para te proporcionar essa estrutura. Por isso, além de você só usar ela para coisas que realmente quer fazer, é importante que só utilize ela em casos que você diretamente não conseguiria viabilizar essa aposta. Opções de ações internacionais, por exemplo, não são de fácil acesso para o investidor pessoa física, então pode valer a pena. Mas opções de Ibovespa já são de fácil acesso, e mais baratas se feitas diretamente.

Mas lembre-se: o COE é uma operação estruturada que usa a rentabilidade da renda fixa para garantir seu capital principal e mais uma estrutura (geralmente com opções) para fazer uma aposta qualquer. E isso não é renda fixa nem aqui nem na China!

Sem contar que você corre o risco de calote do banco emissor. Como ele usa seus recursos em empréstimos, se ele quebrar, não te devolverá o montante principal.

Vale notar também que o COE não é protegido pelo FGC. Ou seja, se o banco não pagar, abraço! Diferente de um CDB.

Por fim, a tributação do COE segue a tabela regressiva do IR para renda fixa.

Bom, agora você já sabe. Quando um COE for oferecido a você, pergunte ao seu gerente qual é a APOSTA que ele está fazendo. Depois disso, pergunte a você mesmo: eu quero realmente fazer essa aposta? Por último, analise o banco emissor e tenha certeza de que ele é seguro.

Um abraço,

Marília Fontes

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