• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

O fim dos juros baixos no mundo. A sua carteira está preparada?

Ritmo acelerado de vacinação nos EUA alerta para um risco real de sobreaquecimento da economia e inflação

Por Marilia Fontes

05/03/2021 | 7:21 Atualização: 05/03/2021 | 12:04

Receba esta Coluna no seu e-mail
Curva de juros ascendente (Foto: Evanto Elements)
Curva de juros ascendente (Foto: Evanto Elements)

Em 2008, estourou nos Estados Unidos uma crise financeira brutal, que contaminou a economia do mundo todo. O juro americano foi reduzido a zero e mesmo assim a economia rumava para uma grande depressão.

Leia mais:
  • A Selic vai subir em março?
  • O que é dominância fiscal e o que ela tem a ver com os seus investimentos
  • Como a autonomia do BC pode ajudar os investimentos
Cotações
02/11/2025 1h56 (delay 15min)
Câmbio
02/11/2025 1h56 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Como reação à crise, o Federal Reserve inventou um programa de estímulos monetários jamais visto: o Quantitative Easyning, ou QE para os íntimos.

O QE era basicamente um programa de recompra de títulos do governo americano e títulos de crédito securitizados. Essa recompra comprimia as taxas da curva de juros de prazos mais longos, assim como provia liquidez ao mercado de crédito público e privado.

Publicidade

O resultado dessa política de compressão generalizada de taxas foi a valorização nos preços dos ativos, aumento de confiança, liquidez brutal no sistema financeiro e busca por investimentos mais arriscados.

A melhora também transbordou para a economia real, mas em forma de uma recuperação lenta, desigual e frágil. Ao contrário do que muitos economistas alertaram, a impressão monetária e aquecimento da atividade não gerou nenhuma inflação. E o início da retirada dos estímulos jogou a economia de volta para baixo.

Esta era a realidade do mundo até o ano passado: estímulos, crescimento baixo, liquidez global, queda de juros e alta nos preços dos ativos.

Mas em 2020 algo mudou! Chega no mundo a maior e mais cruel pandemia da história. Países inteiros foram obrigados a fecharem suas economias para proteger a população. Cadeias produtivas foram quebradas, empregos foram exterminados, saúde se tornou uma barreira.

Publicidade

O mercado rapidamente entrou em modo “pânico”, se livrando de todos os ativos de risco, frente a incerteza de não saber no que aquilo tudo iria dar. Ações viraram pó, circuit breakers entraram no jogo, moedas emergentes se desvalorizaram e o crédito secou.

Diante de um novo cenário desafiador, e novamente sem espaço algum para política monetária estimulativa, o governo americano decidiu atacar a crise de uma forma diferente: através de uma expansão fiscal sem precedentes.

Dois trilhões foram injetados na economia e, dentre outras formas, tivemos vouchers diretamente transferidos aos mais necessitados. Isso mudou tudo!

Essa foi a primeira vez que vimos um pacote fiscal tão amplo e relevante. Até então, os recursos dos QEs iam para os detentores de títulos públicos e privados, ou seja, para os poupadores. Valorizar o patrimônio dos poupadores não gerou mais consumo de forma consistente, afinal, quem já tem recursos não vai aumentar tanto seu nível de gasto.

Publicidade

Já o estímulo fiscal teve um efeito diferente. O dinheiro foi transferido diretamente para a mão da população de baixa renda. População essa que tem um consumo proporcionalmente maior em relação à renda.

Aí estava a grande diferença! O estímulo monetário beneficiou os mais ricos, enquanto o fiscal beneficiou os mais necessitados.

O resultado dessa política também se mostrou bem diferente. Observamos, nos dados, a mais rápida recuperação econômica já vista na história. Enquanto em 2008 o desemprego demorou 10 anos para retornar a níveis pré-crise, as estimativas para o retorno dos EUA ao nível de desemprego anterior giram em torno de apenas 2 anos. Dados de produção industrial, vendas no varejo e PIB mostram níveis impressionantes de atividade.

Além disso, o novo governo de Joe Biden pressionou o Congresso a aprovar um novo pacote de 1,9 trilhão de dólares. Novos vouchers serão distribuídos em cima de uma economia já em recuperação. Somado a isso teremos nos próximos meses a finalização da vacinação em massa com o retorno da população à normalidade.

Publicidade

Temos um risco real de sobreaquecimento da economia e inflação!

Não diria que o cenário esperado é de hiperinflação. Mas o risco de alta nos preços irá obrigar o Fed a retirar os estímulos monetários e reverter a compra de títulos. Ou seja, exatamente o que mantinha as taxas de juros longos em patamares artificialmente baixos.

O próprio risco inflacionário já seria o suficiente para levar o mercado a pedir mais prêmio nessas curvas de juros, fato esse que já está acontecendo. Desde a vitória de Biden, e de seu programa agressivo de estímulos, estamos vendo os juros americanos de 10 anos subirem.

Após 40 anos de tendência cadente da taxa de juros considerada “livre de risco” no mercado mundial, podemos finalmente estar diante de uma reversão. Vale lembrar que a queda dos juros trouxe diversos efeitos colaterais para a economia e os mercados: busca por ativos de risco, aumento de investidores no mercado, empreendedorismo de fé, múltiplos esticados, liquidez, e o mais importante de todos: alavancagem!

Publicidade

É preciso estar muito atento à possibilidade de reversão deste cenário. Podemos entrar em um mercado que é diferente do que todos os gestores recentes já vivenciaram. E você, como investidor, deve se perguntar: será que a minha carteira está preparada para isso?

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Inflação
  • Juros
  • Taxa Selic

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    O tempo em que a Bolsa falava (muito) alto — e com gestos: as incríveis histórias de 110 anos do pregão viva-voz

  • 2

    Ações do Bradesco (BBDC4) caem forte na Bolsa após resultados do 3T25 e presidente do banco diz: “Não é retrato do balanço”; veja a explicação

  • 3

    Auren (AURE3) completa 1 ano da compra da AES; MP do setor elétrico muda expectativas para dividendos?

  • 4

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

  • 5

    Reforma tributária pode encarecer aluguel: veja como IBS e CBS vão alterar contratos

Publicidade

Quer ler as Colunas de Marilia Fontes em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Imagem principal sobre o 4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Logo E-Investidor
4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Imagem principal sobre o Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Imagem principal sobre o O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Logo E-Investidor
O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Imagem principal sobre o Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Logo E-Investidor
Bancos podem começar a encerrar várias contas; entenda o motivo
Imagem principal sobre o Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Logo E-Investidor
Como sacar o benefício com o cartão do INSS em agências e correspondentes
Últimas: Colunas
O sistema cria o vício e depois pergunta de quem é a culpa
Ana Paula Hornos
O sistema cria o vício e depois pergunta de quem é a culpa

A pressão emocional sobre jovens e crianças em um sistema que lucra com a vulnerabilidade e culpabilização das vítimas

01/11/2025 | 12h00 | Por Ana Paula Hornos
O Douro é o novo destino para quem busca luxo com alma
Valéria Bretas
O Douro é o novo destino para quem busca luxo com alma

O roteiro começa no Porto, com uma parada estratégica para comer, andar pela Ribeira, dormir com conforto e embarcar na viagem de trem mais bonita do país até a quinta de Ventozelo

31/10/2025 | 14h05 | Por Valéria Bretas
Como ter uma casa, um carro, uma moto e dinheiro investido ganhando R$ 2.800
Fabrizio Gueratto
Como ter uma casa, um carro, uma moto e dinheiro investido ganhando R$ 2.800

A verdadeira liberdade financeira nasce do comportamento, da disciplina de gastar menos, da paciência de investir e da coragem de adiar o prazer imediato

30/10/2025 | 19h45 | Por Fabrizio Gueratto
Fundos de ações superam Ibovespa em 2025, mas ainda perdem da renda fixa no longo prazo
Einar Rivero
Fundos de ações superam Ibovespa em 2025, mas ainda perdem da renda fixa no longo prazo

Levantamento mostra que a mediana dos fundos de ações teve alta de 22,13% em 12 meses, superando o Ibovespa e marcando a recuperação parcial da gestão ativa no Brasil

29/10/2025 | 14h10 | Por Einar Rivero

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador