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Colunista

Brasil: não há jeitinho para a inovação tecnológica

Interesse do governo brasileiro, do atual e dos anteriores, em investimentos de tecnologia, é mínimo

Por Thiago de Aragão

24/11/2021 | 8:18 Atualização: 24/11/2021 | 8:19

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CEITEC poderia colocar o Brasil no mapa do debate de chips semicondutores. Foto: Denny Cesare/Estadão
CEITEC poderia colocar o Brasil no mapa do debate de chips semicondutores. Foto: Denny Cesare/Estadão

Nas relações internacionais, não existe atalho para buscar status ou garantir um assento na mesa lado a lado com as grandes nações influenciadoras. A coesão, a frieza, a tecnicidade e o abandono das paixões e reações emotivas são ingredientes obrigatórios no complexo jogo da diplomacia internacional. Quem fica ofendido com outro, não é considerado “player” de primeiro nível.

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O Brasil busca, há décadas, um papel na diplomacia internacional mais proeminente do que jamais teve. Não me leve a mal, o País é sim uma potência regional, mas está longe de ser uma potência global. Muito disso se deve ao fato de não termos foco, ou simplesmente, à eterna confusão entre políticas de governo e políticas de Estado.

Desde 1945, o Brasil luta timidamente por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Nos anos 2000, abraçamos o surreal BRICS, uma forçação de barra no anseio de criar um grupo relevante, onde, na prática, o melhor resultado foi garantir reuniões bilaterais entre seus membros, ainda que anualmente. O comércio entre Brasil e China, Brasil e Rússia etc, poderia ocorrer da mesma forma sem os BRICS. Recentemente, buscamos um lugar na OCDE e até mesmo na OTAN.

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A relevância de um país na política internacional surge pela leitura detalhada do ambiente geopolítico global. Sabemos que as tensões entre EUA (e seus aliados) e China é o principal tema, com uma multitude de variantes. Entre essas variantes, temos questões geopolíticas claras (mar do sul da China, Taiwan etc), os Direitos Humanos, comerciais, financeiros, propriedade intelectual e tecnológia.

O embate tecnológico entre as duas potências envolve não só a busca pela primazia em Inteligência Artificial, Computação Quântica, Armas Eletromagnéticas e Planadores Hipersônicos, mas pelo acesso e controle a itens necessários para o desenvolvimento de todo o resto, como, por exemplo, chips semicondutores.

Não é mistério para ninguém que o mundo sofre uma crise de fornecimento de chips semicondutores, com forte tendência de piora nos próximos anos. A crise avançará fortemente em 2022, enquanto uma das principais fornecedoras de chips semicondutores no mundo, a taiwanesa TSMC, se vê exatamente num ponto central onde poderá surgir, nos próximos , um confronto militar.

Onde entra o Brasil nisso tudo? Calma, não quero argumentar que o Brasil poderia ser uma alternativa à crise de chips semicondutores no mundo. O fato de o governo brasileiro estar liquidando o CEITEC (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada) é um exemplo da não compreensão do básico do básico dos grandes temas que movimentam o mundo hoje.

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O CEITEC, por exemplo, com o mínimo de investimento inteligente ou até mesmo via uma parceria com alguma empresa norte-americana especializada, poderia colocar o Brasil (mesmo que perifericamente) no mapa do debate de chips semicondutores.

A empresa foi mal utilizada no passado? Sim. Poderia ser bem utilizada no futuro? Claro. E, dentro do eterno desejo de se colocar no epicentro de conversas estratégicas no mundo, a oportunidade existe, mas o fato de exigir um esforço mínimo faz com que ninguém no governo e no Congresso se interesse em pensar como se poderia inserir o Brasil no mapa de um produto desejado e necessário globalmente.

O interesse do governo brasileiro, o atual e os anteriores, em investimentos de pesquisa e tecnologia, é mínimo. Não há interesse amplo do meio político, imprensa ou formadores de opinião em pressionar os tomadores de decisão para que o Brasil amplie e invista em pesquisas tecnológicas.

Certamente, nosso País possui ilhas de excelência, como São José dos Campos, Embrapa, Butantã, Fiocruz entre outras. Porém, há pouco estímulo do governo em alinhar incentivos ao desenvolvimento tecnológico e sua gana de se colocar nos círculos relevantes da geopolítica global é quase zero.

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O Brasil possui alguns poucos mecanismos de incentivos, como o PADIS – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays. O PADIS, existente desde 2007, “objetiva fomentar a implantação no país de empresas que exerçam as atividades de concepção, desenvolvimento, projeto e fabricação de dispositivos semicondutores e de displays (mostradores de informação).”

Pois bem, não precisa ser um gênio para pensar: “o mundo vive uma crise sem precedentes na área de semicondutores. Eu tenho um programa de apoio ao desenvolvimento da indústria de semicondutores que está válido até janeiro de 2022. Renovo ou não?”

O PADIS se encerra em janeiro de 2022. Existem alguns projetos de lei que buscam ampliar esse programa, entre eles o PL 3042/2021, do deputado Vitor Lippi (PSDB/SP), que almeja expandir o PADIS até 2029. Estamos em novembro de 2021, esse tema não é tratado como prioridade, não há movimentação clara por parte do governo e o programa já tem data para acabar.

Ser relevante globalmente depende de esforços próprios e contínuos. Claro que um presidente americano pode pedir para nos colocarem na OCDE ou patrocinar uma entrada na OTAN. Isso é bacana e válido também. No entanto, estar atento ao que ocorre no mundo, entender a dinâmica básica de oferta e demanda e enxergar que a inovação tecnológica é o grande combustível das disputas geopolíticas globais é o básico do básico.

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