• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Lula e Bolsonaro: o limbo da política externa

Lula e Bolsonaro têm características eficazes na política doméstica, mas no exterior devem passar por refino

Por Thiago de Aragão

26/10/2022 | 8:42 Atualização: 26/10/2022 | 10:13

Receba esta Coluna no seu e-mail
Lula e Bolsonaro disputam corrida presidencial. Foto: AP Photos
Lula e Bolsonaro disputam corrida presidencial. Foto: AP Photos

É comum o tema de política externa não ser levado a sério por eleitores ou lideranças políticas durante o período eleitoral. Afinal, o Brasil não tem tradição de engajamento social em temas de política externa, apesar de contar com um dos serviços diplomáticos mais sofisticados e bem-preparados do mundo, o Itamaraty.

Leia mais:
  • Lula ou Bolsonaro: Levante aponta ações com potencial de ganhos
  • Como o mercado reagiu ao debate entre Lula e Bolsonaro
  • As consequências da reeleição de Xi Jinping para o mercado
Cotações
14/12/2025 7h13 (delay 15min)
Câmbio
14/12/2025 7h13 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Mesmo com a existência do Itamaraty, uma andorinha só não faz verão. Cabe a cada chefe do Executivo eleito definir diretrizes básicas de inserção global e apontar qual o papel que ele espera que o país tenha nos anos subsequentes a sua eleição.

Infelizmente, não temos tido presidentes com fluência suficiente em política externa, ou até mesmo conhecimento básico sobre os impactos diretos e indiretos, positivos ou negativos gerados a partir das interações com outros chefes de estado.

Publicidade

No domingo, teremos a definição da eleição presidencial brasileira. Lula ou Bolsonaro disputam a o cargo. No entanto, já sabemos que, sem um auxílio profissional, não ideológico e eficiente, a grande possibilidade é termos uma política externa fraca, sem firmeza, seja com qualquer um deles.

Lula demonstrou nos seus governos anteriores que a “direção” da sua política externa era movida pelos interesses e apreços do Partido dos Trabalhadores. Enquanto o ex-presidente tentava passar uma imagem de pragmatismo na economia, a política externa era recheada de clichês no relacionamento com Cuba, Venezuela, Evo Morales, Kircheners etc.

A sensação de que o Brasil atingia uma espécie de liderança regional era deceptiva. Como matéria paga em jornais, a influência brasileira nos diversos países da região não aparecia forjada pela narrativa, valores ou poderio nacional, mas pelas benesses e empréstimos subsidiados oriundos do BNDES, por exemplo. Liderança comprada não se sustenta, a não ser que o saco seja sem fundo, como na relação da China com vários países da região.

Lula era visto por Obama como “o cara” e foi celebrado por vários líderes globais. O objetivo macro do Brasil no campo da política externa era, ao mesmo tempo, valoroso e inatingível: uma cadeira de membro permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Publicidade

Aliás, esse objetivo é fantástico, pois o sentimento de propósito na busca do inalcançável mantém a máquina girando e oferece sentido no despertar de mais um dia (mais ou menos como os objetivos macros da política externa argentina de controle das Malvinas ou, de forma ainda mais surreal, da “Antártida” Argentina).

Obviamente a política externa de Lula não era apenas centrada na busca pelo lugar no Conselho de Segurança ou no fortalecimento da amizade com vizinhos por meio da carteira aberta.

Como disse, a qualidade dos nossos diplomatas gera inúmeros microcosmos de excelência pelo mundo, o que eleva a percepção positiva em relação ao Brasil. Isso ocorre apesar da política externa do presidente em exercício.

Caso Bolsonaro saia vencedor, espero que Carlos França siga à frente do leme do Itamaraty. Após alguns anos sem Ministro de Relações Exteriores (no início de seu mandato), Bolsonaro nomeou corretamente Carlos França para a função.

Publicidade

Mesmo assim, a característica de Bolsonaro como presidente não inclui o interesse ou a leitura do papel do Brasil no mundo. Alianças cristãs com a Hungria não contam, pois não fazem sentido para brasileiros ou húngaros.

O que realmente conta é como Brasil se posiciona no meio de um ambiente de tensão crescente entre as duas superpotências globais. Somos demasiados passageiros das decisões internacionais alheias para mantermos picuinhas com Joe Biden porque ele é do Partido Democrata, ou com Xi Jinping porque ele é do Partido Comunista.

Na política externa não há espaço para a esquizofrenia política tão comum na política doméstica. Por isso, a compreensão por parte do Executivo sobre tudo o que acontece em Pequim e em Washington é tão importante quanto o monitoramento legislativo feito em Brasília.

Para que o Brasil tenha um governo com posicionamento mais sofisticado no campo da política externa, temos de elevar as vozes que falam e escrevem sobre o tema. O CEBRI — Centro Brasileiro de Relações Internacionais — merece atenção do Parlamento e do Executivo, assim como especialistas espalhados pelo país.

Publicidade

Tanto Lula como Bolsonaro possuem características pessoais peculiares. Essas características se mostraram eficazes na política doméstica, tanto que cada um possui um volume alto de intenção de votos (apesar de serem igualmente rejeitados). Na política externa, as características dos dois precisam passar por um refino guiado e liderado pelo Itamaraty, por formadores de opinião e, acima de tudo, pelas circunstancias globais.

O mundo está mudando de uma forma que afetará a tudo e a todos pelos próximos 50 anos. Como falei, nosso costume de sermos passageiros das decisões alheias não condiz com as urgências que já estão aí dentro do contexto geopolítico.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Brasil
  • Economia
  • Eleições
  • Jair Bolsonaro
  • Lula

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Fundo de pensão que investiu R$ 50 milhões em FII do Master e desvalorizou 78% se posiciona sobre o caso

  • 2

    MP do agro promete alívio ao Banco do Brasil; será o início da virada em 2026?

  • 3

    13º salário 2025: segunda parcela cai até dia 19; veja quanto você vai receber na calculadora do E-Investidor

  • 4

    Os melhores cartões de crédito para viagens internacionais: compare custos e vantagens de mais de 80 opções

  • 5

    Ibovespa hoje: Hapvida (HAPV3) lidera altas e Vivara (VIVA3) sobe com troca de CEO; Cosan (CSAN3) cai 2%

Publicidade

Quer ler as Colunas de Thiago de Aragão em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como solicitar a aposentadoria por incapacidade permanente pelo Meu INSS
Logo E-Investidor
Como solicitar a aposentadoria por incapacidade permanente pelo Meu INSS
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: este foi o estado com mais vencedores da história
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: este foi o estado com mais vencedores da história
Imagem principal sobre o Lotofácil 3561: PRÊMIO DE R$ 1,8 MILHÃO HOJE (12); veja novo horário
Logo E-Investidor
Lotofácil 3561: PRÊMIO DE R$ 1,8 MILHÃO HOJE (12); veja novo horário
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: o que é um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: o que é um bolão?
Imagem principal sobre o Cidades de Minas Gerais recebem mutirões do INSS neste final de semana; entenda
Logo E-Investidor
Cidades de Minas Gerais recebem mutirões do INSS neste final de semana; entenda
Imagem principal sobre o Aposentadoria por incapacidade permanente: como funciona a avaliação médica?
Logo E-Investidor
Aposentadoria por incapacidade permanente: como funciona a avaliação médica?
Imagem principal sobre o Quem não pode voltar à sua função no trabalho é aposentado automaticamente?
Logo E-Investidor
Quem não pode voltar à sua função no trabalho é aposentado automaticamente?
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: veja os estados que tiveram mais ganhadores
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: veja os estados que tiveram mais ganhadores
Últimas: Colunas
Deserdação e abandono afetivo: o novo impasse jurídico da herança no Brasil
Samir Choaib
Deserdação e abandono afetivo: o novo impasse jurídico da herança no Brasil

Cresce a pressão social por ampliar as hipóteses de exclusão de herdeiros, enquanto tribunais lidam com o avanço de conflitos familiares marcados por omissão, silêncio e ruptura

14/12/2025 | 06h30 | Por Samir Choaib
Natal não deveria doer no seu bolso e nem no coração
Ana Paula Hornos
Natal não deveria doer no seu bolso e nem no coração

Entre expectativas, consumo e culpas, dezembro vira um teste silencioso de afeto, sucesso e generosidade que muita gente paga caro para tentar passar

13/12/2025 | 06h30 | Por Ana Paula Hornos
Cripto mais seguro: o que a nova regulação do BC muda para quem investe
Fabricio Tota
Cripto mais seguro: o que a nova regulação do BC muda para quem investe

Resolução 520 do BC torna obrigatória a segregação patrimonial e a prova de reservas — pilares que reduzem riscos e elevam o padrão de segurança das plataformas

12/12/2025 | 16h58 | Por Fabricio Tota
112 sonhos investidos: o que 2025 ensinou sobre empreender no Brasil
Carol Paiffer
112 sonhos investidos: o que 2025 ensinou sobre empreender no Brasil

Investir em pessoas é apostar no futuro, e isso exige coragem, método e propósito

12/12/2025 | 14h17 | Por Carol Paiffer

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador