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Thiago de Aragão

O olhar do mercado internacional

Thiago de Aragão é diretor de estratégia da Arko Advice e assessora diretamente dezenas de fundos estrangeiros sobre investimentos no Brasil e Argentina. Sociólogo, mestre em Relações Internacionais pela SAIS Johns Hopkins University e Pesquisador Sênior do Center Strategic and International Studies de Washington DC, Thiago vive entre Washington DC, Nova York e Brasilia.
Twitter: @ThiagoGdeAragao

Escreve às sextas-feiras, a cada 15 dias

Thiago de Aragão

Taiwan é a Berlim do século 21; Entenda a tensão entre China e EUA

Nova tensão geopolítica pode mexer na economia global

03/08/2022, 8:00 ( atualizada: 03/08/2022, 17:21 )
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Taiwan é a Berlim do século 21; Entenda a tensão entre China e EUA
Vista da Freedom Square, em Taipei, que se tirna o centro das atenções do globo pela rixa entre China e EUA. (Foto: Envato Elements)
  • A China vive um momento delicado na sua economia. O crescimento econômico desse ano ficará bem abaixo do esperado
  • Nesse momento, temos mais de 120 milhões de chineses em lockdown, afetando diretamente a produção industrial do país
  • Esse nacionalismo chinês tende a se centrar em cima de Taiwan, considerada pelo governo de Pequim uma província rebelde e parte indissolúvel

A visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, a Taiwan traz muitas perguntas e algumas certezas em relação às tensões entre China e EUA. Em primeiro lugar, a China se posicionou exageradamente agressiva diante dessa visita. Contrastando com outras visitas de altas autoridades americanas à ilha, o governo chinês aumentou de forma considerável o tom das ameaças contra os EUA. Essas ameaças, que eram de certa forma esperadas, nos trazem novos elementos de análise:

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1. A China vive um momento delicado na sua economia. O crescimento desse ano ficará bem abaixo do esperado – por volta dos 4.5% –, fazendo com que 2022 seja um dos piores anos das últimas décadas.

2. Xi Jinping começa a abandonar a linha retórica de “capitalismo chinês”, e volta a focar pesadamente na propaganda ideológica, bem como na propagação da educação marxista nas escolas, universidades e empresas.

3. Essa compensação – maior educação social e ideológica e menos prosperidade econômica – é típica de países que enxergam uma dificuldade econômica adiante e já começam a criar um plano forçado de contingência.

4. A dificuldade econômica chinesa possui inúmeros fatores. Entre eles, destacamos a pandemia global, que afetou não só a produção interna, mas o consumo externo. Posteriormente, a política de “Covid-zero” faz com que a produção industrial chinesa fique capenga e não funcione bem. Isso porque a produção é descentralizada, com componentes sendo produzidos em locais diferentes da montagem final. Se uma dessas cidades se encontra em lockdown, por conta do “Covid-zero”, a produção para.

5. Nesse momento, temos mais de 120 milhões de chineses em lockdown, afetando diretamente a produção industrial do país.

6. Além disso, as tensões com os EUA, iniciadas logo antes da pandemia, fizeram com que muitas empresas americanas começassem a buscar outro país para sua produção. Isso afetou, embora de forma não substancial, a produção chinesa.

7. 2022 é o ano do Congresso do Partido Comunista Chinês. Esse encontro ocorre a cada cinco anos e serve para eleger o novo líder máximo do partido. De forma inédita desde Mao Tse Tung, Xi Jinping será coroado pela terceira vez seguida o líder máximo, colocando-o num pedestal jamais alcançado por outro líder.

Quando enxergamos um ambiente de dificuldade econômica, por mais incipiente que seja, aliado a um foco maior no controle social, podemos identificar também, com certa facilidade, o crescimento da promoção do nacionalismo por parte do governo. Esse nacionalismo chinês tende a se centrar em cima de Taiwan, considerada pelo governo de Pequim uma província rebelde e parte indissolúvel da China continental.

Naturalmente, os Estados Unidos não enxergam dessa forma. Por mais que nas últimas décadas o governo americano tenha adotado uma política ambígua proposital em relação à Taiwan — sem reconhecer sua independência, porém sem abrir mão do reconhecimento de sua soberania –, a situação mudou muito nos últimos anos.

Xi Jinping vem aumentando consideravelmente as provocações contra Taiwan por meio de incursões aéreas e forte presença naval no estreito de Taiwan. Por outro lado, os americanos fazem o mesmo, já que mantêm a promessa de proteção à ilha no caso de um ataque chinês. Essa proteção americana, aliada à narrativa de Washington sobre a soberania taiwanesa, é justamente o que vem esgotando a paciência de Xi. Se antigamente, os governos de Hu Jintao, Wen Jiabao e do próprio Xi Jinping toleravam essa postura americana em nome das relações comerciais e diplomáticas saudáveis com os EUA, isso não existe mais.

A viagem de Nancy Pelosi ocorre poucas semanas após a reunião da Otan em Madrid, onde o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, surpreendeu a todos (não presentes, claro) ao afirmar que a China é a principal ameaça ao Ocidente. A Rússia, verdadeira raison d’etre da Otan, foi relegada a uma ameaça regional, ficando com a China o título de ameaça global. Naturalmente, o governo chinês não gostou nem um pouco desse reposicionamento da Otan, nem do convite feito pela organização ao Japão e à Coreia do Sul como observadores.

A nova postura da Otan e, naturalmente, dos EUA, acabou por empurrar a China para mais perto da Rússia, desenhando uma nova aliança opositora à Otan e a seus aliados. Em cima disso, o posicionamento da organização e dos EUA justificam, internamente, a posição nacionalista de Xi Jinping, trazendo Taiwan para o centro dessa tensão.

A visita de Nancy Pelosi pode concretizar uma nova fase nessa “Guerra Fria 2.0”. Dificilmente a China irá adiante com uma invasão a curto-prazo, porém certamente aumentará as ações provocatórias contra Taiwan. Caso os EUA respondam à altura, teremos uma escalada na tensão entre os dois grandes blocos, levando a um ambiente de maior instabilidade global.

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