- Entre as dez casas de apostas analisadas, oito aceitam depósitos feitos por meio de carteiras digitais
- Boleto bancário são aceitos em apenas quatro sites de apostas.
- Somente duas casas aceitam pagamento com cartão de crédito
Desde seu lançamento, em outubro de 2020, o Pix já registrou mais de 114 milhões de chaves por CPF no Banco Central (BC). Graças à agilidade e inexistência de taxas por transação, o meio de pagamento logo se tornou o queridinho dos brasileiros para fazer compras, pagar boletos e… efetuar apostas em casas de jogos. O levantamento é da consultoria GMattos de Pagamentos.
Leia também
A empresa detectou no estudo, realizado com dez casas de aposta on-line que operam no Brasil, que o Pix é a forma de pagamento mais aceita entre elas — a única a ser unanimidade. Só no primeiro trimestre de 2023, o segmento de apostas movimentou US$ 2,7 bilhões no País, segundo dados do BC.
O Pix, por sua vez, registrou em 2 anos 28,5 bilhões de transações e é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A velocidade com que se verifica a liquidez do pagamento de um apostador é um dos pontos fortes.
Wallets na cola
Entre as dez casas de apostas analisadas, oito aceitam depósitos feitos por meio de carteiras digitais, também chamdas wallets. Eventuais taxas de conversão entre moedas são um empecilho maior para as operadores de carteiras digitais. Mas ainda apresentam vantagem frente às formas de pagamento mais tradicionais.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Para fins de comparação, depósitos realizados por boleto bancário são aceitos em apenas quatro sites de apostas. Para os cartões de crédito, o cenário é ainda menos favorável: somente duas delas disponibilizam pagamentos, por meio das principais bandeiras, Visa e Mastercard.
Vem taxação aí?
Recentemente, sites e aplicativos de apostas foram pauta nos debates relativos ao novo arcabouço fiscal. O Governo Federal estima que a taxação do segmento poderia render até R$ 15 bilhões por ano aos cofres públicos. Entre as medidas estudadas está a cobrança de 15% sobre o lucro das casas de aposta e possuir registro no País.