Comportamento

Menos de 1% em renda variável? Veja a carteira de Nathalia Arcuri

A CEO do Me Poupe! abriu o jogo e revelou suas preferências de investimentos; veja a entrevista em vídeo

Menos de 1% em renda variável? Veja a carteira de Nathalia Arcuri
Nathalia Arcuri é fundadora e CEO da Me Poupe! (Foto: MePoupe! Divulgação)
  • Nathalia Arcuri, CEO da Me Poupe!, participou do quadro Carteira de Milhões e revelou sua carteira de investimentos
  • A influenciadora disse que aplica em "pouquíssimas" ações, optando por empresas do setor de tecnologia e varejo
  • Entre as ações que compõem a sua carteira, Arcuri citou o Magazine Luiza (MGLU3)

Nathalia Arcuri, CEO da Me Poupe!, afirmou que menos de 1% da sua carteira de investimentos vai para a renda variável. Na estreia da nova websérie do E-Investidor, a Carteira de Milhões, a influenciadora diz que aplica em “pouquíssimas” ações, optando por empresas do setor de tecnologia e varejo, além das que considera disruptivas, ou seja, inovadoras em seus segmentos.

“Invisto muito mais por acreditar nas empresas do que pela relevância dentro da minha carteira. De fato, aplico só porque gosto de determinadas empresas e quero estar perto delas”, disse.

No portfólio, Arcuri carrega Magazine Luiza (MGLU3), por exemplo. Diante de um cenário mais favorável à empresa, em meio às expectativas pelo ciclo de queda dos juros, especialistas consultados pelo E-Investidor avaliam que os papéis da varejista podem engatar um movimento de alta, mas não como antes. Só para se ter ideia, em novembro de 2020, os ativos chegaram a custar R$ 27,34, contra a faixa de R$ 2,00 em que operam atualmente.

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“Comprei Magalu por acreditar pessoalmente na Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração, e no Frederico Trajano, CEO da empresa. Comprei por amizade mesmo e segue na carteira. Não desfaço de Magalu, continuo acreditando”, reforçou Arcuri.

Outros papéis citados como preferências são o da Google e da Disney, empresas consideradas disruptivas pela influenciadora. A escolha dos ativos leva em conta a confiança no propósito das companhias e no modo como elas operam. Ambas estão listadas na NYSE, a Bolsa de Valores de Nova York.

Dentro da renda variável, ela também indicou que investe em criptomoedas. Os ativos digitais, no entanto, ocupam uma fatia pequena na carteira, já que ela vê a rede blockchain como veículo de transformação social, não como uma forma de acumular mais dinheiro. “Eu tenho cripto por confiar no conceito, não por fazer trade. Acredito muito na descentralização como mecanismo de simetria social.”

Em geral, Arcuri prioriza a renda fixa, optando por proteger o patrimônio ao investir em produtos com garantia pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Caso uma instituição seja liquidada, o fundo assegura o pagamento de um limite de até R$ 250 mil para cada CPF, proteção válida para investimentos como Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).

Pensando no futuro, outra foco da influenciadora é na previdência privada, por uma questão de sucessão. “Desde muito jovem eu penso na minha morte, fiz meu primeiro seguro de vida com 18 anos de idade. Sempre foi uma preocupação minha, deixar tudo preparado para quando eu partir, e a previdência privada é um instrumento para que isso seja facilitado”.

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Entre os maiores erros em sua trajetória como investidora, a executiva cita o momento em que aplicou em um fundo de investimento considerando apenas o rendimento do produto no passado. “O fundo em que investi tinha rendido 80% no ano anterior e decidi colocar R$ 1.000 nessa aplicação. Seis meses depois, eu tinha R$ 500. Foi ali que aprendi que retorno passado não é retorno futuro, a gente precisa entender o contexto mais amplo”, diz.

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