Comportamento

Casal que prometia 300% de lucro em investimento é ouvido pela polícia

Eles podem responder por crimes contra o sistema financeiro, estelionato e crime contra a economia popular

Davi Robson Barros e Isabela Cristi Gomes Barros são suspeitos de organizar um esquema de pirâmide financeira. Foto: Instagram reprodução
  • Eles são suspeitos de organizar um esquema de pirâmide financeira que teria causado prejuízos a centenas de pessoas em Minas Gerais e em outros estados
  • De acordo com a defesa dos dois, a empresa do casal não fez pirâmide financeira e todos os clientes assinaram contratos cientes dos riscos de investir na Bolsa

Agência Brasil – A Polícia Civil interrogou nessa segunda-feira (9) o casal Davi Robson Barros, de 33 anos, e Isabela Cristi Gomes Barros, de 28, suspeitos de organizar um esquema de pirâmide financeira que teria causado prejuízos a centenas de pessoas em Minas Gerais e em outros estados. Eles foram presos na sexta-feira (6), quando já eram considerados foragidos.

De acordo com as investigações, o casal atraía pessoas através das redes sociais oferecendo serviços de investimentos em ativos na Bolsa de Valores. Levantamentos feitos pela polícia indicam que eles organizavam pelo menos doze grupos com cerca de 250 pessoas em cada aplicativo de mensagens. O casal chegava a prometer lucros de até 300% em um dos planos de negócios.

Em maio de 2021, o casal começou a atrasar os pagamentos aos investidores, e alguns deles procuraram a polícia. Em depoimento, Davi alegou que sua empresa estaria passando por dificuldades, mas que tinha a intenção de honrar as dívidas. “Pirâmide financeira é um crime contra a economia popular. Se quando ele estava angariando as vítimas ele saberia que não iria cumprir a obrigação, configura como estelionato”, afirmou o delegado Flávio Teynemy.

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O casal também se apresentava como cantores em igrejas de Minas e influenciadores digitais. Nas redes sociais, eles postavam fotos de viagens ao exterior, mansões e veículos de luxo. Eles podem responder por crimes contra o sistema financeiro, estelionato e crime contra a economia popular.

De acordo com a defesa dos dois, a empresa do casal não fez pirâmide financeira e todos os clientes assinaram contratos cientes dos riscos de investir na Bolsa.