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Comportamento

Como falar com seus filhos sobre dinheiro nestes tempos incertos

Segundo especialistas, se as crianças tiverem perguntas, os pais devem estar prontos para conversar

Por Ann Carrns, do The New York Times

14/06/2025 | 7:30 Atualização: 13/06/2025 | 11:00

(Imagem: Adobe Stock)
(Imagem: Adobe Stock)

Oscilações do mercado de ações. Inflação. Demissões de funcionários federais. Uma possível recessão.

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As crianças podem ouvir seus pais falando sobre essas coisas e não entender completamente o que está acontecendo ou como isso pode afetar as finanças da família. Se as crianças tiverem perguntas, os pais devem estar prontos para conversar, dizem os especialistas.

“Os pais são a maior influência na aprendizagem financeira dos filhos”, disse Ashley LeBaron-Black, professora assistente de vida familiar na Universidade Brigham Young.

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Aqui estão algumas dicas para ter conversas sobre dinheiro.

As crianças não prestam atenção na economia nacional, certo?

A economia dos Estados Unidos parecia estar em terreno sólido no início do ano, mas os economistas esperam que o crescimento tenha desacelerado no primeiro trimestre em meio à incerteza em torno das tarifas do presidente Donald Trump. A inflação se estabilizou, mas as tarifas ameaçadas poderiam elevar os preços novamente. Ao mesmo tempo, os altos custos de empréstimo estão pesando sobre as famílias, particularmente para a baixa renda, e mais pessoas estão atrasando o pagamento das faturas do cartão de crédito. O mercado de ações oscilou junto com as repetidas revisões de Trump sobre seus planos tarifários, e as expectativas dos consumidores para a economia nos próximos meses azedaram.

Os pais não devem presumir que seus filhos estão alheios a essas questões, disse Rebecca Maxcy, diretora e investigadora principal na iniciativa de educação financeira da Universidade de Chicago. As crianças podem não entender os detalhes, mas elas ouviram adultos discutindo sobre os preços cobrados em supermercados e restaurantes. Elas provavelmente estão ouvindo termos desconhecidos, como tarifas, seja na televisão, na internet ou nas conversas com amigos na escola. Este mês, por exemplo, reportagens discutiram o possível impacto das tarifas propostas pela administração Trump no preço e disponibilidade do novo console de videogame Nintendo Switch 2, um item de interesse para muitas crianças. “Está em todo lugar, é tão evidente, e as crianças estão ouvindo e vendo”, diz a Maxcy.

Segundo a especialista, as crianças são intuitivas e podem perceber as preocupações que seus pais têm sobre o custo de vida ou o efeito das oscilações do mercado em suas economias para aposentadoria ou faculdade.

Como posso falar sobre dinheiro sem deixar meu filho ansioso?

Se uma criança se perguntar como a família pode ser afetada por mudanças na economia, conversar sobre as preocupações pode ajudar a reduzir o medo e a confusão, afirma Maureen Kelley, terapeuta financeira certificada em Denver. “Você quer manter a honestidade, mas de forma apropriada para a idade”, diz.

Em vez de dizer que a família pode precisar cortar gastos, Kelley afima que você pode tentar usar frases como “Estamos sendo mais cuidadosos com nosso dinheiro agora” ou “Estamos ajustando como gastamos nosso dinheiro”. Os pais podem enfatizar quaisquer passos que tenham tomado para se preparar para problemas financeiros — como criar um fundo de economias para tempos difíceis, diz Deana Healy, vice-presidente de planejamento financeiro e conselhos na Ameriprise. Eles podem dizer: “Sim, as coisas talvez estejam incertas, mas aqui está o que fizemos.”

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Se seu filho perguntar o que tudo isso pode significar para sua família, pode ser um “momento primordial” para ter uma conversa porque isso tornará qualquer aperto potencial mais compreensível, afirma Maxcy. “Você pode dizer, ‘Estamos fazendo algumas mudanças’, em vez de de repente dizer ‘Não’ o tempo todo”, diz.

Maxcy recomenda evitar conversas sobre dinheiro com as crianças quando os pais estiverem estressados. Se você estiver ocupado e não estiver pronto para conversar, diga que encontrará um momento para conversar quando as coisas estiverem mais calmas. “Talvez seja melhor não ter a conversa logo depois de abrir o extrato da sua aposentadoria”, ela brincou.

Robin Gurwitch, psicóloga e professora no centro médico da Universidade Duke, recomenda abordar o assunto com as crianças mesmo que elas não perguntem, porque elas provavelmente ouviram sobre preocupações econômicas, especialmente se estiverem nas redes sociais. “Você pode dizer: ‘Há muita conversa sobre nossa economia e tarifas. Estou me perguntando o que você ouviu sobre isso'”, diz. Uma vez que os pais entendam o que a criança sabe, eles podem abordar quaisquer preocupações ou corrigir percepções erradas.

Como alguns adolescentes podem ignorar perguntas dos pais, Gurwitch diz, abordar as preocupações indiretamente pode ser uma saída. Talvez você possa perguntar: “O que seus amigos pensam sobre isso?”. Se sua filha adolescente diz que seus amigos estão preocupados em não conseguir comprar um vestido para o baile de formatura, ela provavelmente está preocupada também. Então, Gurwitch afirma que os pais podem tranquilizar a filha, dizendo que a família pode pagar por um novo vestido de baile, se for o caso ou, se o dinheiro estiver apertado, discutir o orçamento para a compra.

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A mensagem geral para as crianças deve ser: “Estamos aqui para apoiá-lo mesmo se as coisas estiverem incertas ou assustadoras”.

John Lanza, que escreveu livros sobre mesadas e finanças familiares, afirma que incluir crianças no orçamento poderia ajudar a dar-lhes algum senso de controle. “As crianças querem fazer parte da solução”, declara Lanza.

Se, por exemplo, um objetivo da casa é comer em casa na maioria das noites em vez de jantar fora, torne isso um jogo fazendo com que as crianças sugiram refeições e ajudem a cozinhá-las. E se você puder, ofereça dar às suas crianças parte das economias como mesada.

E se eu não me sentir confiante em falar sobre dinheiro?

Os pais podem sentir que precisam ter todas as respostas, mas “está tudo bem admitir que você não é um especialista”, diz Scott Rick, professor associado de marketing na escola de negócios da Universidade de Michigan, que estudou tomada de decisões financeiras.

Se seus filhos perguntarem sobre tarifas, por exemplo, e você não tiver conhecimento suficiente sobre o tópico, você pode incentivar a curiosidade deles e mostrar que está tudo bem perguntar sobre dinheiro, oferecendo-se para pesquisar o assunto com eles. “Você pode dizer: ‘Gostaria de entender melhor isso também. Podemos pesquisar juntos?'” afirma Rick.

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Alguns pais podem evitar falar sobre dinheiro com seus filhos porque sentem culpa ou vergonha sobre erros financeiros passados, diz Yanely Espinal, uma educadora financeira e autora. Mas é inteligente falar sobre dinheiro em casa cedo e frequentemente. Pesquisas sugerem que a educação dos pais durante a infância está ligada a comportamentos financeiros saudáveis em jovens adultos, particularmente o uso responsável do cartão de crédito, segundo a especialista.

Como posso iniciar conversas com meus filhos sobre dinheiro?

Você provavelmente já tem alguns recursos à mão. Simplesmente compartilhar um recibo após ir à loja, por exemplo, pode levar a conversas sobre quanto as coisas custam, afirma Cynthia Fitzthum,  especialista em educação financeira na Universidade Estadual de St. Cloud em Minnesota.

Os pais de LeBaron-Black uma vez reuniram ela e seus irmãos em torno de uma pilha de dinheiro do Monopoly (similar ao jogo Banco Imobiliário) e contaram quanto dinheiro eles ganhavam por mês. “Eu pensei, ‘Isso parece muito (dinheiro)'”, lembrou ela. Então seus pais começaram a subtrair: a quantia que gastavam com a hipoteca, gás, eletricidade e comida. No final, ainda sobrava um pouco. Mas a demonstração da realidade financeira da família foi realizada nesse jogo. As necessidades da família estavam cobertas, mas eles tinham que gastar com sabedoria.

Ler e discutir livros, incluindo aqueles não explicitamente sobre dinheiro, pode iniciar conversas sobre por que os personagens fazem as escolhas que fazem e como o dinheiro pode ter desempenhado um papel, afirma Maxcy. Para crianças pequenas, ela sugeriu o livro “A Bike Like Sergio’s” (sem edição no Brasil), sobre um menino que desesperadamente quer uma bicicleta legal.

Já Fitzthum sugere um livro para alunos do terceiro ao quinto ano, “Beatrice’s Goat” (também sem edição no Brasil), sobre uma jovem garota em Uganda que recebe uma cabra e o impacto que isso tem em sua família. Sem usar termos técnicos, ele introduz conceitos como renda, economias e até custos de oportunidade — o princípio econômico de que fazer uma escolha pode significar que você perde o benefício de fazer uma diferente.

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Kelly Li diz que decidiu escrever a série de livros “Little Economists” (chamado no Brasil de “Pequenos Economistas: Como Cuidar Bem do Seu Dinheiro”) para crianças de 3 a 8 anos depois de se tornar mãe e aprender que muitos americanos não tinham economias.

Nos Estados Unidos, o Conselho para Educação Econômica, que se concentra no ensino econômico e financeiro do jardim de infância ao ensino médio, oferece um pacote de diversão financeira gratuito (em inglês) em seu site com exercícios que as famílias podem usar em casa.

*Esta história foi originalmente publicada no The New York Times (c.2024 The New York Times Company) e distribuída por The New York Times Licensing Group. O conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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