Os Millennials, ou seja, o nascidos de 1981 a 1994, consideram o salário como o fator mais importante no emprego em que atuam. É o que aponta o Guia Salarial 2025, pesquisa realizada pela Michael Page. Além dos 75% de Millennials, o estudo mostra que essa é uma preocupação de 73% da geração Z (nascidos após 1995) também. Ao mesmo tempo, esse é um fator relevante para 60% dos Baby Boomers (nascidos antes de 1965) e 70% da geração X (nascidos de 1966 a 1980).
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O levantamento foi realizado a partir de consultas a 6,8 mil profissionais e empresas brasileiros. O estudo apontou ainda que 90% dos profissionais da geração Millenials também classificam o salário como aspecto de maior importância para aceitarem uma nova proposta de trabalho, ficando atrás apenas da geração Z (92%), superando os Baby Boomers (75%) e os respondentes da geração X (84%).
Em relação ao reconhecimento financeiro e bônus, quase metade dos Baby Boomers (49%) avaliam que esse é um dos principais fatores para se manter em uma empresa. Nas demais gerações, os números são bem semelhantes. São 47% da geração X e Millennials, respectivamente, enquanto 46% da geração Z encaram o reconhecimento financeiro como fator importante no mercado de trabalho.
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O estudo detalhou também o que cada geração consideraria como prioridade para aceitar uma proposta de trabalho nos próximos meses. Além do salário, os benefícios são relevantes para 45% dos Baby Boomers, 58% da geração X e 51% dos Millenials. A geração Z não destacou esse fator. Mas em situações em que eles são insatisfatórios com o mercado, boa parte dos profissionais indicou que já renunciaram um novo trabalho por essa razão, com a geração Z liderando a lista (74%).
“Cada geração carrega necessidades distintas que moldam a dinâmica do trabalho. A chave está em alinhar as forças de cada geração, aproveitando essa pluralidade para responder às demandas do mercado com agilidade e inteligência”, comenta Ricardo Basaglia, CEO da Michael Page no Brasil, em nota.
Também é possível perceber que a questão financeira, como o salário e benefícios, é um forte indicativo de saúde mental dos profissionais. Isso porque os Baby Boomers detectaram a remuneração não condizente com as exigências do cargo (50%) como as principais causas de estresse no trabalho. Ao mesmo tempo, 56%, 60% e 71% das gerações X, Millenials e Z acreditam no mesmo.
