- Crédito rural para pessoas físicas e crédito ao setor de energia concentram quase metade das exposições consideradas de risco médio e alto
O Banco Central divulgou nesta quinta (3) o Relatório de Estabilidade Financeira relativo ao primeiro semestre de 2022. Desta vez, o BC avaliou riscos da carteira de crédito para setores em transição para uma economia de baixo carbono e afirmou que tem aprimorado os procedimentos a serem observados nas operações relacionadas ao crédito rural.
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De acordo com o órgão, 8% da carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional estão sensíveis ao risco dessa transição para uma economia de baixo carbono, enquanto os setores de Soja, Gado de Corte e Transporte de Cargas compõem 70% da exposição ao risco.
O crédito rural para pessoas físicas e crédito ao setor de energia concentram quase metade das exposições consideradas de risco médio e alto.
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O BC afirma em seu relatório que a prática é uma tendência adotada por “diversos bancos centrais que, por meio de distintas metodologias, buscam avaliar os efeitos da mudança climática em seus sistemas financeiros”, além de medidas de caráter regulatório e de supervisão incorporadas na agenda do Banco.
Segundo o Relatório Anual do Desmatamento realizado pela Mapbiomas, entre os anos de 2020 e 2021 a perda da cobertura vegetal do Brasil cresceu 20% – ligado a isso, a pesquisa apontou a agropecuária como responsável por 97% da perda da vegetação nativa dos biomas brasileiros, com enfoque na Amazônia.
A economia de baixo carbono, por outro lado, é uma prática econômica adotada por empresas para reduzir os impactos negativos no meio ambiente com investimentos em tecnologia, por exemplo.
* Com informações da Agência Brasil
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