- O desenvolvimento de novas tecnologias deu chance para que muitas pessoas passassem a ser nômades digitais
- O termo é utilizado para definir aqueles que realizam seu trabalho em qualquer lugar do mundo de forma on-line
- Nessa hora, não é possível se esquecer das finanças pessoais, caso contrário, o sonho pode virar um pesadelo
O desenvolvimento de novas tecnologias deu chance para que muitas pessoas se tornassem nômades digitais. O termo é utilizado para definir aqueles que trabalham em qualquer lugar do mundo de forma on-line, sem precisar ir presencialmente ao local do emprego.
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A pandemia da covid-19 foi outro fator que colaborou para a aceleração mais abrangente do home office, incluindo tanto as grandes quanto as pequenas empresas de diferentes setores. A modalidade acabou se tornando popular, já que oferece praticidade sem prejudicar necessariamente a produtividade dos colaboradores.
Em um cenário como esse, muitos pensam em se tornar nômades digitais e trabalhar viajando por diferentes regiões do Brasil e do mundo. Nessa hora, não é possível se esquecer das finanças pessoais, caso contrário, o sonho pode virar um pesadelo. Para saber mais detalhes, confira nesta reportagem do Bora Investir, da B3.
Antes da viagem
Segundo Daniela Mir, planejadora financeira pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), antes de embarcar nessa experiência, as pessoas precisam olhar com atenção para os destinos onde desejam ir. Vale a pena realizar uma pesquisa para verificar o custo de vida médio em cada cidade.
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Em entrevista para o Bora Investir ela diz que uma alternativa é utilizar o site Nomadlist, que realiza uma coleta de preços a partir de outras plataformas de viagens, como o Tripadvisor e o Airbnb. A página reúne destinos de todos os continentes do mundo, trazendo ainda informações sobre a segurança, temperatura e qualidade de vida de cada lugar.
No entanto, o viajante deve levar em consideração que os preços em uma determinada região podem variar conforme as estações do ano.
No meio da primavera, por exemplo, os comércios locais ainda não costumam reajustar os valores dos produtos para a chegada do verão. Por isso, é importante checar quando cada lugar está em baixa temporada e evitar datas comemorativas.
Antes de viajar para o exterior, outro ponto a ser analisado consiste nas regras de entrada e permanência de estrangeiros em cada país. Espanha, Grécia e Portugal são exemplos de lugares que possuem vistos para nômades digitais, o que facilita a vida dos viajantes, pois garante mais tempo para que eles fiquem na região.
Vale a pena lembrar ainda das despesas com seguro viagem e pacote de internet, para que a pessoa viaje com segurança e consiga trabalhar normalmente. O seguro, que conta com opções de curto e longo prazo, pode oferecer diferentes vantagens.
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“O seguro viagem cobre despesas médicas e também extravio de bagagem, entre outros itens importantes para o viajante. Ter a proteção já serve como parte de uma reserva de emergência”, destaca Mir, da Planejar.
Durante a Viagem
Quando já estiver viajando, o nômade digital deve optar por hospedagens de longo prazo, que oferecem descontos e valores mais vantajosos em comparação às estadias curtas.
O recomendado é ficar pelo menos um mês em cada lugar. Caso tenha vontade de explorar mais pontos turísticos, com o dinheiro economizado, o viajante pode fazer passeios curtos durante os finais de semana.
Mir ainda reforça a necessidade de planejar um orçamento mensal já convertido para a moeda local, que deve ser acompanhado frequentemente durante a viagem. Nesse cálculo, devem entrar gastos essenciais e um teto para despesas com lazer.
Mais detalhes podem ser conferidos nesta reportagem do Bora Investir, da B3.