- El Salvador minerou 0,00599179 Bitcoin, ou cerca de R$ 1,58 mil na cotação atual. Segundo a rede de televisão CNBC, 23,54% da energia utilizada pelo país da América Central é proveniente de fontes geotérmicas
- A mineração é o processo em que diversas criptomoedas, em especial o Bitcoin, são criadas. Para isso, são necessários computadores poderosos, ligados 24 horas por dia, competindo entre si para resolver equações matemáticas complexas
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou na sexta-feira (1º) que a nação caribenha minerou com sucesso as primeiras unidades de Bitcoin utilizando a energia geotérmica proveniente dos vulcões do país.
We’re still testing and installing, but this is officially the first #Bitcoin mining from the #volcanode 🌋
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— Nayib Bukele 🇸🇻 (@nayibbukele) October 1, 2021
A mineração é um dos processos em que diversas criptomoedas, em especial o Bitcoin, são criadas. Para isso, são necessários computadores poderosos, ligados 24 horas por dia, que competem entre si para resolver equações matemáticas complexas.
Em suma, a atividade de mineração é uma prestação de serviço de processamento de transações para a rede do Bitcoin. A prática não serve apenas para gerar novas moedas, mas também para validar a rede de criptomoeda e mantê-la à prova de fraudes.
Na data, El Salvador minerou 0,00599179 Bitcoin, ou cerca de R$ 1,58 mil na cotação atual. Segundo a rede de televisão CNBC, 23,54% da energia utilizada pelo país da América Central é proveniente de fontes geotérmicas. Inclusive, a nação caribenha é apelidada pelo National Geographic como “Terra dos Vulcões” por conta de sua frequente atividade vulcânica.
Aproveitar a energia dos vulcões foi uma das promessas feitas por Bukele em junho de 2021, quando o mandatário instruiu a companhia estatal de eletricidade geotérmica LaGeo SA de CV a “colocar um plano para oferecer instalações para #Mineração de Bitcoin com energia muito barata, 100% limpa, 100% renovável e com emissões zero”.
A mudança em El Salvador vem em um momento em que diversas nações estão preocupadas em limitar a atividade, como a China, que baniu a mineração no país por conta do consumo energético. No dia 24 de setembro, dez agências, incluindo o Banco Central, reguladores financeiros, de valores mobiliários e de câmbio estrangeiro, prometeram trabalhar juntas para erradicar a atividade “ilegal” de criptomoeda. Essa foi a primeira vez que os reguladores baseados em Pequim uniram forças para proibirem explicitamente todas as atividades relacionadas à criptomoeda.
*Com informações da Reuters
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