- Os ingressos para os festivais não são baratos. E não é só isso que entra na conta. Em muitos casos, é preciso viajar para comparecer ao show, o que significa incluir gastos com passagem e hospedagem
- Dá para fazer isso tudo sem perder o controle das contas? Gustavo Cerbasi, sócio da SuperRico, diz que sim
Nos últimos anos, os festivais brasileiros de música se proliferaram. Em várias cidades do País, muita gente quer, além de ver os shows, conhecer pessoas de outros lugares e aproveitar as atrações que fazem do local onde ocorrem os shows um verdadeiro parque de diversões, com direito a roda gigante e tirolesa.
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O publicitário Luiz Pires, de 24 anos, é assíduo nesses eventos. Para conseguir fazer as entradas dos shows caberem no bolso, ele adquiriu o hábito de comprar os ingressos com muita antecedência. Em muitos eventos, é possível comprar os bilhetes “às cegas”, antes que o line up complete seja divulgado, mas pagando menos.
Para o Nômade Festival, que aconteceu em maio em São Paulo, ele pagou R$ 160 pelo ingresso em primeiro lote – nas vésperas do show, o valor ultrapassava os R$ 320.
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O publicitário deu sorte e a cantora Alcione, sua preferida, foi confirmada como uma das atrações do evento. “É uma rainha. Ela é tudo pra mim. E o melhor de tudo é que saiu super barato”, conta. Veja mais detalhes nesta matéria do Bora Investir, da B3.
Como fazer os festivais caberem no bolso?
Os ingressos para os festivais não são baratos. E não é só isso que entra na conta. Em muitos casos, é preciso viajar para comparecer ao show, o que significa incluir gastos com passagem e hospedagem em uma lista que já conta com despesas com bebidas e alimentação, além de transporte para o evento.
Dá para fazer isso tudo sem perder o controle das contas? Gustavo Cerbasi, sócio da SuperRico, diz que sim. “Para que os festivais caibam no orçamento, é bom fazer o que chamo de grandes esforços. Não precisa guardar mais dinheiro ou, necessariamente, fazer uma aplicação. Mas um bom caminho é cortar gastos extras, como lazer do dia a dia, alimentação fora de casa ou vender um bem”, recomenda.
O especialista compara a ida a um festival com uma viagem: também exige planejamento financeiro, mas, no fim das contas, vale a pena. “Você trabalha o ano inteiro mas sabe que, no final, vai poder fazer o que você realmente gosta. Poderia ser visto como um projeto a longo prazo mas, com o preparo certo, pode ser parte do cotidiano”, exemplifica.
Quanto custa ir a um festival?
Os festivais podem ter uma amplitude grande de preço. Isso porque alguns duram um dia inteiro. Os mais longos podem durar até vários dias.
Esta reportagem do Bora Investir listou os maiores festivais do Brasil previstos para 2023 e as prévias dos preços dos ingressos. Todos eles têm mais de um dia de duração. A tabela mostra o preço do passaporte, o tipo de ingresso que dá acesso a todos os dias do evento, no valor de inteira. Veja:
Qual? | Quando? | Onde? | Quanto? |
Turá | 24 e 25 de junho |
São Paulo (SP) | R$ 840 |
The Town | 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro |
São Paulo (SP) | R$ 770 |
Coala Festival | 15, 16 e 17 de setembro |
São Paulo (SP) | R$ 510 |
Tomorrowland | 12, 13 e 14 de outubro |
Itú (SP) | R$ 1.050 |
Rock the Mountain | 4, 5, 10 e 11 de novembro |
Petrópolis (RJ) | R$ 796 |
*Fonte: Bora Investir
Mais detalhes podem ser conferidos diretamente no site do Bora Investir, da B3.
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