• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

Horário de verão vai voltar em 2025? O que dizem governo e OMS, o impacto das térmicas e como economizar energia agora

Sistema elétrico mudou com novas tecnologias e hábitos de consumo: o vilão agora é outro

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Igor Markevich
Editado por Wladimir D'Andrade

25/10/2025 | 17:00 Atualização: 27/10/2025 | 13:45

O horário de verão no Brasil perdeu impacto na economia de energia devido a mudanças tecnológicas, hábitos de consumo e uso crescente de ar-condicionado e não deve voltar em 2025. (Imagem: souayang em Adobe Stock)
O horário de verão no Brasil perdeu impacto na economia de energia devido a mudanças tecnológicas, hábitos de consumo e uso crescente de ar-condicionado e não deve voltar em 2025. (Imagem: souayang em Adobe Stock)

O horário de verão alongou os fins de tarde e foi sinônimo de economia de energia durante décadas, além de garantir que grande parte dos trabalhadores voltassem para suas casas ainda sob a luz do sol. A lógica é simples: adiantar o relógio em uma hora para aproveitar melhor a luz natural e aliviar o sistema elétrico nos períodos de pico de consumo, do fim da tarde ao início da noite. Mas o Brasil de 2025 não é o mesmo de 2019 — último ano em que o País fez uso do horário de verão.

Leia mais:
  • Energia solar fica mais barata, cresce no País e desafia o sistema elétrico nacional
  • Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos
  • Consórcios além da contemplação: como brasileiros usam cotas para antecipar crédito e driblar juros
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

De lá para cá, mudanças tecnológicas e de comportamento dos brasileiros reduziram ou até, como defendem alguns especialistas, eliminaram os ganhos da medida. Hoje, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o impacto do horário de verão seria mínimo ou neutro e, em alguns casos, poderia até atrapalhar o equilíbrio da rede.

Mas nem todos concordam. Para parte dos especialistas, a mudança no relógio ainda poderia ter efeitos positivos se vista sob uma nova lógica, a da geração solar distribuída.

“O horário de verão poderia antecipar o consumo da ponta para um momento em que ainda podemos ter uma parcela da geração solar ativa, aliviando parcialmente esse problema”, contrapõe André Luiz Gimenes, coordenador do Grupo de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da USP.

Segundo ele, o sistema elétrico atual convive com um excesso de geração de energia à tarde, quando há mais sol e maior produção por placas solares, e um problema no horário de ponta, quando a geração solar não está mais presente e o sistema precisa acionar as usinas termelétricas, de produção mais cara.

Em 2024, 14% da eletricidade do País veio de usinas termoelétricas, segundo o ONS. Elas entram em ação quando falta água nos reservatórios, mas custam até três vezes mais do que a energia das hidrelétricas e ainda emitem mais poluentes.

O que mudou no sistema elétrico brasileiro: o inimigo agora é outro

Parte da lógica que sustentava o horário de verão mudou e o principal “vilão” também já não é mais o mesmo. Quando a mudança no horário foi idealizada, o consumo de energia se concentrava no início da noite, quando as pessoas chegavam em casa, acendiam as luzes e ligavam a maioria dos eletrodomésticos. O horário de verão ajudava a diluir esse pico ao aproveitar mais tempo de claridade natural.

  • Por que até os ricos evitavam falar de dinheiro – e o que isso revela sobre a educação financeira no Brasil

Hoje, o cenário se transformou. Com verões mais quentes e ondas de calor cada vez mais intensas, o uso de ar-condicionado passou a se concentrar no meio da tarde, entre 14h e 16h, justamente quando o calor está mais intenso. Esse deslocamento do pico de consumo fez com que o benefício do horário de verão sofresse grande redução, já que mais cedo ou mais tarde o aumento do consumo de energia elétrica não faria diferença.

“O horário de verão deixava o consumo mais equilibrado quando o problema era a iluminação. Agora, o que pesa é a climatização”, resumem técnicos do ONS.

Climatização é o nome dado a tudo que envolve deixar a temperatura da casa ou escritório mais confortável, ou seja, envolve o uso de ar-condicionado, ventilador ou aquecedor.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), esses equipamentos já respondem por cerca de 20% da energia consumida nas casas brasileiras. Num exemplo simples, um imóvel de 60 m² com dois moradores e um ar-condicionado de 12 mil BTUs (capacidade de refrigeração) ligado por seis horas diárias consome em média 100 quilowatt-hora (kWh) por mês só com o resfriamento.

Com a tarifa de energia (média nacional) em torno de R$ 0,75 por kWh, isso equivale a cerca de R$ 75 na conta de luz, valor que quase dobra durante ondas de calor.

LED, hábitos e home office: por que a economia do horário de verão encolheu

Lâmpadas mais modernas

Outro fator que enfraquece o argumento energético para o horário de verão vem da substituição massiva das lâmpadas incandescentes pelas do tipo LED. Tais modelos são até 80% mais eficientes, o que reduz bastante o custo da iluminação artificial — um dos principais motores da mudança do relógio no passado.

Lâmpadas LED dispostas em superfície plana; tecnologia enfraquece argumento para volta do horário de verão em 2025.
Substituição massiva das lâmpadas incandescentes no País pelas do tipo LED enfraquece o argumento energético para a volta do horário de verão em 2025. (Imagem: ohsuriya em Adobe Stock)

Segundo dados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), 32% das lâmpadas residenciais em 2019 já eram de LED. Hoje, a fatia ultrapassa dos 70%. Ou seja, o horário em que as luzes são acesas já não faz tanta diferença no consumo final.

  • Leia mais: Os vilões da conta de luz: saiba como economizar energia

“Esses avanços já são contemplados no planejamento do sistema elétrico brasileiro e são fundamentais para a redução de custos e impactos ambientais”, explica Gimenes, da USP.  O professor ressalta, porém, que “a eficiência não resolve a complexidade atual decorrente da disseminação da geração eólica e solar e o descasamento entre essa geração e o consumo em determinados horários”.

É isso que provoca o curtailment, os cortes de geração renovável (solar e eólica) por excesso de oferta de energia em certos momentos do dia – mais detalhes nesta reportagem.

Hábitos e consumo mais espalhados ao longo do dia

A rotina doméstica e corporativa também mudou. O trabalho remoto ampliou o uso de energia em horários variados e o consumo deixou de se concentrar apenas à noite. A climatização, o uso de computadores e o funcionamento contínuo de aparelhos eletroeletrônicos tornaram o padrão de demanda mais plano, mas também mais alto que no passado, com picos em momentos do dia que o horário de verão não atenua.

Em muitos dias úteis, o ONS já registra o pico de carga entre 14h e 15h, o que desmonta o argumento histórico da economia de energia entre 18h e 21h.

  • Bastidores da segurança do Pix: entenda como o dinheiro circula, táticas dos criminosos e as novas regras do BC contra golpes

A variável temperatura passou a ser determinante para o perfil de carga elétrica. Em dias quentes, o uso do ar-condicionado cresce de forma tão abrupta que neutraliza qualquer ganho que viria da iluminação natural.

Publicidade

Na prática, o calor “anula” o benefício do horário de verão. Mesmo com mais luz, o ar-condicionado segue ligado.

Ganho e custo real

Os cálculos oficiais mostram que os ganhos de energia seriam hoje modestos. Segundo estudos do ONS, a economia potencial em geração térmica ficaria entre R$ 244 milhões e R$ 356 milhões em um verão típico, dependendo das condições climáticas e hidrológicas.

Usina termoelétrica; custo é três vezes maior que hidrelétricas e reforçam o argumento para a volta do horário de verão em 2025.
Energia produzida por usinas termoelétricas custa quase três vezes mais que a geração por hidrelétricas e servem de argumento para a volta do horário de verão em 2025. (Imagem: Roman em Adobe Stock)

Parece muito, é verdade, mas representa uma fração mínima diante do custo operacional e da complexidade de sincronizar horários de trabalho, transporte e sistemas.

“Os impactos do horário de verão são de naturezas diferentes. Muitos, especialmente os físicos e psicológicos, nem sequer podem ser monetizados”, observa Gimenes.

“O ganho energético se traduz em uma possível redução de demanda no horário de ponta e consequente redução de custos com termelétricas mais caras, diminuindo o custo da energia para o consumidor”, completa o professor da USP.

Políticas para o futuro

Em paralelo, o Brasil adotou políticas mais robustas de eficiência energética, que já entregam parte da economia buscada com o horário de verão.

Novas normas do Inmetro exigem etiquetas que informam o consumo anual de eletrodomésticos e climatizadores, estimulando a compra de modelos mais econômicos. A qualidade dos LEDs também é fiscalizada, para que chegue ao mercado produtos que realmente consomem menos.

  • Calote, despejo e promessas não cumpridas: entenda as obrigações de inquilinos e proprietários e evite conflitos na locação

A soma dessas medidas estruturais faz com que o horário de verão tenha deixado de ser a principal ferramenta de racionalização do uso da energia.

“Hoje precisamos repensar o modelo operacional e regulatório do setor elétrico para melhor acomodar o avanço das energias intermitentes solar e eólica”, afirma Gimenes. “Ainda não dispomos de uma resposta satisfatória para esse problema. Aumentar a eficiência nos usos é um fator preponderante na busca por uma economia de baixo carbono e melhor desempenho econômico.”

5 atitudes para baixar a conta de luz sem trocar o relógio

Mesmo com a volta improvável do antigo ajuste no relógio, há formas eficazes de reduzir o consumo e aliviar o bolso:

  • Aposte em LEDs de boa qualidade e aproveite a luz natural ao máximo;
  • Mantenha o ar-condicionado em dia, com filtros limpos e temperatura ajustada entre 23 °C e 25 °C;
  • Invista em isolamento térmico, com cortinas, persianas e boa vedação de janelas;
  • Use eletrodomésticos de forma inteligente, evitando o uso simultâneo de aparelhos pesados em horários de pico;
  • Adote hábitos conscientes, como desligar luzes e a maioria dos equipamentos quando não estiverem em uso.

Veja mais dicas de economia aqui.

E o lado social? Bem-estar, comércio e rotina urbana

No imaginário popular, o horário de verão ainda traz a lembrança de tardes luminosas, ruas cheias e cafés sob o sol poente. O tempo a mais de claridade costumava motivar atividades ao ar livre, de convívio e de lazer.

Amigos se divertem em praia no pôr do sol; defensores do retorno do horário de verão em 2025 argumentam que medida favorece o bem-estar físico e mental.
Defensores do retorno do horário de verão em 2025 argumentam que medida favorece o bem-estar físico e mental. (Imagem: FS-Stock em Adobe Stock)

Alguns ainda defendem que a luz tem um valor que não se mede apenas em quilowatts. Estudos publicados na revista científica Journal of Post-Acute e Long-Term Care Medicine indicam que a maior exposição ao sol no fim do dia contribui para o bem-estar físico e mental, ajudando na regulação do sono, na produção de vitamina D e até na sensação de produtividade.

Comércio, bares e restaurantes também costumam ganhar fôlego no período, assim como o turismo e a vida urbana em cidades litorâneas e turísticas.

Enquanto o horário de verão não volta, se é que vai retornar em 2025, ele permanece como lembrança de dias mais longos e de uma rotina que parecia ter outro ritmo. Para muitos, entre uma hora a mais ou a menos, o Brasil seguia sob o mesmo sol, buscando equilibrar a vida e a economia de energia.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • ar-condicionado
  • economizar energia
  • horário de pico
  • Inmetro
  • Ministério de Minas e Energia (MME)
Cotações
11/12/2025 5h23 (delay 15min)
Câmbio
11/12/2025 5h23 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    XP e BTG podem ser responsabilizados pela venda dos CDBs do Master?

  • 2

    Gerdau: como tarifas dos EUA e o aço chinês estão afetando a siderúrgica brasileira

  • 3

    Ele comprou apartamento à vista, mas imóvel vai a leilão; o caso que acende alerta para quem compra na planta

  • 4

    Mega da Virada pode chegar a R$ 1 bilhão: entenda a regra que turbina o prêmio de 2025

  • 5

    Ibovespa hoje fecha acima de 159 mil pontos após Fed cortar juros nos EUA em decisão dividida

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Resultado da Quina 6899: HORÁRIO DIFERENTE HOJE (10); veja quando será o sorteio
Logo E-Investidor
Resultado da Quina 6899: HORÁRIO DIFERENTE HOJE (10); veja quando será o sorteio
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: até que horas é permitido fazer bolão nos R$ 850 milhões?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: até que horas é permitido fazer bolão nos R$ 850 milhões?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: Congresso aprova crédito bilionário para pagamentos do benefício; veja valor
Logo E-Investidor
Bolsa Família: Congresso aprova crédito bilionário para pagamentos do benefício; veja valor
Imagem principal sobre o Loteria Federal tem concurso especial de Natal; veja como funciona
Logo E-Investidor
Loteria Federal tem concurso especial de Natal; veja como funciona
Imagem principal sobre o FGTS: 2 regras para usar saldo em imóvel de até R$ 2,25 milhões
Logo E-Investidor
FGTS: 2 regras para usar saldo em imóvel de até R$ 2,25 milhões
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: esta é a dezena mais sorteada da história
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: esta é a dezena mais sorteada da história
Imagem principal sobre o Bolsa Família: 70% dos adolescentes deixaram benefício desde 2014, segundo pesquisa
Logo E-Investidor
Bolsa Família: 70% dos adolescentes deixaram benefício desde 2014, segundo pesquisa
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO NOVO HOJE (09); veja quando saem números dos R$ 20 milhões
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO NOVO HOJE (09); veja quando saem números dos R$ 20 milhões
Últimas: Comportamento
Diante de uma vasta onda de liquidez, S&P 500 se prepara para surfar rumo a um novo recorde histórico
Comportamento
Diante de uma vasta onda de liquidez, S&P 500 se prepara para surfar rumo a um novo recorde histórico

Corte de juros à vista, estímulos fiscais e compras do Fed criam um mar de dinheiro que reacende o apetite por risco em Wall Street

10/12/2025 | 17h39 | Por Jim Edwards, da Fortune
Mega da Virada pode chegar a R$ 1 bilhão: entenda a regra que turbina o prêmio de 2025
Comportamento
Mega da Virada pode chegar a R$ 1 bilhão: entenda a regra que turbina o prêmio de 2025

Com arrecadação crescente, Mega da Virada se prepara para entregar o maior prêmio da história das loterias brasileiras

09/12/2025 | 18h45 | Por Igor Markevich
O investidor Michael Burry, de “A Grande Aposta”, considera as ações da Tesla “ridiculamente supervalorizadas” e alerta sobre o plano de remuneração de Musk
Comportamento
O investidor Michael Burry, de “A Grande Aposta”, considera as ações da Tesla “ridiculamente supervalorizadas” e alerta sobre o plano de remuneração de Musk

O investidor alerta para diluição acelerada dos acionistas e afirma que o megaplano de pagamento do homem mais rico do mundo pode ampliar os riscos para a empresa

09/12/2025 | 17h52 | Por E-Investidor
Porto entra na briga pela ‘altíssima renda’ e lança novo cartão premium; veja os detalhes
Comportamento
Porto entra na briga pela ‘altíssima renda’ e lança novo cartão premium; veja os detalhes

Porto Bank Visa Inifite Privilege estará disponível apenas a clientes convidados e conta com uma série de benefícios que vão de seguros a viagens de helicóptero

08/12/2025 | 16h10 | Por Luíza Lanza

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador