A preocupação com boas práticas de sustentabilidade ambiental, social e governança corporativa (ESG) está cada vez mais presente nas discussões das grandes corporações pelo mundo. É o que mostra o Gender-Equality Index (GEI) de 2023, divulgado nesta terça-feira (31) pela Bloomberg.
O índice tem como objetivo medir o desempenho de empresas globais de capital aberto que se dedicam em reportar dados relacionados a gênero a partir de cinco pilares: liderança e pipeline de talentos, igualdade salarial e paridade salarial entre gêneros, cultura inclusiva, políticas anti-assédio sexual e marca externa.
Em 2023, foram 484 companhias listadas no GEI. Dessas, apenas 16 são brasileiras. Ainda assim, trata-se de um aumento de 3 nomes em relação à edição de 2022, quando 13 empresas do Brasil entraram na lista que na época contou com 418 nomes.
Cinco empresaas brasileiras viram a igualdade de gênero avançar: Aliansce Sonae, ISA CTEEP, Cogna, Fleury e Assaí. No entanto, BB Seguridade (BBSE3) e SulAmérica (SULA11), que faziam parte da lista em 2022, não estão presentes na edição de 2023.
Em relação à edição do último ano, o GEI registrou um um aumento de 11% na divulgação de dados relacionados a gênero.
Europa, Oriente Médio e África registram a pontuação geral média mais alta no índice, de 75%. Analisando cada um dos 5 pilares do GEI, a região também foi destaque de igualdade salarial (71%), cultura inclusiva (74%) e marca externa (58%). A América do Norte tem a maior pontuação em termos de liderança e talentos (54%), enquanto a a região da América Latina tem a melhor pontuação quanto a políticas anti-assédio sexual (76%).