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Comportamento

Microsoft é vista como aliada dos legisladores nas batalhas antitruste

Empresa conquistou uma boa reputação entre os formuladores de políticas em Washington

Por E-Investidor

29/01/2022 | 5:00 Atualização: 28/01/2022 | 15:11

Foto: Gerard Julien/AFP
Foto: Gerard Julien/AFP

(Cat Zakrzewski, The Washington Post) – Quando o Google anunciou em 2019 que adquiriria a Fitbit por US$ 2 bilhões, os legisladores não disfarçaram a frustração deles.

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“Ao tentar este acordo neste momento, o Google está sinalizando que continuará a mostrar e expandir seu poder, apesar desse imenso escrutínio”, disse o deputado democrata David Cicilline, presidente do subcomitê antitruste do Judiciário da Câmara, em uma declaração no mesmo dia em que a negociação foi anunciada.

No entanto, após a Microsoft falar abertamente sobre seus planos de comprar a Activision por quase US$ 70 bilhões, os fiscais ferrenhos do antitruste no Congresso permaneceram irreconhecivelmente quietos.

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Os principais defensores da legislação antitruste que mira o setor de tecnologia, entre eles Cicilline, a senadora democrata Amy Klobuchar e o senador republicano Tom Cotton, não responderam às solicitações de comentários em relação ao acordo.

O silêncio destaca como a Microsoft conquistou uma reputação distinta entre os formuladores de políticas, distanciando-se do escrutínio político no qual seus principais concorrentes estão envolvidos em Washington. Enquanto Apple, Facebook, Amazon e Google estavam reunindo seus recursos na capital americana para conter a legislação de concorrência em debate no Capitólio, a Microsoft anunciava tranquilamente uma das maiores aquisições da história do setor de tecnologia. (O fundador da Amazon, Jeff Bezos, é o proprietário do Washington Post.)

A empresa aparentemente confiou em sua reputação com os legisladores para convencê-los sobre o acordo. O deputado Ken Buck, o principal republicano do subcomitê antitruste do Judiciário da Câmara que defende a legislação voltada para as grandes empresas de tecnologia, disse ao Post que recebeu garantias “animadoras” a respeito de como a empresa permitiria a concorrência na indústria de games.

“Se a empresa cumprir sua palavra, acredito que o aumento da concorrência no mercado de jogos estará de acordo com os objetivos da minha legislação”, disse Buck. Duas décadas depois de enfrentar suas próprias batalhas antitruste em Washington, a Microsoft surgiu como uma operadora sofisticada e experiente na cidade, mostrando-se disposta a participar da regulamentação e estabelecendo parcerias que geram uma confiança rara.

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A empresa percorreu um longo caminho desde a década de 1990, quando era vista como uma concorrente arrogante com pouco respeito pela politicagem. Nos últimos anos, os legisladores têm tratado Redmond, Washington, onde a Microsoft tem sua sede, como um aliado confiável em seus esforços para controlar outras grandes empresas de tecnologia.

Enquanto outras gigantes do setor estão envolvidas em investigações antitruste, escândalos de privacidade e escrutínio de suas práticas trabalhistas, a Microsoft silenciosamente construiu seu poder em toda a indústria de tecnologia.

O acordo com a Activision é apenas a mais recente de uma série de aquisições multibilionárias que permitiram à empresa avançar no setor de games, programação e computação na nuvem. Seu valor de mercado é maior que o da empresa controladora do Google, a Alphabet, da Amazon e do Facebook, ficando atrás apenas da Apple.

A decisão da empresa de seguir em frente com a negociação da Activision, no dia em que os responsáveis pela aplicação da regulamentação federal antitruste anunciaram uma revisão das leis de fusão destinadas a lidar com a concorrência no setor tecnologia, é tanto uma declaração da segurança da Microsoft em D.C., como um teste dessa duradoura boa vontade política.

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A senadora democrata Elizabeth Warren, que pediu a dissolução das grandes empresas de tecnologia, disse na quarta-feira (19) que as autoridades antitruste deveriam examinar “qualquer fusão multibilionária”.

“Tenho preocupações reais a respeito de como a aquisição proposta pela Microsoft afetará os trabalhadores, já que o poder corporativo concentrado pode exacerbar práticas trabalhistas injustas, inclusive aquelas denunciadas contra a Activision”, disse ela em um comunicado. “Um pequeno número de corporações gigantes já domina o setor de games e este acordo levanta dúvidas sobre igualdade de condições de concorrência para empresários e pequenas editoras competirem com elas.”

A Microsoft, como outros titãs da tecnologia, é um grande investidor no lobby em Washington. Mas autoridades do setor dizem que a empresa tem sido mais convincente que suas rivais por causa de seus relacionamentos de longa data e por ter um extenso legado devido à suas primeiras batalhas políticas.

“O escritório da Microsoft em D.C. é uma geração mais velha do que o da maioria das empresas de tecnologia”, disse Nu Wexler, que trabalhou anteriormente com a mediação entre empresas e governo para o Twitter, Google e Facebook em Washington. “Eles tiveram tempo para construir parcerias no Capitólio enquanto as pessoas estavam contratando e construindo instalações.”

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No centro dessas parcerias está o presidente da Microsoft, Brad Smith, o representante com maior visibilidade da empresa em Washington. Smith, que entrou na empresa na década de 1990 e teve um papel fundamental em suas batalhas antitruste, depôs no Capitólio várias vezes, inclusive, pelo menos quatro vezes em 2021. Cicilline agradeceu a ele no ano passado por “sua ajuda” durante a investigação dos legisladores sobre outras grandes empresas de tecnologia.

Smith procurou sinalizar em seu depoimento sobre a regulamentação que ela era maior que a Microsoft ou qualquer empresa, alertando os formuladores de políticas que eles correm o risco de se mexerem “muito devagar” para resolver esses problemas.

“Essas questões são maiores do que qualquer pessoa, empresa, indústria ou até mesmo a própria tecnologia”, escreveu Smith em seu livro de 2019 “Armas e ferramentas: O futuro e o perigo da era digital”. “Elas envolvem valores fundamentais de liberdades democráticas e direitos humanos.”

Antes de uma de suas recentes aparições no Capitólio, a deputada republicana Pramila Jayapal, que defendeu uma legislação cuja consequência poderia ser a dissolução de algumas empresas de tecnologia, elogiou Smith como um importante especialista em tecnologia.

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“Acredito que graças a ele temos uma perspectiva muito única e valiosa em relação às questões de tecnologia e antitruste, e da responsabilidade da indústria de tecnologia de trabalhar com o governo na forte regulamentação que protege a concorrência, a inovação e a democracia”, disse Pramila durante uma audiência na Câmara em 2020.

Também há menos recompensas políticas a serem ganhas ao atacar a Microsoft, devido à sua reputação de empresa de tecnologia séria. Ela nem sempre gera as mesmas manchetes que as redes sociais, os smartphones ou o comércio eletrônico, de acordo com Harry First, codiretor do programa de Direito da Concorrência, Inovação e Informação da Universidade Nova York.

“Acho que Steve Jobs fez um ótimo trabalho como relações públicas, tornando os concorrentes tão sem graça que ninguém pensou em se preocupar com eles”, disse First, referindo-se a uma série de anúncios que a Apple publicou retratando o computador pessoal da Microsoft como um empresário antiquado de terno e gravata.

A Microsoft também está menos exposta às controvérsias de moderação de conteúdo nas quais estiveram envolvidos o Facebook e o YouTube do Google, que enfrentaram retaliações políticas pelo tratamento controverso dado a postagens provocadoras e prejudiciais. Como guardiãs do que é postado nos mercados digitais, a Apple e a Amazon foram parar em polêmicas políticas – por exemplo, quando deixaram de prestar serviços para a rede social conservadora Parler depois dos ataques de 6 de janeiro. A principal rede social da Microsoft, o LinkedIn, está focada em fazer networking para fins profissionais, tornando-a menos vulnerável a questões políticas.

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A empresa explorou essa diferenciação, às vezes defendendo uma regulamentação que poderia prejudicar os interesses comerciais das empresas de redes sociais. Smith disse ao Post em 2019 que a Seção 230, uma cláusula legal que protege as empresas de ações judiciais por conteúdo criado por seus usuários, já está ultrapassada. “A Seção 230 teve um lugar e tempo, mas esse tempo agora chegou ao fim”, disse ele em uma entrevista de 2019.

E no ano passado, Smith defendeu uma legislação que tinha como alvo o Facebook e o Google. Ele pediu que os EUA e outros países adotassem uma legislação semelhante a uma proposta australiana que forçaria as empresas de tecnologia a pagar aos veículos de comunicação pelas notícias.

No Post, ele acusou as empresas de redes sociais de se tornarem “poderosas máquinas de desinformação” e alertou que, sem novas medidas de proteção, os políticos tirariam proveito das redes sociais. Ele também criticou as táticas violentas que o Facebook e o Google usaram para combater a proposta australiana.

First dá o crédito pela mudança de uma “cultura que não se volta apenas para a empresa” a Smith. “Acho que ele aprendeu há muito tempo que a lei da concorrência pode ser uma arma”, disse First em entrevista. / TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

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