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Comportamento

As mudanças que vão sobreviver à pandemia, segundo 14 executivos do mercado financeiro

Alaska Asset, JP Morgan, Credit Suisse e BNP Paribas comentam as transformações que vieram para ficar

As mudanças que vão sobreviver à pandemia, segundo 14 executivos do mercado financeiro
Henrique Bredda, sócio-fundador da gestora Alaska Asset Management (Foto: Divulgação)
  • A pandemia do novo coronavírus derreteu as bolsas de valores mundiais, derrubou todas as previsões dos economistas e criou um efeito montanha-russa nas carteiras de grandes investidores
  • Atentos à este cenário, muitos executivos aproveitaram a onda para promover mudanças no setor e acelerar transformações que já haviam sido desenhadas
  • Veja as mudanças que serão duradouras para o mercado financeiro, segundo 14 executivos

É inquestionável que o ano de 2020 entrou para a história do mercado financeiro. A pandemia do novo coronavírus derreteu as bolsas de valores mundiais, derrubou todas as previsões dos economistas e criou um efeito montanha-russa nas carteiras de grandes investidores.

Atentos a este cenário, muitos executivos aproveitaram a onda para promover mudanças no setor e acelerar transformações que já haviam sido desenhadas. A digitalização dos processos, o surgimento de novas tecnologias e aceleração da pauta empresarial relacionada a agenda ESG (Environmental, Social & Governance) são os principais efeitos positivos que a crise da covid-19 desencadeou na indústria financeira, segundo 14 executivos do mercado consultados pelo E-Investidor.

Cada um deles comentou sobre as mudanças que devem prmanecer quando a covid-19 passar. Veja a seguir:

Daniel Darahem, CEO do JP Morgan Brasil

A mudança que será mais duradoura após a pandemia é a consolidação da Ásia como motor de crescimento econômico global, especialmente o consumidor asiático. Foram anos de crescimento com base em desenvolvimento tecnológico, infraestrutura e investimentos em educação. Com o bom trabalho feito na contenção da pandemia pela maior parte dos países da região, saem da crise com em posição de vantagem relativa e crescimento acelerado. Sem dúvidas, as inúmeras oportunidades de negócio que a região agrega, principalmente para mercados emergentes, era notada anteriormente e persistirá. Com as commodities talvez entrando em outro ciclo de alta, é de se reconhecer um poder de absorção de exportações considerável.

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Outro ponto relevante é o impulso que os meios de pagamento e plataformas digitais ganharam durante a pandemia. O modelo de entrega de serviços financeiros passou por um avanço expressivo em termos de digitalização. Carteiras e moedas digitais são alguns dos exemplos de ferramentas que consolidarão nos próximos anos, refletindo não só a mudança de comportamento do consumidor, como também a relação com o dinheiro.

Por fim, não posso deixar de mencionar a sustentabilidade, especialmente no setor financeiro. Este é um dos pilares do ESG que ecoará, não só em 2021, como também ao longo da década. A premissa é medir o compromisso de empresas frente à sociedade, ao meio ambiente e às questões estruturais corporativas. Um dos motores propulsores foi a reação aos eventos sociais e condições climáticas alarmantes vivenciados em 2020. Esse é um caminho que segue em apenas uma direção: a da evolução do mercado em consonância com os anseios da sociedade e ambiente.

João Pedro Paro Neto, Presidente da Mastercard para Brasil

A pandemia da covid-19 trouxe diferentes impactos para a vida de todos. Globalmente, tivemos que nos adaptar às necessidades de distanciamento social, migrando nossas atividades para os canais digitais. Um estudo da Mastercard, conduzido em parceria com a Américas Market Intelligence, mostrou que a digitalização trouxe mudanças relevantes como a redução no uso do dinheiro em espécie. Acredito que é uma das mudanças que perdurará mesmo após a pandemia, levando em conta que depois que os consumidores experimentam a rapidez, a segurança e a praticidade dos pagamentos digitais, dificilmente retomam o uso do dinheiro. Em números, no Brasil, 57% dos consumidores estão usando menos dinheiro por conta da covid-19 sendo que 38% reduziram seu uso em pelo menos 20%.

A aceleração da transformação digital, impactou o varejo e tivemos o boom dos pagamentos com “cartão não presente”, que são as transações feitas por meio de aplicativos, carteiras digitais e plataformas de e-commerce: 46% dos brasileiros aumentaram o volume de compras on-line durante a pandemia, enquanto 7% compraram on-line pela primeira vez. Como mais uma das mudanças que vieram para ficar, acreditamos que o débito será o método de pagamento de crescimento mais rápido no e-commerce até 2023.

Acredito que o futuro dos meios de pagamentos será cada vez mais além do cartão, isto é, combinará métodos de pagamento complementares entre si e com atributos distintos a serem escolhidos por um consumidor cada vez mais digital, autônomo e empoderado.

Henrique Bredda, Sócio-fundador da gestora Alaska Asset

Acredito que as mudanças mais duradouras, de forma geral, estão relacionadas ao nosso uso do mundo on-line. E-commerce ganhará espaço em cima do varejo físico, aulas on-line ganharam espaço versus as aulas presenciais, conferências e reuniões digitais também crescerão muito em cima dos eventos presenciais. Foram mudanças, inicialmente, forçadas como medidas de segurança por conta da pandemia, mas que a sociedade se adaptou razoavelmente bem e atualmente apresentam várias outras vantagens, tanto de custos quanto de comodidade.

Nesse sentido, tudo o que vai nessa mesma linha também deve alterar a dinâmica no setor financeiro. Interações on-line dos correntista com o banco, ou o gerente, deverão aumentar em comparação às idas nas agências. Bancos digitais podem se beneficiar pela maior procura de serviços on-line. Presença física dos bancos nas cidades, via as agências, perdem o apelo como grande vantagem competitiva. Os ‘nativos digitais’, pessoas e profissionais que nascem nesse novo modo de se fazer negócios, reuniões e de aprender, navegarão com cada vez mais naturalidade no mundo digital, fazendo com que o mundo físico seja algo cada vez mais obsoleto, e a experiência de compra, ou de serviço, on-line seja cada vez mais importante.

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No setor financeiro as filas nas agências bancárias, a força dos grandes bancos por conta da forte presença física via as agências nunca mais serão o mesmo.

Luis Claudio de Freitas, Diretor-Geral/CEO da Ágora Investimentos

Ninguém esperava que 2020 seria um ano tão singular, de tantos aprendizados e mudanças. Pessoas e organizações tiveram que se reinventar.

No segmento financeiro percebemos que a relação com o dinheiro se intensificou: o peso do orçamento foi sentido por todos. Da íntima relação entre custos e receitas, passando pela descoberta da importância de uma reserva de emergência até a busca mais do que necessária por informação relevante e confiável.

Não vejo como a busca por conhecimento financeiro retroceder, as pessoas anseiam por autonomia e compreensão na gestão das suas finanças.

Da mesma forma, a chegada do Open Banking deverá reforçar as bandeiras de maior transparência e centralidade no cliente. Trata-se de um caminho evolutivo e que veio para ficar. Nesse sentido, o cliente, o investidor é quem vai revolucionar a maneira de como lidamos com investimentos e com o planejamento financeiro daqui para frente. Tempo e informação se tornaram ativos ainda mais valiosos. Diversificação é o nome do jogo e em 2021 não será diferente.

Ricardo Guimarães, Presidente do BNP Paribas Brasil

A crise causou mudanças em toda a sociedade com a aceleração de tendências em diversas áreas, inclusive no mercado financeiro.  Identificar três aspectos de grande e duradouro impacto.

O primeiro é a ascensão tecnológica com a digitalização de processos e o surgimento de novas tecnologias. O segundo é a aceleração da pauta empresarial relacionada a critérios ESG (Environmental, Social & Governance). Esse tema é comum em outros países e dentro do BNP Paribas, mas se tornou um tópico com ainda mais destaque no mundo em pandemia e principalmente no Brasil.

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Sem dúvidas, o mercado de investimento nunca mais será o mesmo, pois o investidor passou a ser mais rigoroso ao analisar se a empresa está seguindo esses critérios. Por último, vejo que o aumento do desemprego e a paralisação dos negócios aumentou a preocupação do brasileiro com a situação econômica. Essa nova realidade pode ocasionar uma mudança de hábitos como o entendimento da importância de uma reserva e uma melhor educação financeira.

Fernando Teles, Presidente da Visa do Brasil

A pandemia antecipou tendências que achávamos que iriam levar alguns meses ou até anos para acontecerem. Quando falamos de pagamentos, isso ficou ainda mais evidente. Os brasileiros estão muito mais confiantes para comprar na internet. Além do crescimento neste segmento durante o lockdown, muitas pessoas continuaram concentrando seus gastos em sites e aplicativos no período de reabertura.

Já para as compras no mundo físico, os consumidores descobriram a segurança em usar pagamentos por aproximação, evitando contato com o dinheiro em espécie, que consideram “sujo”. Verificamos que as compras nesta modalidade cresceram cinco vezes, sendo que o método favorito passou a ser o cartão com essa tecnologia – até março, o celular era o líder.

Uma das mudanças que mais me chamou a atenção, foi a transformação digital do comércio brasileiro. Um estudo da Visa Consulting & Analytics descobriu que mais de 70 mil comércios que atuavam apenas no mundo físico em 2019 entraram para o mundo on-line. E mais: essas empresas conseguiram aumentar seu ticket médio por transação em 17% ao migrar para o e-commerce. Milhares de outros comércios ainda passaram a usar as redes sociais não só para expor seus produtos e serviços, mas também receber com segurança e inovação por meio de redes sociais, ampliando assim sua clientela e praticidade. O que nunca mais será o mesmo é a conveniência que foi disponibilizada, criando novos hábitos adquiridos que não vão retroceder ao estágio anterior.

João Vitor Menin, CEO do Banco Inter

A transformação digital do setor bancário não tem mais volta. É pouco provável que vejamos pessoas, que hoje fazem todas suas operações financeiras e não financeiras pelo celular, de maneira ágil, segura e sem burocracia, voltar a encarar a fila de um banco. A pandemia veio apenas para referendar o modelo de negócio que iniciamos lá atrás, pensado para simplificar a vida do cliente de ponta a ponta.

Outro fenômeno que veio para ficar é a entrada de pessoas físicas no mundo dos investimentos. Com a covid-19, combinada a um cenário de juros baixos, vimos as pessoas buscarem alternativas para poupar e fazer o dinheiro render mais.

Luciano Telo, CIO do Credit Suisse Brasil

Algumas mudanças que já estavam acontecendo intensificaram-se com a pandemia. Por exemplo, a redução das taxas de juros e dos investimentos em renda fixa e o aumento da parcela de investimentos em ações no Brasil e no exterior na carteira dos brasileiros.

Outra mudança que deve trazer consequências de longo prazo vem da constatação de que o trabalho no mercado financeiro não precisa ser feito de uma sede física com todos os profissionais no mesmo prédio o tempo todo. Era somente o modus operandi que o brasileiro estava acostumado e quando foi posto à prova mostrou que a adaptação ao home office não só era possível, mas eficiente também.  Com isso em mente, mesmo que voltemos às atividades no escritório após o final da pandemia e do sucesso da vacinação, teremos uma outra atitude com relação ao que faz diferença no trabalho e a partir de onde é possível atuar.

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Outra lição de 2020 é a importância de um planejamento de longo prazo que assuma imprevistos. Essa organização vai permitir quando a realidade mudar muito rapidamente, e de forma inesperada, que os gestores de investimento consigam tomar decisões de forma mais serena e racional.

Por exemplo, fundos de investimento sem risco concentrado em uma só classe de ativos e com posições que defendiam a carteira em momentos de maior incerteza tiveram quedas menores no início da crise, em março. Esse impacto menor em rentabilidade no momento mais agudo permitiu aos gestores que planejaram bem a diversificação, mais calma e clareza para voltarem a adicionar posições em ações de abril em diante e terminassem o ano com retornos superiores à inflação no período, mesmo em meio a crise.

Marc Forster, Head da Western Asset

Entendo que duas mudanças vieram para ficar.  A primeira é o modo como nos relacionamos com clientes, fornecedores e colegas. Aprendemos que é possível tocar processos e fazer as coisas funcionarem à distância. Ao mesmo tempo, acho que a “tele presença” não é capaz de substituir integralmente o contato humano. À medida que as coisas forem melhorando, devemos evoluir para um modelo híbrido, um balanço mais saudável entre as interações virtuais e pessoais, para benefício das pessoas e dos negócios.

O segundo ponto refere-se à diversificação de investimentos, especialmente internacional. A pandemia foi um exemplo dramático de quão difícil e arriscado é concentrar seus investimentos com base numa projeção de cenário.

Acho que não é exagero dizer que ninguém previu uma pandemia para 2020 – pelo menos eu não li em nenhum relatório no final de 2019!. Uma carteira diversificada em diferentes geografias – significando diferentes realidades econômicas, regulatórias etc. – é a única maneira que o investidor tem para se proteger de tanta incerteza (sempre presente). Some-se a isso a expectativa de que as taxas de juros devem permanecer em patamares mais baixos do que tínhamos antes da crise (e eu acabei de cair na tentação de falar do cenário), os investidores precisarão continuar atentos à diversificação e oportunidades de retornos ao redor do mundo.

Gabriel Pentagna Guimarães, Presidente do Banco BS2

Muitos brasileiros passaram a testar serviços que antes não utilizavam. De entrega de alimentos à abertura de contas em bancos digitais, todos os serviços que prezam pela comodidade do cliente acabaram se destacando ao longo desse período. Com os bancos digitais não foi diferente. Houve maior abertura para experimentar uma nova experiência financeira. A chegada do Pix, por exemplo, já revolucionou o mercado e vai mudar para sempre a maneira como as pessoas se relacionam com o dinheiro.

No BS2 conseguimos maturar nossa plataforma digital e escalar nossas operações. Tínhamos uma meta audaciosa para este ano e conseguimos manter o ritmo de crescimento, mesmo em um cenário de pandemia. Entre março e outubro deste ano, nossa base de clientes saltou 56,81%. Do ponto de vista interno, o home office foi uma surpresa agradável, ele veio para ficar e mostrou que funciona.

Anderson Meneses, CEO Alkin Research

O maior desafio para o nosso setor de casa de análise e research foi o cisne negro do mercado, aqueles itens que não conseguimos prever com antecedência. Temos que estar preparados para nos adaptarmos e darmos a melhor recomendação de investimento para os nossos clientes. Esse fenômeno testa bem a resiliência e o comportamento de previsibilidade.

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Esse é um fator que já é uma característica do mercado, mas será ainda mais permanente. Agora vamos ficar preparados para ampliar os itens que podem nos surpreender. Essas surpresas tendem a ficar mais presentes, seja com uma outra pandemia que possa surgir ou algum aspecto que ainda não conseguimos imaginar. O desafio é realmente calibrar ainda mais a capacidade de antecipar e dar uma previsibilidade cada vez mais rápida e aferida para o investidor.

Arno Schwarz, CEO Banco Fibra

A pandemia trouxe a necessidade urgente de se posicionar ao inesperado e empresas de todos os setores tiveram que se adaptar. A tendência de aprimorar a qualidade das soluções customizadas que são oferecidas aos clientes ganhou força neste ano e recebeu novos adeptos entre as instituições financeiras. No Fibra, a criação de novas áreas – como transformação digital, parcerias e novos negócios – teve um papel crucial na crise.

Estas equipes focaram em trabalhar o contato com o público-alvo e desenvolver novas formas de distribuir produtos próprios em outros canais, além de complementar nossa oferta com a venda de produtos de terceiros em casa. A partir dessa necessidade de resposta, surgiram soluções mais flexíveis, ágeis e focadas naquilo que o cliente está pedindo.

A necessidade de trabalhar com agilidade nunca foi tão evidente, e aqueles que já estavam se preparando para esta realidade saíram na frente. A disrupção trazida pela crise acelerou a nossa entrada no setor de pequenas e médias empresas, um público atingido duramente pela pandemia.

Outra consequência permanente da pandemia foi o destaque dado às pautas ESG. Todo o setor reconheceu a relevância destes temas ao longo de 2020, e eles devem nortear as principais decisões das empresas daqui em diante.

Thiago Alvarez, CEO do Guiabolso

Em serviços financeiros e fintechs, são quatro mudanças principais: maior bancarização, mais gente usando serviços financeiros no mundo digital, maior necessidade de conveniência e maior competição. Por causa do auxílio emergencial, mais de 20 milhões de pessoas novas foram bancarizadas; o lançamento do PIX impulsionou a movimentação na conta corrente das pessoas que já eram bancarizadas; do ponto de vista da digitalização, o número de pessoas dentro de casa usando aplicativos, independentemente da faixa etária, aumentou drasticamente. Mais de 1,4 mil agências foram fechadas.

Pensando nas consequências, agora há mais exigência de conveniência por parte do cliente, que está mais digital, usando muito mais serviços em casa. Isso significa que a comparação de serviços financeiros não é entre as instituições, mas entre os outros serviços. O cliente compara o aplicativo do banco com um de táxi, de entrega, de comida, com uma rede social. Então as pessoas estão exigindo cada vez mais facilidade, simplicidade e conveniência de serviços financeiros.

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E em quarto lugar, na maior competição. Há uma competição tremenda, dado esse grau de maior digitalização e bancarização que estamos vendo.

Margot Greenman, CEO da Captalys

Houve a aceleração de uma tendência: as companhias passaram a oferecer crédito para seus clientes. Isso aconteceu porque as pequenas e médias empresas (PMEs) corriam risco real de vida quando a pandemia chegou no Brasil e ficou nítido que esse seria um problema para todos dentro da cadeia, já que as grandes empresas dependem das PMEs como clientes. Este movimento das empresas dos mais diversos ramos (administradoras de shoppings, indústrias, marketplaces, etc.) de tomar a decisão de não deixar seu ecossistema de negócios dependente dos banco e começar a incorporar ofertas de crédito na sua proposta de valor para seus clientes, veio para ficar.

/ COM COLABORAÇÃO DE MATEUS APUD, LUIZ FELIPE SIMÕES E ISAAC DE OLIVEIRA

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