(Reuters) – O Nubank lançou uma iniciativa para aumentar a presença de negros na liderança da empresa com o objetivo de atenuar as críticas feitas em redes sociais a comentários feitos por uma de suas fundadoras.
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Em uma carta intitulada “O Nubank errou” divulgada no domingo, a fintech disse que a diversidade é um valor fundamental e prometeu definir metas até novembro para aumentar a inclusão racial.
Questionada em entrevista na semana passada se as exigências para trabalhar no Nubank não estavam limitando a inclusão de negros em sua liderança, a cofundadora Cristina Junqueira fez um comentário polêmico, dizendo que a fintech não poderia “nivelar por baixo”.
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“Não adianta a gente colocar para dentro alguém que não vai ter condições de trabalhar com as equipes que a gente tem, se desenvolver, de avançar na sua carreira, depois não vai ser bem avaliado e aí a gente não está resolvendo o problema, a gente está criando outro.”
Os comentários desencadearam uma avalanche de críticas em redes sociais por parte de clientes do Nubank, que se disseram decepcionados e que vão cancelar suas contas e cartões de crédito emitidos pela empresa.
O Nubank, que tem como investidores TCV, Tencent Holdings, DST Global, Sequoia Capital, Dragoneer, Ribbit Capital, Kaszek e Thrive Capital, tem 30 milhões de clientes. Fundado no Brasil, o banco já se expandiu para o México e a Colômbia.
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O Nubank alcançou o posto de fintech mais proeminente do Brasil oferecendo cartões de crédito gratuitos e levantando a bandeira da inclusão financeira.
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