- Em julho de 2019, antes da pandemia do coronavírus, 20,1% das empreendedoras investidoras tinham perfil de risco conservador. Exatos dois anos depois, elas eram 21,5%
- Já o número de homens com perfil conservador cresceu 4,9 pontos percentuais, de 10,2 para 15,1%
Embora as mulheres ainda sejam mais conservadoras nos investimento, o volume de homens com esse perfil aumentou durante a pandemia. É o que concluiu uma pesquisa do Data Nubank, Sebrae e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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A partir da aplicação do formulário de suitability, ou seja, identificação de perfil de risco dos investidores definido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e exigido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a instituição identificou que mais homens tornaram-se conservadores nos investimentos do que mulheres. Apesar disso, elas ainda são maioria.
Em julho de 2019, antes da pandemia do coronavírus, 20,1% das empreendedoras investidoras tinham perfil de risco conservador. Exatos dois anos depois, elas eram 21,5%.
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Já o número de homens com perfil conservador cresceu 4,9 pontos percentuais, de 10,2 para 15,1%.“Este dado pode ser interpretado como uma tentativa de proteger as economias diante da instabilidade econômica causada pela pandemia. Ou seja, as pessoas em geral buscaram investimentos mais seguros e arriscaram menos no período de incerteza”, conclui o relatório do estudo.
De acordo com o Data Nubank, os dados foram considerados a partir da autodeclaração de gênero na abertura de conta pessoal e da conta PJ, sendo pessoas proprietárias de micro e pequenos negócios.
O Data Nubank, lançado em setembro de 2020, é a plataforma de análises e divulgação de pesquisas sobre finanças do Nubank.