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Comportamento

Planejando férias? Você pode estar comprando passagens muito cedo

Relatório de tendências de viagens de 2023 revela pressa dos brasileiros na hora de fazer reservas

Planejando férias? Você pode estar comprando passagens muito cedo
  • Viajantes brasileiros são rápidos em se antecipar nas viagens de fim de ano, férias de julho e Carnaval
  • É possível garantir preços mais baixos com 15 a 30 dias de antecedência da data de partida

Todo semestre é igual: à medida que feriados e férias escolares se aproximam, os brasileiros correm para garantir passagens, hospedagem e carro — a preços vantajosos, claro. É comum ouvir que quanto antes esses requisitos forem ticados da lista, melhor. Mas, de acordo com o último relatório de tendências de viagens, levantado pelo metabuscador Kayak, é possível garantir preços mais baixos com 15 a 30 dias de antecedência da data de partida.

O estudo levou em conta dados de 2019 a 2023 e apontou que os viajantes brasileiros são rápidos em se antecipar: para as férias de julho e de fim de ano, em 2022, o planejamento começou até 11 meses antes. Para o Carnaval de 2023, dez meses.

Passagens aéreas são prioridade

A pesquisa ainda revelou que a preocupação em assegurar passagens aéreas é maior do que para garantir hospedagem e aluguel de automóveis. Considerando viagens nacionais e internacionais, os brasileiros tendem a se antecipar em oito semanas para as primeiras e 12 para as últimas.

A título de comparação, hospedagens em território nacional são procuradas com apenas três semanas de antecedência. Para passeios no exterior, seis. Quanto ao aluguel de carros, são as mesmas três semanas para viagens dentro do território nacional e sete para idas ao exterior.

Hotéis são os queridinhos

Nada menos que 61,8% dos viajantes brasileiros se hospedam em hotéis. Se quebrarmos os números em viagens nacionais e internacionais, os hotéis contam com 60,7% dos turistas dentro do Brasil. Nas visitas ao exterior, o número é ainda maior: 71,2% dos brasileiros optam pelas acomodações mais tradicionais.

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No geral, aluguéis de temporada ficam em segundo lugar (17,8%) e as pousadas vêm logo atrás (15,4%). Hostels, resorts e outras acomodações contam com baixíssima procura (5% somados).

Luxo? Nem tanto

Mais da metade dos brasileiros ainda se mostra equilibrada na hora de escolher acomodações: 53,9% optam por hotéis três estrelas. Os extremos, uma e cinco estrelas, são as acomodações menos escolhidas. As mais simples representam 6% das escolhas dos viajantes. As mais luxuosas, 3,4%.

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