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- A Previdência Social completa 100 anos nesta terça-feira (24). A data celebra a publicação da Lei Eloy Chaves, de 24 de janeiro de 1923, que instituiu a base do sistema previdenciário nacional
- Um relatório global divulgado pela seguradora Allianz em 2022 rebaixou a pontuação da qualidade do sistema brasileiro de seguridade social
- A falta da educação financeira na juventude também é um fator que reflete na falta de planejamento para a aposentadoria
A Previdência Social completa 100 anos nesta terça-feira (24). A data celebra a publicação da Lei Eloy Chaves, de 24 de janeiro de 1923, que instituiu a base do sistema previdenciário nacional por meio da criação da Caixa de Aposentadoria e Pensões para empregados de empresas ferroviárias. Com isso, em 24 de janeiro também é comemorado o Dia Nacional do Aposentado.
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Um relatório global divulgado pela seguradora Allianz em 2022 rebaixou a pontuação da qualidade do sistema brasileiro de seguridade social. De acordo com o documento, o aumento do envelhecimento populacional e o nível elevado de desemprego entre jovens são fatores que podem pressionar o novo governo a promover reformas no INSS.
Esses fatores mostram que os brasileiros precisam se planejar para a aposentadoria. Uma simulação realizada pela Warren, a pedido do E-Investidor, mostra os “caminhos” para conquistar uma aposentadoria vitalícia de R$ 10 mil por mês a partir dos 65 anos de idade. Para isso, foram analisados quatro cenários para identificar os valores das contribuições. O resultado mostrou que, quanto mais cedo iniciar esse investimento, menores serão os valores das aplicações.
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Segundo a simulação, para a mesma expectativa de renda, o contribuinte de 25 anos precisa desembolsar R$ 2,1 mil por mês. Já o investidor que iniciou 15 anos mais tarde (aos 40 anos) precisa gastar por mês R$ 4,8 mil para se aposentar com o mesmo valor.
No caso da aposentadoria privada, o contribuinte possui duas opções: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e a Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL). “De maneira bem geral, quando a pessoa declara pela tabela completa do Imposto de Renda, recomendamos o PGBL e, quando a pessoa declara pela tabela simplifica ou não declara porque tem uma renda menor, deve optar pelo VGBL”, afirma Danilo Carrillo, especialista em previdência e seguros da Warren.
Apesar do maior retorno financeiro para quem começa a investir antes, os jovens são minoria entre os clientes que possuem um plano de previdência complementar nos grandes bancos. A participação da faixa etária entre 18 até 29 anos no Bradesco Vida e Previdência é de apenas 7,7%, enquanto no Santander é de 3,34% dos clientes, por exemplo.
A falta da educação financeira na juventude também é um fator que reflete na falta de planejamento para a aposentadoria. O relatório Monitor de Inclusão Financeira, desenvolvido pela Americas Market Intelligence para o Mercado Pago, mostrou que 6 em cada 10 usuários do banco digital no Brasil nunca receberam nenhum treinamento, conselho ou apoio sobre como administrar seu dinheiro e finanças pessoais.
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Especialistas concordam em um ponto: é preciso começar a investir o mais cedo possível e com qualquer valor. Sandro Bonfim, superintendente da Brasilprev e presidente da Comissão de Produtos por Sobrevivência da Fenaprevi, diz que se o jovem poupar entre 15% e 20% da sua renda todos os meses durante 30 anos poderá ter uma boa segurança financeira no futuro.
“Quando não é possível um percentual mais alto do salário, o que a gente recomenda é que desde o primeiro salário o jovem comece uma reserva, independentemente do valor”, reforça.
*Com informações da Agência Brasil