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Comportamento

Mesmo ovo de Páscoa, lojas diferentes: preço varia em até 320%

Levantamento do Procon-SP em sites de varejo mostra que preço médio do item cresceu 37,77% em relação a 2022

Mesmo ovo de Páscoa, lojas diferentes: preço varia em até 320%
Foto: Envato Elements
  • Os preços de um mesmo ovo de Páscoa podem apresentar uma diferença de até 320,46%, dependendo do mercado online onde a venda acontece
  • É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Procon-SP em sites de varejo
  • A pesquisa do Procon-SP também calculou o valor médio do quilo dos produtos pesquisados

Os preços de um mesmo ovo de Páscoa podem apresentar uma diferença de até 320,46% dependendo do mercado online onde a venda acontece. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Procon-SP em sites de varejo. Para os tabletes, a variação chega a 116,31%, enquanto entre os bombons os preços oscilam em até 65,54%.

O ovo de Páscoa Crocante de 215 gramas da fabricante Garoto foi o que apresentou maior divergência de preços. Em um local o valor fica em R$ 36,90, já no outro alcança R$ 155,15. O tablete Talento Recheado Avelã de 85 gramas, da mesma marca, também apresentou diferenças nos preços. Em um estabelecimento era vendido por R$ 15,12 e em outro por R$ 6,99, uma variação de 116,31%.

A pesquisa do Procon-SP também calculou o valor médio do quilo dos produtos pesquisados: nos ovos de Páscoa o preço médio por quilo foi de R$ 361,97; nos bombons, R$ 142,63; e nos tabletes, R$ 81,31.

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Na comparação com 2022, o órgão constatou que houve um aumento de 37,77% no valor médio dos ovos de Páscoa, enquanto o preço médio dos bombons cresceu 14,04% e o dos tabletes de chocolate valorizou 4,37%. Para efeitos de referência, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-SP) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) registrou variação de 6,71% no período de março de 2022 a fevereiro de 2023.

Com as diferentes práticas de cada estabelecimento, vale a pena comparar os preços, considerando a relação entre a qualidade, peso e o preço do item. Nas lojas virtuais, os consumidores devem ficar de olho também nas taxas de frete cobradas. O Procon-SP sinaliza ainda que produtos licenciados com personagens costumam ser os mais caros.

A pesquisa foi feita entre os dias 13 e 15 de março com base em nove estabelecimentos de vendas online: Andorinha, Carrefour, Extra, Kanguru, Magazine Luiza, Mambo, Pão de Açúcar, Ponto Frio e Trimais. Os preços considerados foram aqueles cobrados à vista, para pagamento no cartão de crédito, sem levar em conta o valor do frete e eventuais promoções ou descontos vinculados a regras dos sites.

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