O que este conteúdo fez por você?
- O vencedor da disputa este ano sairá mais rico em comparação aos primeiros campeões
- Prêmio comprava um apartamento de 200 m² no Itaim Bibi em 2002 e agora compra um de 264 m²
- Da primeira edição para cá, a inflação medida pelo IPCA foi de 291,72% no Brasil
Desde sua estreia em 2002, o Big Brother Brasil se consolidou como um fenômeno de audiência, marketing e o prêmio acompanhou a evolução do programa, conseguindo superar a inflação e a desvalorização do real frente ao dólar ao longo do tempo, melhorando seu poder de compra. Em outras palavras, o vencedor da disputa este ano sairá mais rico em relação aos primeiros campeões do reality, a partir de 2002 – estreia do primeiro BBB.
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Superar a inflação e o dólar neste quase um quarto de século, aliás, não é tarefa fácil. Neste período a alta do custo de vida, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 291,72%, enquanto que a perda de valor cambial foi de 166,86%, segundo levantamento do professor de Finanças da FGV, Ricardo Rochman. Naquela época o prêmio era de R$ 500 mil. “Esse valor atualizado pelo IPCA seria de R$ 1.958.597″, diz Rochman. Este ano, a premiação prometida é de R$ 3 milhões.
Mas será mesmo que dá para comprar mais coisas com o prêmio atual do BBB?
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Jeff Patzlaff, planejador financeiro CFP e especialista em finanças pessoais, relembra que, no início do século, era possível comprar com o prêmio do programa um apartamento de alto padrão em bairros nobres de São Paulo, como Jardins ou Itaim Bibi. “Com R$ 500 mil era viável custear cursos de graduação ou pós-graduação em universidades renomadas fora do país”, diz.
Prêmio manteve seu apelo
Com esse montante também seria possível para um empreendedor abrir e estruturar uma pequena ou média empresa, dependendo do setor de atuação. “É importante notar que, apesar da inflação ao longo dos anos, o aumento do prêmio do Big Brother Brasil para R$ 3 milhões mantém seu apelo e continua proporcionando ao vencedor a oportunidade de realizar grandes investimentos e aquisições.”
Gianluca Di Matina, da Hike Capital é mais específico. Ele calcula que o prêmio de 2002 do BBB comprava um apartamento de 100 m² em São Paulo, por R$ 300 mil (cerca de R$ 2.500 a R$ 3.000 o metro quadrado), uma Mercedes Classe C por aproximadamente R$ 150 mil, e uma cesta básica que custava cerca de R$ 190.
Carla Beni, conselheira do Corecon-SP e professora da FGV prefere ver a premiação de uma maneira diferente, e muito mais rentável. “Se a pessoa tivesse aplicado R$ 500 mil em 100% do CDI, ele teria R$ 8,5 milhões hoje.”
Confira o que o prêmio do Big Brother Brasil poderia comprar em 2002 e o que o vencedor poderá fazer com o dinheiro este ano, segundo cálculos do professor Rochman:
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