A história do Banco Master começou em 1974, quando foi fundada a Máxima Corretora de Valores e Títulos Mobiliários. Depois de reestruturações, a empresa adotou o seu nome atual em 2021.
Um personagem importante para as transformações do banco foi Daniel Vorcaro, que assumiu o controle da empresa em 2018. O empresário é filho de Henrique Vorcaro, fundador do mineiro Grupo Multipar, que atua como uma holding de investimentos em diversas áreas, especializando-se em gestão, aquisição e venda de ativos imobiliários e empresariais.
Daniel Vorcaro tem MBA pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), que cursou entre 2005 e 2007, segundo informações do seu perfil no LinkedIn.
Além de comandar o Banco Master, o executivo também se destaca por seus outros negócios. No universo do futebol, ele investe na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG, fazendo parte do seu Conselho de Administração. Em 2023, também chegou a adquirir uma parte do hotel Fasano Itaim.
O próprio Banco Master fez diferentes aquisições. Em 2024, a empresa comprou o Will Bank, banco digital que tem base de clientes especialmente na região Nordeste. Também tornou-se sócio do fundo de private equity da XP.
De acordo com informações coletadas na Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), além do presidente Vorcaro, o Banco Master conta ainda com cinco diretores atualmente: Ângelo Antônio Ribeiro da Silva, Luiz Antônio Bull, Felipe Wallace Simonsen, Augusto Ferreira Lima e André Kruschewsky Lima.
O que é liquidação extrajudicial?
A liquidação extrajudicial é uma medida do BC para interromper o funcionamento de uma instituição e promover sua retirada, organizadamente, do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Esse regime é adotado quando a situação de insolvência – ou seja, de endividamento – é irrecuperável ou quando forem cometidas graves infrações às normas que regulam sua atividade. O BC nomeia um liquidante, que buscará a venda dos ativos existentes para viabilizar o pagamento, que for possível, aos credores.
Também é acionado o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), uma espécie de “seguro” aos investidores e correntistas contra calotes. O FGC garante o pagamento de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição bancária.
Não há prazo determinado para o encerramento da liquidação: ela termina por decisão do Banco Central ou pela decretação da falência da instituição.