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- A maior parte das transações de câmbio turismo no Brasil ainda é feita com dinheiro em espécie
O Dia Mundial do Turismo é comemorado nesta terça-feira (27). Apesar da digitalização já ser uma realidade, a maior parte das transações de câmbio turismo no Brasil ainda é feita com dinheiro em espécie, segundo pesquisa da B2Gether que leva em conta os dados de 2022.
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A empresa, especializada em operações cambiais, calculou que 92,94% das transações desse tipo são realizadas por meio de dinheiro vivo.
Já o uso de cartão pré-pago internacional em viagens para o exterior é o menor em quatro anos, respondendo por 7,06% de todas as transações de câmbio turismo, conforme a B2Gether apurou com o Banco Central (BC).
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A pesquisa da empresa engloba cerca de 80 moedas estrangeiras e mais de 65 instituições financeiras que atuam no Brasil, tendo como base as operações do primeiro trimestre de cada ano.
“É interessante notar que, diante da digitalização do dinheiro em muitos destinos no mundo, as operações de câmbio turismo na forma de moeda em espécie segue dominante no Brasil, em detrimento da utilização de outras modalidades, como é o caso do cartão pré-pago”, comentam Janaina Assis e Diego Zia, sócios-fundadores da B2Gether.
Para os especialistas, isso ocorre porque os cartões pré-pagos possuem um custo operacional e tributário maior. A alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre essa modalidade de pagamento, por exemplo, é de 6,38%. Já na compra de moeda em espécie o valor cobrado é de 1,1%.
“Estamos passando, sim, por um processo de transição do dinheiro vivo para o dinheiro digital. Aqui no Brasil o Pix tem crescido absurdamente. Mas o que percebemos no turismo internacional é um cenário um pouco diferente. Os turistas brasileiros ainda estão muito acostumados a comprar moeda em espécie, que é uma das formas mais tradicionais e baratas de levar recursos ao exterior”, explicam os sócios-fundadores da B2Gether.
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