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- Os imóveis de luxo na cidade quebraram recordes locais em 2021, com as vendas de mansões por preços superiores a C$ 10 milhões (US$ 7,9 milhões) crescendo 240%, mais rápido do que em qualquer outro lugar no Canadá
- O mercado imobiliário de luxo foi impulsionado pelas mesmas forças da pandemia que tornaram todo o setor de imóveis do Canadá um dos mais aquecidos do mundo: baixas taxas de juros e alto interesse em espaços residenciais
(Ari Altstedter) – Até mesmo os ultrarricos estão descobrindo que não estão imunes à escassez de imóveis no Canadá. E em nenhum lugar isso é mais verdade do que no principal e mais caro mercado do país, Vancouver.
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Os imóveis de luxo na cidade quebraram recordes locais em 2021, com as vendas de mansões por preços superiores a C$ 10 milhões (US$ 7,9 milhões) crescendo 240%, mais rápido do que em qualquer outro lugar no Canadá, de acordo com um relatório divulgado pela imobiliária de luxo Sotheby’s International. Toronto não ficou muito atrás com um aumento de 238%.
Essas transações incluíram o maior preço já pago por uma casa para uma única família em Vancouver. A Sotheby’s não revelou quanto foi pago pela propriedade, conhecida como Belmont Estate, mas a rede de TV local, CTV News, mencionou o valor de C$ 42 milhões.
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O mercado imobiliário de luxo foi impulsionado pelas mesmas forças da pandemia que tornaram todo o setor de imóveis do Canadá um dos mais aquecidos do mundo: baixas taxas de juros e alto interesse em espaços residenciais. A demanda por imóveis de luxo tem sido motivada ainda mais pelo mercado de ações em alta, transformando muitos canadenses ricos em mais ricos.
Mas o Canadá não construiu casas suficientes, grandes ou pequenas, nos últimos anos para atender a essa demanda crescente ou ao crescimento populacional. O número de propriedades anunciadas para venda no país caiu para um nível recorde. Em Vancouver, cerca de 5 mil casas estavam à venda no final de 2021, o menor número em 30 anos de registro.
No setor de luxo, as casas no valor de C$ 10 milhões ou mais permanecem no mercado por menos tempo, durante semanas e não meses, disse Kevin O’Toole, corretor-gerente da Sotheby’s em Vancouver.
Um fator que leva à baixa oferta é que os compradores de imóveis de luxo, aproveitando as taxas de hipotecas em baixa recorde, estão mantendo suas propriedades antigas por mais tempo. Em vez de colocarem suas casas à venda ao mesmo tempo em que procuram por uma nova, esses compradores também estão permanecendo com as antigas, desacelerando o processo de rotatividade, disse O’Toole.
“Um proprietário de um imóvel de luxo não quer abrir mão dele porque não sabe para qual outro lugar iria”, disse O’Toole. “Eles não querem vender a casa onde vivem e não têm uma casa para onde ir.” / Tradução de Romina Cácia
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