• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

Você abriria mão da sua privacidade para combater o coronavírus?

Plataformas chinesas têm ajudado a monitorar passos dos usuários

Por E-Investidor

07/04/2020 | 15:07 Atualização: 08/12/2023 | 17:37

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

(Óscar Pandiello e Marc Arcas/EFE) – Em algumas semanas, a China deixou de ser o epicentro da pandemia de covid-19 e, praticamente, eliminou o contágio local da doença. Um exemplo para o resto do mundo? Só se os países estiverem dispostos a renunciar por completo das práticas de privacidade de seus cidadãos, algo nada fácil na cultura ocidental.

Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O controle que o Partido Comunista Chinês exerce sobre a população permitiu o acesso do governo a enormes quantidades de dados – Big Data – relacionados à movimentação das pessoas e a salários, sem consentimento ou transparência.

O caso mais chamativo é o do aplicativo para dispositivos móveis oficialmente denominado “Código de saudação”, que é distribuído pelas populares plataformas Alipay e WeChat.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Com base em dados introduzidos por um indivíduo e em informação governamental, um código é gerado com uma cor para cada pessoa. Este código (verde, amarelo ou vermelho) determina a movimentação do indivíduo e pode ser requerido para a checagem de autoridades na região, em caso de acesso a estabelecimentos comerciais ou a transporte público.

O grande irmão e a confiança

Transferir este tipo de prática para sociedades ocidentais com governos democráticos e onde a confiança nas autoridades está em xeque pode representar um perigo para o futuro. Os especialistas em ciências da saúde e tecnologia da Escola Politécnica Federal de Zurique Effy Vayena e Marcello Ienca explicam: “Aplicar práticas não transparentes pode colocar em risco a relação já desgastada entre cidadãos e governos, especialmente em países como França, Itália ou Estados Unidos”, sugerem os investigadores.

Vayena e Ienca não se opõem ao acesso dos governo a grandes dados (por exemplo, a localização de pessoas usando o GPS de seus celulares) para avançar nas medições de conteúdo da pandemia.

Mas os usuários querem que os seguintes princípios sejam cumpridos: transparência sobre dados que estão sendo compilados e compactados; circunscrição de todas as medidas em um marco regulatório claro; demonstração ante o público da ausência de alternativas menos invasivas para a privacidade; e garantia de que haverá um sistema de controle independente.

“Este é um grande experimento social. Por isso, é importante debater alguma forma de supervisioná-lo”, concluíram os docentes da Escola Politécnica Federal de Zurique.

A proposta europeia

Com esse espírito, foi criado, recentemente, o Rastreamento Pan-Europeu de Proximidade com Preservação da Privacidade (PEPP-PT), um projeto que visa oferecer uma solução única e de código aberto para coletar dados móveis em países da União Europeia.

Publicidade

A tecnologia, alimentada por 130 especialistas de universidades, empresas e fundações em oito países, conta com o uso do Bluetooth e “baseia-se na participação voluntária, respeita o anonimato e não usa informações pessoais nem geolocalização”, de acordo com informação divulgada no site de seus promotores.

O PEPP-PT será oferecido gratuitamente a desenvolvedores europeus. Alguns países como a Alemanha já estão trabalhando no lançamento de um aplicativo baseado nessa tecnologia, conforme explica Lothar Wieler, diretor do Instituto Robert Koch.

Até agora, a Comissão Europeia já estava coletando dados anônimos sobre movimentos de telefones celulares para “analisar padrões de mobilidade, incluindo o impacto de medidas de confinamento, a intensidade dos contatos e, por extensão, os riscos de contaminação”.

Para isso, a UE trabalha com um operador de telecomunicações por Estado-Membro, que inclui, entre outros, Deutsche Telekom, Orange, Telefónica, Telecom Italia, Telenor, Telia, A1 Telekom Austria e Vodafone.

Publicidade

Os desafios que surgem entre big data e privacidade na Europa é enorme. Há anos as instituições comunitárias se esforçam para criar uma legislação que garanta os direitos e a privacidade de seus cidadãos. O auge desse embate foi a criação do restritivo Regulamento Geral de Proteção de Data (GDPR), que está em vigor desde 2018.

Apple e Google: os dados já existentes

No outro lado do Atlântico, onde o debate sobre privacidade de dados também se tornou muito intenso nos últimos anos, uma proposta está se tornando cada vez mais vazia entre epidemiologistas e profissionais médicos e de tecnologia nos EUA: aproveitar o big data existente de gigantes como Apple e Google.

Essas duas empresas controlam – com muito poucas exceções – todos os sistemas operacionais móveis do país e, portanto, já possuem uma quantidade enorme de dados sobre os cidadãos (como mobilidade, hábitos etc), que podem ser muito úteis em estabelecer correlações e prognósticos em torno do coronavírus.

De fato, recentemente, o Google começou a publicar documentos que foram batizados de “relatórios de mobilidade”, que mostram dados agregados e anonimizados, por país ou região, sobre a presença de pessoas em espaços geográficos distintos. Há a divisão por categorias, como “parques” ou “supermercados e farmácias”, que visam medir a eficácia das medidas de contenção.

Esses dados, no entanto, são extremamente genéricos e não rastreiam as pessoas individualmente, incluindo informações médicas, por exemplo. Portanto, eles estão longe, por exemplo, do que está sendo feito na China ou em outros países asiáticos, como a Coreia do Sul. São mais dados gerais sobre o conjunto do país e, em alguns casos mais específicos, sobre comunidades ou municípios.

Publicidade

Em uma carta aberta divulgada no final de março, dezenas de proeminentes profissionais de saúde e de tecnologia pediram à Apple e ao Google que criassem um sistema semelhante ao chinês para rastrear contatos entre indivíduos, mas que fossem “voluntários” e que preservassem a “privacidade”.

As dificuldades de realizar um projeto dessa natureza são enormes por várias razões. A começar pela previsível relutância da Apple, que há anos se posiciona como defensora da privacidade. A hipotética rejeição da opinião pública diante da difusão de informações também seria um obstáculo.

Há ainda barreiras entre o setor privado e o governo. No entanto, os proponente  argumentam que a experiência da Apple e do Google em proteger a privacidade de seus usuários é exatamente a melhor garantia de que não ocorrerá violações.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Apple (AAPL34)
  • Big Data
  • Coronavírus
  • Google (GOGL34)
Cotações
17/12/2025 9h51 (delay 15min)
Câmbio
17/12/2025 9h51 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ibovespa hoje perde quase 4 mil pontos entre abertura e fechamento com ata do Copom e payroll

  • 2

    Ranking de dividendos em 2025: veja quais empresas foram as melhores pagadoras no ano

  • 3

    Escândalos corporativos abalam confiança no Novo Mercado? Veja o que dizem especialistas em governança

  • 4

    Ibovespa hoje fecha acima de 162 mil pontos com prévia do PIB e expectativa por payroll dos EUA

  • 5

    O ano em que o bitcoin andou de lado e a memecoin de Trump disparou; veja o top 5 das criptos em 2025

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Nota fiscal de 2026: o que é IBS?
Logo E-Investidor
Nota fiscal de 2026: o que é IBS?
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: como registrar seu bolão
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: como registrar seu bolão
Imagem principal sobre o Como acessar o Aplicativo Bolsa Família se você não possui senha cadastrada
Logo E-Investidor
Como acessar o Aplicativo Bolsa Família se você não possui senha cadastrada
Imagem principal sobre o Resultado da Quina 6904: HORÁRIO DIFERENTE HOJE (16); veja quando será o sorteio
Logo E-Investidor
Resultado da Quina 6904: HORÁRIO DIFERENTE HOJE (16); veja quando será o sorteio
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram da Bahia?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram da Bahia?
Imagem principal sobre o Como o calendário do Bolsa Família é organizado?
Logo E-Investidor
Como o calendário do Bolsa Família é organizado?
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quais são as vantagens de fazer um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quais são as vantagens de fazer um bolão?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (16/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (16/12)
Últimas:
Allos (ALOS3) paga R$ 438 milhões em dividendos intermediários; veja datas e valores por ação
Tempo Real
Allos (ALOS3) paga R$ 438 milhões em dividendos intermediários; veja datas e valores por ação

Serão distribuídos três tranches de R$ 146 mi; a última parcela será paga em 3 de março de 2026

17/12/2025 | 09h49 | Por Crisley Santana
Movida (MOVI3) paga R$ 255 milhões em JCP; veja quem recebe e o valor por ação
Tempo Real
Movida (MOVI3) paga R$ 255 milhões em JCP; veja quem recebe e o valor por ação

Em comunicado, o Conselho de Administração declarou que realizará oportunamente um aumento de capital social

17/12/2025 | 09h41 | Por Crisley Santana
Fundos imobiliários de escritórios ganham fôlego, mas liquidação do Master deve testar o setor
Investimentos
Fundos imobiliários de escritórios ganham fôlego, mas liquidação do Master deve testar o setor

Segmento se beneficia com a perspectiva de queda dos juros e retorno do modelo presencial, mas liquidação do Master deve elevar vacância do setor

17/12/2025 | 09h30 | Por Daniel Rocha
Ibovespa futuro avança com commodities em alta e favoritismo de Lula para cenário eleitoral em 2026
Tempo Real
Ibovespa futuro avança com commodities em alta e favoritismo de Lula para cenário eleitoral em 2026

A valorização dos mercados globais puxa o índice futuro para cima em meio a dados de inflação. Veja o que esperar do pregão hoje (17)

17/12/2025 | 09h26 | Por Camilly Rosaboni

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador