Warren Buffett deixou de distribuir US$ 10 mil em dinheiro no Natal e adotou uma nova forma de presentear, focada em educação financeira e construção de patrimônio. (Imagem: Adobe Stock)
O Oráculo de Omaha, Warren Buffett, é famoso por sua habilidade em investimentos. Portanto, talvez não seja surpresa que, ao descobrir que seus familiares estavam gastando os milhares de dólares que ele lhes dava todo ano, ele mudou de estratégia e começou a comprar ações para eles.
Chegando a época mais maravilhosa do ano, os membros da família Buffett anteriormente aguardavam ansiosamente para receber US$ 10 mil em notas de cem dólares. A ex-nora de Buffett, Mary Buffett — que foi casada com o filho do CEO da Berkshire Hathaway, Peter — disse que assim que os convidados voltavam para casa após o Dia de Natal, eles torravam o dinheiro.
Mary disse à ThinkAdvisor em 2019: “Assim que chegávamos em casa, gastávamos tudo, uhu!”
Isso provavelmente desagradou o homem de US$ 154 bilhões, cuja ética financeira gira em torno de jogar o longo prazo e gastar de maneira sensata. Mary acrescentou: “Então, um Natal havia um envelope com uma carta dele. Em vez de dinheiro, ele nos deu US$ 10 mil em ações de uma empresa que ele havia comprado recentemente, um fundo da Coca-Cola. Ele disse para ou vendermos ou guardarmos.”
Talvez se inspirando finalmente em seu sogro, Mary decidiu segurar as ações: “Eu pensei ‘Bem, [este estoque] vale mais do que US$ 1 mil.’ Então eu guardei, e ele continuou subindo.”
Todo ano depois disso, Buffett continuaria a presentear seus familiares com ações, que incluíram a Wells Fargo em um ano. É uma boa escolha: Mesmo em 2025, a Wells Fargo subiu 21,9% e está mais de 200% acima nos últimos cinco anos.
Mary começou a seguir o exemplo de Buffett, dizendo que se ele comprasse as ações, ela então iria “comprar mais delas, porque eu sabia que iriam subir.”
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A família de Buffett também enfrentava um dilema todo dezembro: Como retribuir um presente no valor de US$ 10 mil ou mais? Isso se torna ainda mais complicado pela questão do que comprar para um bilionário.
Mary decidiu que o melhor presente que ela poderia dar ao agora nonagenário de 95 anos era demonstrar que seus filhos e suas famílias eram bem-sucedidos por conta própria. “No primeiro ano em que nos casamos, percebi, ‘Warren é muito rico. Portanto, ele não quer nada,’” Mary lembrou, e em vez disso compartilhou com ele o balanço da empresa de música que ela administrava. “Eu só queria mostrar a ele, ‘Olha, estamos indo bem,’” ela acrescentou.
É época de presentear
Com dezembro sobre nós, famílias ao redor do mundo estarão se preparando para gastar uma quantia significativa com seus entes queridos. E como Buffett nos primeiros anos, agora é a época do ano em que muitos estarão presenteando somas consideráveis de dinheiro para suas famílias.
De acordo com a gigante seguradora britânica SunLife, mais de uma em cada cinco pessoas com mais de 50 anos deu uma quantia significativa de dinheiro como presente nos últimos cinco anos. Dessas pessoas, 33% delas escolheram o Natal ou um aniversário especial para isso.
A maior forma de presentes em dinheiro foi para pagamentos de entrada de casa, e foram somas significativas como resultado. A SunLife, que entrevistou mais de 2.000 pessoas, descobriu que pessoas com mais de 50 anos presentearam, em média, £ 30.634 (US$ 40.568). Os próximos maiores presentes foram para ajudar com renovações em casa, com uma média de £ 8.932 (US$ 11.828).
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As gerações mais jovens provavelmente se acostumarão a receber presentes em dinheiro de seus parentes mais velhos nas décadas vindouras, cortesia da Grande Transferência de Riqueza. A onda de herança vale cerca de US$ 83 trilhões de acordo com a UBS, e ocorrerá nos próximos 20 a 25 anos.
Relatórios anteriores sugeriram que uma transferência de riqueza “lateral” de US$ 9 trilhões de maridos para suas esposas resultou em um aumento nos investimentos — direto do playbook de Buffett. Resta ver se as gerações mais jovens seguirão o exemplo.
Esta história foi originalmente apresentada em Fortune.com e foi traduzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.