Bancos recebem alerta contra criptomoedas; entenda o porquê

11/07/2023 | 11:02 Atualização: 11/07/2023 | 11:07

O bitcoin é a moeda digital de maior valor de mercado entre os criptoativos (Foto: Envato Elements)

O Hub de Inovação do Banco de Compensações Internacionais (BISIH) entregou aos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G20 um estudo para apoiar a implementação de moedas digitais emitidas por BCs (CBDC, na sigla em inglês). O documento apresenta 12 projetos de CBDCs atualmente em avaliação e cita as vantagens relativas ao instrumento.

Em outro estudo, o BIS avalia que “falhas estruturais” de criptoativos os tornam “inadequados” para exercer um papel significativo no sistema monetário global. “O cripto permanece amplamente autorreferencial e não financia a atividade econômica real. Ele sofre de deficiências inerentes relacionados à estabilidade e eficiência, bem como responsabilidade e integridade”, pontua.

Segundo BIS, uma divisa digital emitida por BC bem desenhada será um meio de pagamento “seguro e neutro”, que servirá de esboço para o estabelecimento de um ecossistema financeiro mais amplo. “A rede permitirá uma arquitetura financeira aberta e integrada, ao mesmo tempo em que promove a concorrência e promove a inovação”, ressalta.

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O relatório acrescenta que, se instituições financeiras e o mercado moverem para títulos tokenizados, a introdução de CBDCs será fundamental para o funcionamento apropriedo desse sistema. Ainda assim, o uso da moeda digital para varejo ainda demanda uma série de implicações legais, regulatórias e de privacidade.

Em relação ao uso internacional da moeda, o relatório mostrou que é possível permitir que múltiplas moedas e ativos sejam liquidados com maior velocidade e transparência operacional. “Os esforços do G20 para melhorar os pagamentos internacionais mostram um papel potencial para CBDCs ajudarem a reduzir custos e aumentar a velocidade, além de melhorar a transparência e a inclusão”, descreve o documento.

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