

Por Daniel Rocha
04/08/2025 | 9:07 Atualização: 04/08/2025 | 9:10

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Após romper a barreira dos US$ 123 mil em julho, o bitcoin opera nos primeiros dias de agosto no campo negativo. Às 8h25 (de Brasília) desta segunda-feira (4), o ativo digital acumula uma depreciação de 3,61% no acumulado das últimas 24h, segundo dados da Coinmarketcap. Com o recuo, o BTC passa a ser negociado a US$ 114,3 mil.O desempenho, além de representar uma correção de preço após o fôlego das últimas semanas, reflete a apreensão dos investidores com o cenário macroeconômico dos Estados Unidos.
Na sexta-feira (1), o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o país criou 73 mil empregos em julho, em termos líquidos. Os números vieram aquém do esperado pelo mercado que projetava um resultado de 101 mil, segundo informações do Broadcast. O sentimento de aversão ao risco ficou ainda maior com a decisão do presidente americano Donald Trump em demitir a chefe do Departamento de Estatísticas do Trabalho, Erika McEntarfer. Sem citar provas, o republicano argumentou que ela teria manipulado os dados para prejudicar o seu governo.
Apesar da cautela, André Franco, analista de investimentos cripto e CEO da Boost Research, acredita que ainda há espaço para o bitcoin reverter a tendência de queda e voltar a operar no campo positivo nas próximas semanas. “A expectativa de curto prazo para o ativo tende a ser positiva, apoiada pela desvalorização do dólar, pela perspectiva de juros mais baixos e pela retomada do fluxo para ativos de risco“, diz o especialista.
Em 2025, o bitcoin acumula valorização de 22,64%.
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