

O bitcoin hoje entrou em declínio nesta semana com a aversão ao risco dos investidores sobre as novas tarifas de importação dos Estados Unidos (EUA). Nos últimos 7 dias, a maior cripto em valor de mercado sofreu uma desvalorização de 18,44%, conforme os dados da CoinMarketCap. O estresse dos mercados também atingiu os ETFs de bitcoin à vista. Segundo dados da os dados da SosoValue, plataforma de dados de criptomoedas, esses fundos amargam uma perda de capital na ordem de US$ 2,169 bilhões ao longo deste semana.
“Atingimos um nível expressivo de medo extremo. Não é necessariamente uma regra, mas este indicador costuma acompanhar possíveis fundos de mercado”, diz Beto Fernandes, analista da Foxbit. E o risco de perdas ainda mais agressivas continua no mercado. Segundo dados do Deribit, a maior bolsa de opções de criptomoedas, obtidos pela Bloomberg, houve um aumento no interesse dos investidores para os contratos de opções de venda, que expiram nesta sexta-feira (28), com um preço de exercício de US$ 70 mil.
Se o BTC alcançar a esse nível, representaria uma desvalorização de 12,6% em comparação a cotação atual e de 35,7% em relação ao seu último recorde histórico. Até o momento, por volta das 10h (horário de Brasília), o bitcoin acumula uma desvalorização de 6,9% nas últimas 24h, sendo negociado a US$ 80,4 mil. Se o BTC romper com o surpote de preço atual, Kais Altabbaa, gerente de negócios na Bitget, acredita que o ativo digital deve ser negociado entre as faixa de US$ 75 mil a US$ 74 mil.
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“O cenário no curto prazo continua desafiador, especialmente com a persistente incerteza política e o impacto dos recentes ataques hackers. Os investidores devem manter cautela e monitorar de perto o comportamento do mercado antes de tomar decisões de investimento“, alerta Altabbaa.