As criptomoedas se tornaram um investimento popular nos últimos anos, especialmente com notórios retornos dessas moedas digitais. No entanto, muitos investidores podem evitar esses ativos pela falta de compreensão do seu funcionamento. As Exchange Traded Funds (ETFs), por exemplo, são uma boa opção para quem deseja aproveitar a rentabilidade desse tipo de aplicação, mas se sente inseguro com os aspectos técnicos.
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Eles funcionam como fundos que acompanham o desempenho de uma moeda digital sem a necessidade de compra direta de criptoativos. o Brasil, a negociação de ETFs ligados a criptoativos na bolsa de valores (B3) tornou-se realidade em 2021, quando o País foi pioneiro no lançamento de um ETF de criptomoedas, o HASH11 da Hashdex, como mostrou o Bora Investir nesta reportagem.
Um ETF replica o desempenho de um índice de mercado, uma commodity ou um grupo de ativos, permitindo que o investidor compre uma cesta de ativos de uma só vez. No caso do ETF de bitcoin, ele acompanha o desempenho da primeira e a maior criptomoeda em valor de mercado, sem que o investidor tenha que lidar com os aspectos técnicos da aplicação.
Vantagens de investir em ETF de bitcoin
Em entrevista ao Bora Investir, o especialista em investimentos de renda variável Leandro Martins, do canal Me Poupe!, citou que as principais vantagens dos ETFs são a diversificação e a facilidade de negociação, visto que é negociado na B3 como uma ação. Além disso, ele destaca o custo mais baixo comparado a outros fundos, já que esse investimento replica o desempenho da criptomoeda com a compra direta do ativo ou usando contratos futuros, mantendo o valor próximo ao preço da moeda digital.
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Dessa forma, Martins explica que o ativo é uma ótima alternativa para quem quer exposição ao desempenho do bitcoin sem ter que lidar diretamente com a tecnologia e os riscos envolvidos na compra, armazenamento e segurança do ativo.
Riscos dos ETFs de bitcoin
Antes de começar a investir em ETFs de bitcoin, é importante entender os riscos, pois o mercado cripto é altamente volátil e pode apresentar grandes oscilações de preços. “Invista apenas uma parcela do seu patrimônio com a qual se sinta confortável em caso de perdas”, frisou o especialista.
Ele ainda destaca que é essencial avaliar as taxas de administração cobradas pelo ETF, os custos de negociação e entender se o fundo investe diretamente em bitcoin ou em contratos futuros, já que esses fatores podem alterar a rentabilidade do ativo. Outro ponto crítico é considerar a regulamentação e os riscos associados à segurança das criptomoedas.
Por fim, Martins ressalta que para tomar boas decisões a respeito de como investir nos ETFs de bitcoin, é recomendado acompanhar as notícias e a evolução regulatória no mercado das criptomoedas.