Criptomoedas

Brasil atinge recorde de investidores cripto, mas disparidade de gênero segue alta

Mais de 4,1 milhões de pessoas físicas relataram operações com ativos digitais em julho deste ano

Brasil atinge recorde de investidores cripto, mas disparidade de gênero segue alta
Foto: Freepik

O número de investidores em criptomoedas atingiu seu maior nível no Brasil, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal na segunda-feira (25). Mais de 4,1 milhões de pessoas físicas relataram operações com ativos digitais em julho deste ano.

Apesar do crescente número de pessoas investindo em criptomoedas, a diferença entre operações realizadas por homens e mulheres permanece grande. Em julho, o volume de operações feitas por mulheres no setor foi de 15,5%. A maior taxa já registrada foi de 27,1%, em dezembro de 2022.

O número de pessoas investindo em criptomoedas é 22 vezes maior que o registrado em agosto de 2019, quando o órgão começou a contabilizar as movimentações. O montante também é quase o triplo do registrado em julho de 2022 (1,5 milhão).

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A pesquisa também mostrou que o mês de julho também registrou o maior número de CNPJs operando no mercado de criptomoedas, com 92.105 empresas. O número é 39 vezes maior do que em 2019 e pouco mais de duas vezes superior ao mesmo período do ano passado.

Ao longo de julho foram declarados no Imposto de Renda R$ 18 bilhões em criptomoedas. O ativo mais usado no país é a stablecoin Tether (USDT). Em julho, pessoas físicas e jurídicas relataram R$ 15,3 bilhões em operações com esta cripto. As demais criptos mais negociadas no mês foram:

  • USD Coin (USDC), R$ 838 milhões movimentados;
  • Bitcoin (BTC), R$ 737 milhões;
  • Brazilian Digital Token (BRZ), R$ 641 milhões;
  • Ethereum (ETH), R$ 150,8 milhões