• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Criptomoedas

CoinDesk publicou o furo sobre FTX e agora enfrenta crise dentro de casa

Site especializado enfrenta as consequências da crise no setor de criptomoedas que ajudou a revelar

Por Isabella Simonetti, New York Times

20/01/2023 | 18:47 Atualização: 20/01/2023 | 18:47

A CoinDesk surgiu em 2013, cinco anos depois de o bitcoin ser lançado | Foto: CoinDesk
A CoinDesk surgiu em 2013, cinco anos depois de o bitcoin ser lançado | Foto: CoinDesk

No dia 2 de novembro, a exchange de criptomoedas FTX estava avaliada em dezenas de bilhões de dólares. Seu CEO, Sam Bankman-Fried, era um bilionário e uma das pessoas mais conhecidas no mundo dos ativos digitais.

Leia mais:
  • Crise da FTX coloca em xeque o futuro das criptomoedas?
  • Coinbase fecha operações no Japão em novo episódio da crise das criptos
  • Fraudes em transações com criptomoedas batem recorde em 2022; entenda
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Mas naquela manhã, a CoinDesk, um site que cobre o setor de criptomoedas, publicou um furo sugerindo que a empresa irmã da FTX, a Alameda Research, contava com uma base financeira duvidosa. Uma enxurrada de problemas para a FTX e Bankman-Fried surgiram em seguida: pouco mais de uma semana após a publicação do furo, a FTX e a Alameda entraram com um pedido de falência. Bankman-Fried agora enfrenta acusações federais de fraudes.

A reportagem da CoinDesk, escrita por Ian Allison, aumentou a visibilidade do site e o número de visitantes, uma publicação entre as inúmeras que começaram a surgir na na última década para cobrir as criptomoedas. Muitas delas foram acusadas de bajular o setor, principalmente quando ele atingiu novos patamares em 2020. Algumas, entre elas a CoinDesk, encontram-se na situação nada comum de cobrir um setor que ajuda a financiar suas operações, provocando debates quanto à independência delas.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Mas agora, as complicações para a CoinDesk são ainda maiores. Um dos negócios de sua empresa controladora, o Digital Currency Group (DCG), firma de capital de risco com participações em diversos projetos de criptomoedas, enfrenta seus próprios problemas financeiros e dúvidas relacionadas com suas operações. Isso faz parte das consequências mais amplas no setor de criptomoedas desde a falência da FTX.

Na madrugada desta sexta-feira (20), a a Genesis, firma de serviços financeiros com ativos digitais cujo proprietário é o DCG, entrou com pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos – veja os detalhes nesta reportagem. A empresa listou mais de 100 mil credores em um “mega” pedido de falência, com passivos agregados variando de US$ 1,2 bilhão a US$ 11 bilhões, de acordo com os documentos.

Neste mês, a exchange já havia demitido 30% de seus funcionários. E no dia 12 de janeiro, as agências reguladoras federais acusaram a Genesis de oferecer títulos não registrados na Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) por meio de um programa que prometia aos investidores juros altos sobre os depósitos. Os reguladores disseram que a Genesis e a Gemini Trust, uma exchange de criptomoedas, levantaram bilhões de dólares em ativos de centenas de milhares de investidores sem registrar o programa.

Independência

Os desdobramentos obrigaram a CoinDesk a acompanhar seus proprietários, publicando inúmeras matérias a respeito de acontecimentos relacionados nas últimas semanas. “Cobrimos o DCG como qualquer outra empresa, faz parte da nossa cobertura habitual”, escreveu Michael Casey, diretor de conteúdo da CoinDesk, em um comunicado para o New York Times.

Amanda Cowie, chefe de comunicações do DCG, que também não quis comentar as investigações, disse que a empresa não estava envolvida nas decisões editoriais tomadas pela CoinDesk. “Como qualquer empresa de mídia de alto nível, é imperativo para o setor que o principal veículo de comunicação funcione de forma independente”, disse.

Publicidade

A CoinDesk surgiu em 2013, cinco anos depois de o bitcoin ser lançado. A publicação, com sede em Nova York, permaneceu pequena durante anos – em 2017, contava com cerca de dez funcionários. Mas seu crescimento acelerou durante o boom das criptomoedas, que atingiu o pico em 2021, e hoje a empresa tem 160 funcionários em países como EUA, Índia e Turquia. A CoinDesk tem estagiários e um canal de notícias que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

Sob a chefia de Casey, a cobertura da CoinDesk costuma incluir matérias sobre políticas, mercados de criptomoedas e o conceito de uma internet descentralizada conhecida como web3. A publicação tem newsletters que discutem investimentos em criptomoedas, assim como as interações entre o governo e o setor.

A publicação já cobria a FTX antes da reportagem de Allison, inclusive relatando as doações para políticos de Bankman-Fried; a chegada de Jill Sommers, um ex-regulador federal, ao conselho da empresa; e suas possíveis aquisições.

Allison estava reunindo informações relacionadas à situação financeira da FTX quando, durante um evento em outubro, recebeu informações a respeito da falha no balanço da Alameda, escreveu ele num e-mail para o Times. A fonte disse que a FTT, uma criptomoeda criada pela FTX para os traders usarem em sua plataforma, estava sendo utilizada para pegar emprestado outros ativos digitais. Depois, Allison conseguiu o balanço que serviu de base para sua matéria.

O dobro de leitores

A reportagem trouxe novos leitores para o site. Em novembro, a publicação teve 17 milhões de visualizações, um aumento de 96% em relação a outubro, informou a empresa. Mais de cinco milhões dessas visualizações estavam relacionadas com a cobertura da FTX. A CoinDesk também revelou que Bankman-Fried tinha namorado Caroline Ellison, CEO da Alameda.

Publicidade

Nick Baker, editor-chefe assistente da CoinDesk, que trabalhou na cobertura da FTX e editou a reportagem de Allison, disse acreditar que o furo tornou a CoinDesk mais conhecida. “Ganhamos notoriedade tremendamente”, disse Baker, observando que os principais veículos de comunicação tinham citado a CoinDesk.

Ao mesmo tempo, a falência da FTX expôs alguns dos laços entre o setor de criptomoedas e as publicações dedicadas a cobri-lo. Em dezembro, o site Axios informou que o The Block, que cobre o setor, recebeu financiamento não divulgado de Bankman-Fried, incluindo um empréstimo de US$ 16 milhões da Alameda que foi usado em parte para financiar um apartamento nas Bahamas para Michael McCaffrey, o CEO do The Block.

O dinheiro dado por Bankman-Fried suscitou dúvidas a respeito das reportagens do The Block sobre a FTX. McCaffery pediu demissão. Não conseguimos contatá-lo para comentar o assunto.

O DCG diz não ter recebido qualquer aporte financeiro diretamente da FTX ou da Alameda.

O modelo de negócios

O site, que é gratuito, depende de anúncios para obter receita. A publicação também ganha dinheiro com o Consensus Festival, um evento focado nas criptomoedas. Os palestrantes do ano passado incluíram Kimbal Musk, irmão de Elon Musk, e Frances Haugen, a ex-funcionária que fez denúncias contra o Facebook.

Publicidade

Casey disse que os orçamentos de marketing das empresas de criptomoedas foram prejudicados pela queda financeira do setor. Ele também disse que o próximo Consensus provavelmente será menor que o de 2022, porque há menos dinheiro de patrocínio.

Também há rumores de que a CoinDesk recebeu ofertas para ser adquirida. O site não quis dar detalhes sobre suas finanças ou a respeito de quaisquer possíveis ofertas.

Segundo Casey, a empresa está comprometida em construir o veículo de mídia que cobre o setor há mais tempo. “Minha opinião sobre as criptomoedas é que elas não vão simplesmente sumir, não importa o que qualquer pessoa possa desejar”, disse ele.

Por ora, isso significa cobrir regularmente o DCG. A CoinDesk publicou matérias sobre as demissões na Genesis, as acusações de reguladores federais contra a Genesis e um conflito constante entre Barry Silbert, CEO do DCG, e Cameron Winklevoss, cofundador da Gemini.

Publicidade

“O inverno cripto sem dúvidas afeta uma plataforma de mídia como a CoinDesk”, disse Allison, o repórter que publicou o furo envolvendo a FTX, referindo-se à enorme desaceleração no setor de criptomoedas. “Mas minha esperança é que possamos continuar a reforçar a equipe e criar reportagens aprofundadas e independentes a respeito das criptomoedas.”

*Tradução de Romina Cácia

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ativo digital
  • Conteúdo E-Investidor
  • Criptomoedas
  • Crise
  • FTX
Cotações
16/05/2025 6h15 (delay 15min)
Câmbio
16/05/2025 6h15 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Ansioso pela restituição do IR? Veja quem terá prioridade no 1º lote
Logo E-Investidor
Ansioso pela restituição do IR? Veja quem terá prioridade no 1º lote
Imagem principal sobre o Planeje sua herança! Confira 4 formas de facilitar a transferência de bens
Logo E-Investidor
Planeje sua herança! Confira 4 formas de facilitar a transferência de bens
Imagem principal sobre o Ei estudante, quer ganhar R$ 3 mil? Esse jogo online oferece prêmios em dinheiro para o ganhador
Logo E-Investidor
Ei estudante, quer ganhar R$ 3 mil? Esse jogo online oferece prêmios em dinheiro para o ganhador
Imagem principal sobre o Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2863 de hoje, quinta-feira (15)
Logo E-Investidor
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2863 de hoje, quinta-feira (15)
Imagem principal sobre o Bets em alta: quantas pessoas fizeram apostas online em 2024?
Logo E-Investidor
Bets em alta: quantas pessoas fizeram apostas online em 2024?
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar a HBO Max em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar a HBO Max em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Bebe Reborn: quanto custa e como comprar?
Logo E-Investidor
Bebe Reborn: quanto custa e como comprar?
Imagem principal sobre o Imposto de Renda 2025: preciso declarar herança?
Logo E-Investidor
Imposto de Renda 2025: preciso declarar herança?
Últimas: Criptomoedas
Entrada da Coinbase no S&P 500 é “divisor de águas nos investimentos”, segundo gestora global
Criptomoedas
Entrada da Coinbase no S&P 500 é “divisor de águas nos investimentos”, segundo gestora global

Exchange será a primeira empresa do mercado cripto a integrar o índice de ações, composto pelos maiores nomes da Bolsa de NY

15/05/2025 | 14h27 | Por Luíza Lanza
Bitcoin recua mais de 3% em meio ao otimismo global com o acordo entre EUA e China
Criptomoedas
Bitcoin recua mais de 3% em meio ao otimismo global com o acordo entre EUA e China

O BTC ficou próximo de perder a faixa dos US$ 100 mil com a realização de lucro dos investidores

12/05/2025 | 16h09 | Por Daniel Rocha
Bitcoin rompe a barreira dos US$ 100 mil com o possível acordo entre EUA e China
Criptomoedas
Bitcoin rompe a barreira dos US$ 100 mil com o possível acordo entre EUA e China

Neste sábado (10), autoridades dos EUA e da China se encontrarão para discutir sobre as tarifas de importação

09/05/2025 | 09h29 | Por Daniel Rocha
Bitcoin mira nos US$ 100 mil com acordo comercial dos Estados Unidos com Reino Unido
Criptomoedas
Bitcoin mira nos US$ 100 mil com acordo comercial dos Estados Unidos com Reino Unido

Os detalhes sobre o acordo comercial serão apresentados por Donald Trump na manhã desta quinta-feira (8)

08/05/2025 | 09h30 | Por Daniel Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador