

Por Daniel Rocha
07/08/2025 | 10:29 Atualização: 07/08/2025 | 14:46

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O dólar hoje voltou a perder força após operar no positivo no fim da manhã desta segunda-feira (7). Às 14h40 (de Brasília), o câmbio recuava levemente 0,04%, a R$ 5,462. A mudança do sinal ocorre em meio à aceleração dos ganhos do Ibovespa e ao enfraquecimento da moeda americana frente a outros pares da Améria Latina. A sesão também tem sido guiada pela repercussão dos investidores com o início da cobrança das tarifas recíprocas dos Estados Unidos para 69 parceiros comerciais que totalizam em 94 países.
“É meia-noite! Bilhões de dólares em tarifas estão agora fluindo para os Estados Unidos da América”, comemorou o presidente americano Donald Trump, em publicação no Truth Social.
Suíça, Síria, Laos e Myanmar foram os que receberam as taxas mais elevadas com alíquotas de 39%, 41% e 40%, respectivamente. Já o Brasil ficou com uma alíquota de 10%. Contudo, a taxa se soma aos 40% que entraram em vigor na quarta-feira (6), com a exceção de 694 itens brasileiros que ficaram de fora da tarifa adicional.
As negociações para alcançar um acordo entre o Brasil e os EUA continuam, mas sem grandes avanços. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC) a “um pedido de consulta” contra os EUA. A ação trata-se de uma reação do governo brasileiro ao tarifaço de Trump contra o Brasil.
Em paralelo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que não se arrepende das interlocuções com o governo americano que resultaram nas tarifas elevadas contra o Brasil.
Com informações do Broadcast
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