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Criptomoedas

Conheça as empresas que ajudaram a criar o ‘inverno cripto’ de 2022

A falência da FTX é apenas um final sombrio para um ano que viu diversos players das criptomoedas sucumbirem

Por Julian Mark, Washington Post

09/12/2022 | 15:03 Atualização: 09/12/2022 | 15:03

Exchange de criptomoedas faliu em meio a uma crise de liquidez no início deste mês | Foto: REUTERS/Marco Bello
Exchange de criptomoedas faliu em meio a uma crise de liquidez no início deste mês | Foto: REUTERS/Marco Bello

No dia em que a foto de Sam Bankman-Fried estampou a capa da Forbes em outubro de 2021, as criptomoedas era um mercado de US$ 2,2 trilhões – um valor que ultrapassaria os US$ 3 trilhões um mês depois. Então com 29 anos e sendo um dos mais jovens bilionários a entrar no ranking por esforço próprio, ele anunciava os planos de doar sua fortuna de US$ 22,5 bilhões para a caridade.

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Hoje, seu patrimônio evaporou e sua exchange de criptomoedas, a FTX, entrou com um pedido de falência e deve US$ 3,1 bilhões a seus 50 principais credores. O fracasso abalou o mercado das criptomoedas, que no início de dezembro oscilava em torno de US$ 866 bilhões – quase seu menor valor desde 2020. Bankman-Fried disse recentemente que iria depor perante um comitê da Câmara assim que “terminasse de descobrir e analisar o que aconteceu”.

No entanto, a falência da FTX é apenas um final sombrio para um ano que viu diversos players importantes das criptomoedas e seus fundadores famosos sucumbirem. Em retrospecto, eles ficaram conhecidos pelas apostas arriscadas, pelo excesso de promessas de rendimentos altos e pelos clientes que perderam tudo. Em alguns casos, Bankman-Fried tentou socorrer as empresas em apuros antes de ele mesmo perder o controle da sua.

Quase todas as empresas entraram com pedido de falência, e pelo menos um dos fundadores delas parece estar foragido. Aqui está uma pista de onde o “inverno cripto” começou.

  1. Terraform Labs

A empresa com sede em Cingapura criou o TerraUSD – uma criptomoeda atrelada algoritmicamente ao dólar americano –, assim como um token associado chamado Luna. Ao colocar o Terra em uma plataforma afiliada chamada Anchor, os investidores receberam a promessa de aproximadamente 20% de retorno sobre seus investimentos.

Mas em maio, o TerraUSD despencou em meio a um sell-off em massa dos tokens. Esse crash se espalhou pelo mercado das criptomoedas, fazendo sumir em duas semanas um valor de cerca de US$ 500 bilhões e as carteiras de pessoas comuns atraídas pelos lucros altos.

O crash levou os defensores do mercado financeiro a ficar de olho no setor, e também nas propostas para regular as stablecoins como o TerraUSD. Isso provocou uma reação em cadeia que motivou a derrocada dos credores de criptomoedas Voyager Digital e Celsius Network, e do fundo de hedge Three Arrows Capital, levando o setor a enfrentar ainda mais instabilidades.

Do Kwon, o cofundador sul-coreano da Terraform Labs, parece estar foragido, de acordo com várias reportagens, depois que os promotores sul-coreanos emitiram um mandado de prisão para ele. No entanto, mesmo depois de a ruína se mostrar óbvia, a Terraform Labs lançou uma nova criptomoeda, com Kwon a chamando de “chance de ressurgir das cinzas”. Ela ainda está disponível.

  1. Celsius Network

Em outubro de 2021, a Celsius arrecadou US$ 400 milhões em uma rodada de investimentos e, em seu auge, reuniu cerca de US$ 20 bilhões em ativos.  Em julho, pouco depois do crash do TerraUSD, a Celsius Network entrou com um pedido de falência. Durante anos, a credora de criptomoedas ofereceu rendimentos astronômicos – até 30% – aos consumidores que depositavam bitcoin e outros ativos digitais. Depois, a Celsius emprestava as moedas depositadas a taxas de juros elevadas a investidores que pretendiam realizar investimentos de curto prazo.

Embora o funcionamento lembrasse o de um banco – apesar de oferecer taxas de juros mais altas sobre os depósitos dos clientes –, as contas não eram asseguradas pelo governo federal. Também não era exigido que a Celsius comprovasse ter ativos suficientes para reembolsar os investidores se estes exigissem o seu dinheiro de volta. As agências reguladoras do estado tomaram conhecimento da situação, com funcionários do Alabama e de Nova Jersey acusando a Celsius de vender títulos não registrados.

Em junho, como o mercado de criptomoedas em geral permanecia abalado pela queda do TerraUSD, a Celsius suspendeu os saques para centenas de milhares de contas, mencionando “condições extremas de mercado”. A notícia fez com que os preços das criptomoedas despencassem. Um mês depois, a Celsius entrou com um pedido de falência, levando a temores de que quem depositou ali seu dinheiro nunca mais o receberia de volta. Alguns pesquisadores disseram que as atividades de investimento da Celsius podem ter contribuído para a queda do TerraUSD, evidenciando a interdependência do setor.

  1. Voyager Digital e Three Arrows Capital

Assim como a Celsius, a credora e corretora de criptomoedas Voyager Digital oferecia lucros altos para seus investidores de varejo. A Voyager também trabalhava com grandes investidores institucionais – como o fundo de hedge Three Arrows Capital, que pegou emprestado cerca de US$ 665 milhões com a Voyager. O Three Arrows, com sede em Cingapura e comandado pelos investidores Su Zhu e Kyle Davies, usava os empréstimos, como o da Voyager, para fazer apostas altamente arriscadas, tudo isso partindo do pressuposto de que os preços das criptomoedas continuariam subindo, como Bloomberg informou em julho.

Mas, à medida que o fracasso do TerraUSD e do Luna repercutia pelo mercado de criptomoedas como um todo, os investimentos do Three Arrows diminuíram. O fundo entrou com um pedido de falência em julho, começou a ser liquidado e deixou de pagar o seu empréstimo à Voyager. Logo em seguida, a credora suspendeu os saques dos clientes e entrou com um pedido de falência. De acordo com os documentos do processo, a Voyager tinha mais de 100 mil credores, ativos listados em bolsa e dívidas entre US$ 1 bilhão e US $10 bilhões.

Naquele mês, a FTX, que vinha adquirindo empresas de criptomoedas em dificuldades, se ofereceu para socorrer a Voyager – uma oferta que foi rejeitada, segundo a Reuters. Mas em setembro, a FTX comprou a empresa durante um leilão por US$ 1,4 bilhão e estava pronta para assumi-la. Agora que a FTX está em meio a seu próprio processo de falência, a Binance – a rival da FTX que ajudou a desencadear seu fracasso – talvez faça uma oferta pela Voyager, disse o líder da Binance, Changpeng Zhao, à Bloomberg em novembro.

  1. BlockFi

O banco de criptomoedas se deparou com o colapso enquanto o mercado vinha abaixo recentemente. Mas o fundador da FTX, Bankman-Fried, conseguiu um resgate de US$ 400 milhões para estabilizá-lo. Quando a FTX sucumbiu em novembro, a BlockFi interrompeu os saques dos clientes e depois disse que tinha uma “exposição considerável à FTX e às empresas associadas a ela”, incluindo dinheiro que havia depositado na exchange no braço de negociação de ativos digitais também de Bankman-Fried, a Alameda Research.

Pouco tempo depois, a BlockFi entrou com um pedido de falência, listando pelo menos 100 mil credores e dívidas entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões. Um desses credores é a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), para quem a BlockFi, em fevereiro, concordou pagar uma multa de US$ 50 milhões por acusações de violação das leis de valores mobiliários e declarações falsas a respeito de suas atividades. A BlockFi também concordou em pagar US$ 50 milhões a 32 estados. Assim como a Celsius e a Voyager, a BlockFi oferecia contas de criptomoedas que prometiam retornos altos aos investidores comuns.

  1. FTX

A FTX é um caso à parte porque, ao contrário da Voyager e da Celsius, trata-se da primeira exchange de criptomoedas de renome a ruir. Fundada em 2019, a FTX evoluiu para um mercado onde, além das criptomoedas, os investidores de varejo podiam negociar derivativos de criptomoedas – instrumentos financeiros complexos usados para fazer apostas durante oscilações de preços. A empresa também oferecia contas que prometiam rendimentos altíssimos. Numa rodada de financiamento em janeiro, ela foi avaliada em US$ 32 bilhões. Além disso, Bankman-Fried fez doações para legisladores democratas e cortejou as agências reguladoras enquanto promovia normas que teriam beneficiado bastante seus negócios.

Mas, em novembro, o site de notícias CoinDesk publicou uma reportagem que mostrava que a empresa de negociação de criptomoedas de Bankman-Fried, a Alameda Research, tinha um número desproporcional de uma criptomoeda emitida pela FTX em seus registros. Dias depois, Zhao, o CEO da Binance, disse que venderia aproximadamente US$ 530 milhões da moeda, a FTT. O pânico veio em seguida e o preço do FTT despencou, provocando uma corrida dos investidores para se livrar do ativo. A exchange congelou os saques e, logo depois, entrou com um pedido de falência.

A causa da ruína da FTX ainda está sendo esclarecida. Mas o Wall Street Journal informou que a FTX emprestou o dinheiro de clientes à Alameda Research para financiar suas apostas arriscadas. Na semana passada, durante uma entrevista de uma hora para o colunista do New York Times Andrew Ross Sorkin e transmitida ao vivo, Bankman-Fried disse: “Não misturei fundos de forma consciente”.

Entretanto, os promotores e as agências reguladoras estão investigando o colapso e Bankman-Fried – assim com uma lista de celebridades que endossaram a FTX – está enfrentando uma ação coletiva na Flórida.

“Veja só, estraguei tudo. Eu era o CEO da FTX”, disse Bankman-Fried a Sorkin. “Não canso de repetir. Isso significa que eu tinha uma responsabilidade. Nós erramos muito”, afirmou.

*Tradução de Romina Cácia

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