A discussão sobre o impacto gerado pela mineração de criptomoedas no meio ambiente tem sido pauta nas indústrias, que já pensam em adotar a energia nuclear para extrair bitcoins sem causar tantos danos.
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Na quarta-feira (10), durante o evento “Bitcoin & Beyond Virtual Summit”, a empresa GRIID revelou que a energia nuclear é uma excelente forma dos mineradores terem um meio amigo do ambiente para continuarem as suas atividades, já que o processo de mineração é constantemente criticado devido ao enorme gasto de eletricidade e a emissão de carbono.
Segundo o diretor de estratégia da Blockstream, Samsom Mow, a mineração de bitcoins já representa mais que 1% de toda a energia do planeta. Contudo, de acordo com um estudo realizado pela empresa Bitcoin Mining Council, houve um aumento de 55,9% no uso de energias renováveis durante o terceiro semestre de 2021.
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O vice-presidente da GRIID, Harry Sudock, afirmou que a maioria dos maiores mineradores de criptomoedas no mercado estão adotando cada vez mais energias renováveis – como a solar ou eólica.
Ele ainda complementou dizendo que a “taxa de crescimento está amplamente focada em energia solar e eólica agora, e essa é apenas a realidade dos programas que foram lançados nos últimos oito a dez anos. Mas o que adoraríamos ver é uma expansão da energia nuclear”.
Entretanto, apesar da energia nuclear ser uma opção, Mow diz que o problema está na regressão da sociedade que rejeita a energia nuclear e opta por outras coisas como eólica e solar, que são mais caras, mais difíceis de gerar e nem sempre funcionam.