Após de registrar um novo recorde de alta em dois anos nesta terça-feira (5), no patamar de US$ 69 mil, o halving do bitcoin (BTC) entra em foco no radar dos investidores. A criptomoeda superou sua maior alta histórica, de 2021, em meio ao BTC apresentar uma valorização de 55% desde o início do ano.
Os ganhos são um reflexo das negociações dos ETFs de bitcoin à vista nos Estados Unidos, lançado em janeiro, que têm atraído um capital relevante para o BTC. Nesta reportagem, você pode conferir o que esperar da moeda daqui em diante.
Nesse cenário, a expectativa pelo halving está em foco do mercado. O evento é uma redução planejada nas recompensas que os mineradores recebem e acontecem uma vez a cada quatro anos ou mais – mais precisamente, a cada 210 mil blocos de transações. Como o nome sugere, cada halving reduz pela metade a quantidade de bitcoin que os mineradores recebem por recompensa de bloco. Para 2024, está programada uma queda para 3,125 moedas.
O halving também evita a inflação, agindo para diminuir periodicamente o ritmo no qual o bitcoin é criado, de modo a não exceder a demanda. Para outros observadores, os halvings podem funcionar como um sinal para comprar o quanto antes, sugerindo que um crescimento mais lento pode ser acompanhado por um aumento no preço.
Quando será o próximo halving de bitcoin?
O evento quadrienal está previsto para abril de 2024. No geral, prever a data exata é difícil porque o tempo que levará para gerar novos blocos pode diminuir ou acelerar, dependendo de inúmeros fatores.
De acordo com a maioria das estimativas, haverá 64 halvings de bitcoin antes que o máximo de 21 milhões seja atingido por volta do ano 2.140, momento no qual os halvings vão parar. Assim que isso acontecer, os mineradores não receberão mais recompensas e é esperado que passem a cobrar taxas para lidar com as transações, semelhante a como as empresas de cartão de crédito funcionam.