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Direto da Faria Lima

Ativos estressados: Selic de 15% em 2025 pressiona gestoras a flertarem com o alto risco; entenda a tese de investimentos

Assets especializadas buscam ganhos acima de 20% ao ano, mas estratégia não serve para todo investidor

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Daniel Rocha
Editado por Wladimir D'Andrade

08/09/2025 | 3:00 Atualização: 09/09/2025 | 8:51

Ativos estressados são investimentos de alto risco, mas que entregam retornos acima da média do mercado em um cenário de Selic a 15%. (Imagem: SKT Studio em Adobe Stock)
Ativos estressados são investimentos de alto risco, mas que entregam retornos acima da média do mercado em um cenário de Selic a 15%. (Imagem: SKT Studio em Adobe Stock)

Enquanto os investidores dos Estados Unidos apostam no corte de juros em setembro, o mercado brasileiro precisa lidar até o fim do ano com uma Selic a 15%. O patamar, embora desacelere a economia e pressione as companhias mais endividadas, não incomoda determinadas gestoras. Pelo contrário, são nesses momentos desafiadores para o mercado brasileiro que casas especializadas ampliam as suas oportunidades de ganhar dinheiro com ativos estressados, como crédito inadimplente ou ação judicial.

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O termo “ativos estressados” se refere àqueles produtos de investimento que sofrem com dificuldade para honrar compromissos financeiros. Enquanto uns fogem dos riscos que eles apresentam, outros arriscam encará-los por conta dos retornos que eles oferecem. A taxa Selic acima dos dois dígitos estimula a ousadia. 

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Selic a 15%: Bolsa versus CDI e a exigência por retornos maiores

Para a economia real, uma taxa dessa magnitude limita o acesso ao crédito, freia o consumo e piora as condições financeiras das companhias mais endividadas. Já para o mercado financeiro, os efeitos são outros. O Certificado de Depósito Bancário (CDI), que tende a acompanhar os movimentos da Selic, se transforma em uma referência de retorno mínimo exigido pelos investidores para qualquer investimento.

O problema é que nem sempre os ativos de renda variável superam esse nível de rentabilidade. Dados da Elos Ayta Consultoria, obtidos pelo E-Investidor, ilustram bem essa realidade.

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Desde 2020 até hoje, o Ibovespa só conseguiu bater o CDI com “folga” nos anos de 2023 e 2025. Nesses dois períodos, o principal índice da B3 acumulou valorização de 22,28% e 11,96%, contra 13% e 8,61% do CDI, respectivamente.

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Porém, no acumulado dos últimos cinco anos, a realidade ganha outros contornos. O IBOV avançou 16,45%, enquanto o CDI subiu 64,17% neste período. O número reforça o quadro desafiador para a Bolsa de Valores, que conta hoje com 16 companhias em processo de recuperação judicial (RJ), segundo dados mais recentes da B3.

Com esse cenário no radar, gestores de investimentos encontram no ambiente pessimista um leque de oportunidades para ganhar dinheiro com ativos fadados ao fracasso.

Critérios, garantias e alvos para investimentos em ativos estressados

A JiveMauá faz parte desse grupo. Com R$ 21 bilhões sob gestão, a asset independente possui quatro fundos de investimento dedicados a esse tipo de estratégia, que têm como meta entregar retornos líquidos de pelo menos 20% ao ano.

“Nós entendemos que é justamente nesse ambiente que surgem as maiores oportunidades de investimentos e, se trabalhado de forma estratégica, pode gerar retornos superiores e consistentes”, comenta Alexandre Cruz, CEO e sócio-fundador da JiveMauá.

Os recursos desses veículos se dividem entre créditos inadimplentes, ativos imobiliários distressed (estressados, imóveis com problemas legais e financeiros), ações judiciais, direitos creditórios e precatórios. A escolha sobre os problemas, no entanto, não é feita de forma aleatória.

A gestora adota critérios antes de tomar qualquer decisão de investimento. O principal deles consiste em manter posição de maior credor de uma emissão ou de uma empresa para garantir maior controle decisório nas negociações. A asset dá prioridade, ainda, a ativos com garantia e com um único devedor, que seja responsável pelas tomadas de decisões. 

De olho no agronegócio

Ao longo de 2025, quando a Selic alcançou o patamar de 15% ao ano, a asset abriu a carteira e desembolsou cerca de R$ 765 milhões em investimentos desta categoria, como a compra de crédito “defaultado” (inadimplente). Mas a reserva ainda não chegou ao fim.

Até o fim do ano, quando encerra o processo de investimento do fundo Jive Distressed & Special Sits IV, a gestora ainda tem R$ 600 milhões para alocar e esses recursos já têm destino: carteiras de crédito dos credores dos produtores rurais.

Alexandre Cruz, CEO e sócio-fundador da JiveMauá.
Alexandre Cruz é CEO e sócio-fundador da JiveMauá (Foto: JiveMauá)

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A preferência se deve ao ambiente desafiador que o agronegócio enfrenta. A queda do preço das commodities e o aumento dos custos impossibilitaram os produtores rurais de honrarem suas dívidas nos últimos anos, enquanto os números de pedidos de RJs têm tido aumentos relevantes.

Um levantamento da Serasa Experian mostra que, em 2022, foram feitos 25 pedidos de RJs. Em 2023, esse número aumentou para 127, representando um crescimento de 535% em relação ao ano anterior. Já em 2024, foram registrados 466 pedidos, um aumento de 346% em comparação com 2023.

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Um dos sintomas desse cenário tem sido o balanço financeiro do Banco do Brasil (BBSA3). Desde o primeiro trimestre de 2025, os resultados da companhia são pressionados com o aumento da inadimplência da carteira de crédito rural. Para a Jive, o setor se tornou atrativo, porque além de cumprir com os requisitos de alocação, o produtor rural tem patrimônio que poderá ser recuperado em caso de calote.

As oportunidades do setor imobiliário

A Strategi Capital é outra gestora independente que encontra nos ativos alternativos e ilíquidos – como crédito estruturado, ativos judiciais, crédito inadimplente e outros em situações especiais – oportunidades de obter lucro. Assim como a Jive Mauá, a asset tem seus critérios. As alocações dão prioridade a ativos com solução factível, posicionados em segmentos que a gestora tem conhecimento, como o mercado imobiliário.

Embora seja um segmento suscetível à política monetária, Cristian Lara, sócio-fundador da Strategi Capital, explica que os aportes ficam limitados a uma das etapas do ciclo imobiliário. Ou seja, no lugar de estar presente desde a compra do terreno até a entrega do imóvel ao consumidor final, a participação da gestora se concentra em solucionar um problema do empreendimento.

Cristian Lara é sócio-fundador da Strategi Capital (Foto: Strategi Capital)

Segundo Lara, há construções em que o incorporador desistiu de colocar mais capital para concluir a obra devido ao risco elevado ou porque não tem mais capital. Nestas situações, a asset avalia as condições do projeto para entender aspectos técnicos, como a obra foi realizada e o que falta para concluir o empreendimento.

“Buscamos entrar em situações que entreguem, pelo menos, um retorno de 25% ao ano líquido para os nossos investidores”, diz Lara.

Vale a pena investir em ativos estressados?

Os fundos, administrados pelas gestoras, são destinados a um grupo restrito do mercado de capitais: os investidores profissionais. A seleção se deve ao risco que a estratégia de investimento oferece.

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Contudo, a Strategi Capital planeja lançar neste semestre um fundo acessível ao público geral para atender a demanda de investidores com apetite maior ao risco e que buscam retorno de longo prazo. Segundo o sócio-fundador da gestora, o novo produto da casa será lançado como um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC).

“Será um fundo que, de tempos em tempos, fecharemos para captação. Com isso, conseguimos balancear bem o ativo e o passivo do produto e manter sua sustentabilidade. E queremos atrair investidores pacientes e que entendam a dinâmica do produto”, acrescenta.

Já a Hurst Capital, ecossistema de investimentos voltada para ativos alternativos, oferece aos investidores de varejo a oportunidade de investir em ações judiciais e precatórios, que também fazem parte do grupo de ativos estressados.

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Atualmente, a plataforma possui apenas uma oferta aberta para captação: certificados de recebíveis com lastro em honorários advocatícios de processos contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), referentes ao pagamento de auxílio-acidente.

O investimento exige um aporte mínimo de R$ 10 mil e projeta retorno de 33% ao ano. Embora a rentabilidade seja atrativa, Victor Cajano, COO da Kateto, empresa especializada em originação de créditos judiciais do ecossistema Hurst Capital, aconselha que os investidores avaliem os riscos e a verificarem se faz sentido destinar parte do seu patrimônio a esse tipo de investimento.

“O investidor precisa entender o tipo de risco e estar confortável, para caso o risco se materializar, ter o seu dinheiro preso por mais tempo”, orienta Cajano.

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