- O Amazon Prime Day, data em que a empresa disponibiliza descontos em diversos produtos em sua plataforma, acontecerá nos dias 11 e 12 de julho
- Itens de interesse como o Fire Stick (adaptador para Smart TV), o controle remoto por voz e a tela inteligente Echo Show, integrada com Alexa, estarão na promoção
- Para não perder o controle das finanças com o Amazon Prime Day é necessário ter clareza e planejamento orçamentário para adquirir aquilo que o consumidor acha necessário
O Amazon Prime Day, data comercial da marca com descontos em diversos produtos, acontecerá nos dias 11 e 12 de julho. Com uma série atraente de promoções fica fácil para o consumidor perder o controle financeiro. Para que isso não aconteça, o E-Investidor consultou dois planejadores financeiros para auxiliar no controle dos gastos no Amazon Prime Day.
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Produtos como o Kindle Echo Dot terão descontos em até 40% em 25 países, inclusive no Brasil. Aluguel de filmes e séries no streaming Amazon Prime também terão promoções de até 50% para assinantes, além de acesso gratuito à versão sem limites do Amazon Music por quatro meses.
Outros itens de interesse como o Fire Stick (adaptador para Smart TV), o controle remoto por voz e a tela inteligente Echo Show, integrada com Alexa, estarão na promoção junto com produtos de outras marcas queridinhas como Samsung, Stanley, Canon, Três Corações, Positivo e JBL, entre outras. Quer saber mais sobre a data? Confira essa reportagem.
O Prime Gaming também vai liberar de graça, um por semana, os jogos “Prey”, “Baldur’s Gate II”, “Shovel Knight: Showdown” e “Star Wars: The Force Unleashed” até o próximo dia 12.
Como se organizar para o Amazon Prime Day?
Para não perder o controle das finanças com o Amazon Prime Day é necessário ter clareza e planejamento orçamentário para adquirir aquilo que o consumidor enxerga como necessário. Eliane Tanabe, planejadora financeira CFP pela Planejar, destaca que a organização financeira começa antes das promoções, com o consumidor a par dos seus gastos no dia a dia e das suas contas, para ter clareza se há dinheiro de sobra para compras.
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Marlon Glaciano, planejador financeiro, ainda afirma que há um limite de gastos com todas as despesas. “O valor das despesas mensais, incluindo essas compras, não deve exceder 70% do valor recebido, incluindo todas as parcelas em aberto no caso de um parcelamento” , explicou.
Glaciano pontua que a organização pode ser feita de forma fácil, ao responder as seguintes três perguntas:
- Preciso comprar esse item agora?
- O valor dele está dentro da minha capacidade financeira sem gerar dívida?
- Se eu não comprar esse item agora, o que mudará na minha vida?
Comprar no crédito, no débito ou no Pix?
Tanabe pontua que a escolha depende da situação financeira do consumidor. Para ela, o crédito é uma opção interessante caso haja o controle das finanças e garantia de pagamento da fatura. “Se a pessoa não consegue se controlar com o crédito, o Pix e o débito são opções melhores, porque ela consegue ver o saldo em conta. O problema é quando não há controle do orçamento limite dentro dessas opções, neste caso essas opções são tão danosas quanto o crédito”, completou.
Glaciano, por sua vez, destaca que cada uma das opções se torna a melhor dependendo dos benefícios ou descontos. “Com sabedoria, é sempre válido comprar no crédito, tendo em vista que utilizando o cartão adequado será possível acumular pontos que podem ser trocados por dinheiro, produtos ou serviços”, disse. “Agora, em alguns casos, quanto o desconto à vista ou PIX é considerável, vale a pena aproveitar”, completou.
Parcelar ou comprar à vista?
As compras parceladas costumam gerar dívidas, lembra Glaciano. “Faça uma avaliação se o item desejado cabe no seu padrão de vida e orçamento e considere que o valor dessa despesa permanecerá por alguns meses no seu orçamento”, adicionou.
Tanabe alerta que o parcelamento não é recomendado para consumidores que não mantêm a disciplina de suas contas em dia. “O acúmulo de parcelas vira um grande vilão. O consumidor vê os baixos valores de cada prestação e acha que não vai comprometer financeiramente, mas se ele for acumulando novas parcelas o total vira uma bola de neve”, explicou. “Portanto, neste caso, tente fugir das parcelas ou só faça esse tipo de compra caso o produto seja imprescindível”, completou.
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