Apesar da redução na circulação nos últimos tempos, ainda é comum vermos pessoas realizando pagamentos com moedas. No último mês, inclusive, um consumidor viralizou nas redes sociais após usar R$ 17 mil em moedas para comprar um carro em Santa Catarina. Mas será que a moda pega? Aliás, é permitido usar todo esse dinheiro em moedinhas?
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O Banco Central (BC) esclareceu as dúvidas dos internautas, em um vídeo recentemente publicado no seu perfil das redes sociais, sobre o valor máximo permitido em uma compra com moedas. Para a surpresa de muitos, os comércios podem se negar a aceitar pagamentos acima de R$ 191,00 em moedas. Confira o vídeo na integra neste link.
Isso porque, segundo a autoridade monetária, ninguém é obrigado a receber pagamentos em moedas metálicas que ultrapassem 100 vezes o valor de face de cada moeda. Ou seja, aplicando a regra a todas as moedas ainda em circulação no país – que vão de R$ 1,00 a R$ 0,01 -, você chega ao montante limite de R$ 191,00.
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Mas e se o consumidor tiver um valor acima do limite guardado em casa, o que ele pode fazer com o dinheiro? O BC responde: “pega as moedas que você tem, vai ao banco e troca por cédulas ou deposita o dinheiro na sua conta”. Diferentemente dos comerciantes, o banco não pode se recusar a receber depósitos, de qualquer valor, em moedas.
Aliás, deixar as moedas longe da circulação (ou “guardadas em baixo do colchão”) enfraquece a economia e faz com que o BC precise produzir mais moedas do que o necessário para o consumo dos brasileiros.