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- Apesar de o Pix ter facilitado a realização dos pagamentos e ser um método seguro, desenvolvido pelo Banco Central, é necessário ter atenção para não cair em golpes
- A data é considerada a mais importante para o varejo no primeiro semestre do ano e, em 2022, quase 80% dos brasileiros planejam comprar ao menos um presente
Na véspera do Dia das Mães, muitas pessoas ainda estão à procura de presentes e devem optar por comprá-los via Pix. Prático e ágil, o sistema é o segundo meio de pagamento mais utilizado no País e é considerado o mais seguro, segundo pesquisa realizada pela empresa de tecnologia e pagamentos Fiserv.
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No ano passado, de acordo com o levantamento feito pelo Buzzmonitor Trends, o Pix também foi o assunto mais citado nas postagens sobre o Dia das Mães. A data é considerada a mais importante para o varejo no primeiro semestre do ano e, em 2022, quase 80% dos brasileiros planejam comprar ao menos um presente, de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
No entanto, apesar de o Pix ter facilitado a realização dos pagamentos e ser um método seguro, desenvolvido pelo Banco Central, é necessário ter atenção para não cair em golpes.
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“O Pix trouxe bastante agilidade nos meios de pagamentos. Por não ter taxas, a adesão foi bem rápida. Só que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, afirma Thiago Sawada, diretor de Tecnologia para instituições financeiras (FSI) da Grant Thornton Brasil. Ele alerta que ações fraudulentas foram potencializadas, já que o Pix é uma ferramenta muito eficiente e dinâmica.
Para evitar que a compra de um presente para uma pessoa querida se torne uma cilada, o E-Investidor pediu para especialistas compartilharem algumas dicas que podem aumentar a segurança de quem utiliza o Pix. Confira:
1. Confira com atenção os dados de quem receberá o pagamento
É necessário ter atenção aos dados de quem vai receber a transferência antes de confirmar a transação. Assim, você evita cair em golpes que pedem dinheiro com o nome de uma pessoa, mas usam uma conta bancária com dados diferentes. É bom verificar se o CNPJ da chave corresponde ao estabelecimento correto.
“Pesquise por referências na internet, em sites como o Reclame Aqui ou Consumidor.gov.br. Verifique se o nome e CNPJ do recebedor do Pix é, de fato, a empresa de onde você está comprando e, sobretudo, desconfie de transferência para pessoas físicas e MEIs”, alerta Ariane Pelicioli, CEO da fintech iUPay.
Além disso, uma falha ao digitar os dados, mesmo sem querer, pode causar prejuízos. “Com a existência de números de telefone semelhantes, um erro de digitação pode causar uma dor de cabeça que poderia ser evitada ao conferir os dados da transação”, diz Larissa Briosso, educadora financeira da Mobills.
2. Não faça transferências logado em redes públicas de Wi-fi
Economizar o pacote de dados móveis através de redes públicas é uma facilidade encontrada em diversos estabelecimentos e locais públicos. No entanto, essa economia pode sair bem cara. Conectar-se a um Wi-Fi de uso coletivo faz com que o usuário se exponha de um jeito perigoso.
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“Para que estejamos sempre com nossos dados protegidos, o ideal é usar o aplicativo do banco com o próprio pacote de dados ou uma rede de Wi-fi de uso privado”, recomenda Eduardo Tardelli, CEO da upLexis, empresa especializada em mineração de dados.
3. Cuidado com QR Codes falsos
O QR Code é uma importante ferramenta para reduzir o tempo do consumidor, em que já consta o destino da transação e o valor do pagamento. Mas é preciso certificar se o valor está correto, bem como o destino do pagamento antes de concluir a operação.
Paulo Castro, CEO e cofundador do Contbank, fintech especializada em produtos para PMEs, alerta que algumas pessoas aumentam o valor ou usam o QR Code para direcionar o consumidor para uma conta falsa.
4. Atenção ao compartilhar dados pessoais
Vazamento de chaves Pix costumam gerar preocupação aos usuários mas, no fim das contas, isso é apenas um código que identifica sua conta e seu banco. Por isso, é necessário ter atenção para evitar que algum criminoso se passe por um banco por estar em posse dessas informações.
O ideal é suspeitar sempre de mensagens e links que chegam via SMS e Whatsapp. “Confirme sempre com seu banco porque eles estão mandando aquela mensagem ou se realmente estão enviando. E atenção redobrada com ligações de pessoas se passando por um banco, Jamais divulgue informações pessoais, como senhas ou endereço. Contate sempre os canais oficiais para confirmar o motivo das ligações”, indica Thiago Sawada.