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- Para alcançar essa renda mensal com ativos conservadores, o investidor precisa fazer aportes mínimos de R$ 1 mil por mês
- No entanto, considerando uma rentabilidade de 13% ao ano, o investidor demoraria 23 anos para acumular uma renda mensal deste porte
A ideia de riqueza costuma estar atrelada a um padrão de vida rodeada de luxo e sem restrições de consumo. E quando pensamos nesta realidade, uma das poucas alternativas viáveis para alcançar esse poder aquisitivo rapidamente seria uma herança ou quem sabe faturar alguns milhões na mega-sena.
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Os dados do PNAD Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a renda média mensal da população considerada mais rica do País é de R$ 15,9 mil.
Por meio dos investimentos, é possível trilhar um caminho para se aproximar desse valor visando um planejamento de longo prazo, considerando o quanto cada pessoa tem disponível para investir mensalmente e da rentabilidade do portfólio.
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Uma simulação realizada pela Monett, a pedido do E-Investidor, mostra quanto tempo seria necessário para conseguir uma renda passiva de R$ 16 mil ao mês.
Se o investidor realizasse aportes mensais de R$ 1 mil em produtos financeiros com uma rentabilidade de 13% ao ano, o investidor demoraria 23 anos para acumular um patrimônio de R$ 1,6 milhão.
Esse montante aplicado em uma carteira com uma rentabilidade também de 13% ano poderia oferecer uma renda mensal de R$ 16 mil ao investidor. Ou seja, o suficiente para ser considerado rico no Brasil.
Agora, se as aplicações aumentassem para R$ 1,5 mil por mês, esse tempo reduziria para 20 anos ou para 18 anos, caso os aportes fossem de R$ 2 mil ao mês.
Veja quanto é preciso investir para ser considerado rico no Brasil
Aportes mensais | Tempo de investimento | Rentabilidade |
R$ 1 mil | 23 anos | 13% |
R$ 1,5 mil | 20 anos | 13% |
R$ 2 mil | 18 anos | 13% |
Fonte: Monett |
A rentabilidade utilizada na simulação é semelhante à taxa Selic, que segue a 13,75% ao ano. No entanto, Fernando Bueno, especialista de investimentos da Ágora, ressalta que esse retorno, embora atrativo, não deve ser o único parâmetro para o investidor. Com a infinidade de ofertas de produtos financeiros, é preciso antes identificar o seu perfil de risco para selecionar os ativos mais adequados às metas financeiras.
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“A boa notícia é que vivemos em um momento em que as taxas de juros estão convidativas e o investidor consegue encontrar títulos que pagam mais de 1% ao mês sem correr muito risco”, diz Bueno. Os títulos públicos são exemplos de investimentos com baixo risco e ideal para perfil conservadores.
Por outro lado, se o investidor tiver uma disposição para se expor ao risco, os investimentos em bolsa podem ser interessantes, principalmente, no atual cenário em que os preços das ações seguem em patamares de preço abaixo da média.
Veja como se organizar para ter uma renda passiva
O primeiro passo para iniciar essa jornada acontece na separação dos gastos mensais considerados fixos e variáveis. Sem saber para onde vai o seu dinheiro, o hábito de destinar um valor mensal para os investimentos pode se tornar inviável. Isso acontece porque as chances de surgir uma despesa inesperada são maiores quando não há um planejamento financeiro.
Por isso, os especialistas em educação financeira orientam que a organização seja feita da seguinte forma:
- 50% da renda devem ser direcionados paraa os gastos obrigatórios (água, luz e moradia);
- 30% para as despesas variáveis (lazer e bem-estar);
- 20% para os investimentos.
Vale destacar que essa é apenas uma recomendação genérica. Caso a sua realidade financeira não permita aportes na faixa de 20% da sua renda, qualquer quantia é válida.
“O mais importante é começar a investir. Quando as pessoas começam surge a necessidade de investir cada vez mais com o tempo”, diz Danilo Gato, especialista em investimentos. “Quando se espera o momento ideal, as pessoas perdem um tempo “precioso” porque o volume do aporte aumenta para alcançar esse objetivo.”
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