• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Educação Financeira

7 erros comuns ao comprar um imóvel na planta: aprenda a não cair em ciladas

Comprar um imóvel na planta exige atenção redobrada: veja como avaliar a construtora, analisar documentos e garantir segurança jurídica na aquisição

Por Isabela Ortiz

24/05/2025 | 7:10 Atualização: 23/05/2025 | 17:23

Especialistas explicam quais cuidados devem ser tomados na hora de comprar um imóvel. Foto: Adobe Stock
Especialistas explicam quais cuidados devem ser tomados na hora de comprar um imóvel. Foto: Adobe Stock

Comprar um imóvel é uma decisão complexa e, muitas vezes, representa o maior investimento da vida de uma família. Nos últimos anos, tornou-se comum que construtoras ofereçam unidades na planta, garantindo antecipadamente o retorno financeiro e evitando o risco de imóveis encalhados. No entanto, essa prática transfere grande parte dos riscos ao comprador, que assume compromissos financeiros antes mesmo de a obra ser concluída. Sem os devidos cuidados, é possível enfrentar atrasos, prejuízos ou até mesmo a perda do imóvel. Esta reportagem busca orientar o leitor sobre os principais pontos de atenção nesse tipo de negócio, ajudando a identificar armadilhas e assegurar uma compra segura.

Leia mais:
  • Volatilidade não é risco: o poder de investir no mercado financeiro com propósito e perspectiva
  • EUA ficaram inseguros para investir após o rebaixamento pela Moody´s?
  • Ferramenta da Receita e da B3 ajuda investidores no cálculo do Imposto de Renda
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Na visão de especialistas, existem sete erros frequentemente cometidos por compradores de imóveis na planta — e que podem custar caro. São eles:

  • Não verificar a reputação da construtora;
  • Assinar o contrato por impulso em um plantão de vendas;
  • Ignorar a análise detalhada da documentação;
  • Não conhecer ou analisar um contrato com um advogado;
  • Não prever as consequências de atrasos nas entregas;
  • Confiar cegamente em cláusulas de “irrevogabilidade e irretratabilidade”;
  • Não entender ou questionar cobranças e reajustes.

Primeiros passos

O primeiro cuidado fundamental é avaliar a reputação da construtora e do local onde o empreendimento será realizado. Segundo Siglia Azevedo, advogada especialista em Direito Imobiliário e Gestão Jurídica, verificar se a empresa tem um histórico sólido de entregas no prazo, se cumpre as especificações contratuais e se responde a processos ou reclamações pode evitar dores de cabeça.

  • Benefício para idosos: veja como solicitar os R$ 1.518 mensais que você tem direito

Além disso, é imprescindível que o comprador conheça bem o que está adquirindo. Isso inclui entender o projeto, consultar o registro de incorporação no Cartório de Registro de Imóveis — exigido pela Lei nº 4.591 de 1964 — e analisar documentos como o memorial descritivo, as condições financeiras e as especificações técnicas da obra. “É fundamental verificar se a construtora possui um histórico sólido de entregas no prazo e de conformidade com as especificações contratuais”, afirma a advogada.

Azevedo reforça ainda que o contrato deve conter cláusulas claras sobre a qualidade do imóvel, como os materiais a serem usados, a metodologia de construção e o cumprimento das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ela alerta também que mudanças no projeto podem ocorrer e que o comprador deve exigir aprovação prévia em caso de alterações significativas.

Publicidade

Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Já o advogado Cristian Mendes, também especialista em Direito Imobiliário, chama a atenção para o momento da assinatura: “Nunca assine o contrato no calor do plantão de vendas, por mais atrativo que o desconto pareça. O contrato é um instrumento jurídico, e não um simples papel de confirmação de compra. É nele que estão escondidos — ou escancarados — os maiores riscos”.

  • Pagamentos automáticos via Pix começam em junho; entenda como vai funcionar

Já Alessandro Vieira Braga, da Vieira Braga Advogados, orienta que, diante de qualquer dúvida, o consumidor deve procurar um advogado de confiança. Como se trata de um investimento de longo prazo e alto valor, “todo cuidado é pouco”, afirma. Contar com profissionais habilitados e dedicar tempo à leitura do contrato são passos que evitam dores de cabeça no futuro.

“Como o valor que se gastará será alto e um investimento de longos anos, é importante que ter ajuda de profissionais habilitados para evitar dores de cabeça no futuro”, afirma Braga.

Como se organizar

A documentação é uma das etapas mais críticas na compra de um imóvel na planta — e também uma das mais negligenciadas por compradores inexperientes. Segundo os especialistas, ela deve ser analisada com rigor, pois assegura a legalidade do empreendimento e a segurança jurídica do comprador.

Vieira Braga destaca que as empresas responsáveis pela obra devem apresentar uma série de documentos obrigatórios, como a planta da construção, o projeto arquitetônico, o memorial construtivo das áreas privadas e comuns, a matrícula atualizada do terreno com o registro da obra, o alvará de construção e certidões negativas de débitos. Após a conclusão, torna-se imprescindível a emissão do “habite-se” pela prefeitura — documento que atesta que o imóvel está apto para morar. Ele reforça que “todos os documentos referentes à obra devem ser assinados por profissionais habilitados e com registro técnico”, garantindo a legitimidade e responsabilidade técnica da construção.

  • Como economizar até R$ 800 por mês na aposentadoria com medidas simples

A transparência documental é um direito do comprador e uma obrigação da construtora. Azevedo ressalta que, além do registro de incorporação e do “habite-se”, o comprador deve ter acesso ao cronograma físico-financeiro da obra, com todas as etapas e prazos detalhados. “É importante também que a construtora forneça informações sobre a situação financeira do empreendimento, incluindo seguros ou garantias bancárias, que assegurem a conclusão da obra em caso de insolvência”, afirma a advogada.

Ao exigir e conferir toda essa documentação, o comprador reduz significativamente os riscos envolvidos na aquisição. A análise cuidadosa não só confirma a regularidade do empreendimento como também oferece maior previsibilidade em relação à entrega daquilo que foi comprado.

Publicidade

Veja a lista, elaborada por Mendes, de todos os documentos que o comprador tem direito de receber para assegurar legalidade e segurança na operação:

E se a construtora atrasar?

O cumprimento dos prazos é uma das maiores preocupações de quem compra um imóvel na planta — e, com razão, costuma causar insegurança. Atrasos ainda são recorrentes no setor imobiliário brasileiro, o que torna essencial que o comprador esteja atento tanto à reputação da construtora quanto às condições contratuais que tratam desse tema.

Alessandro Braga observa que o comprador deve, antes de tudo, conhecer a empresa responsável pela obra e o local do empreendimento. Além disso, recomenda que o consumidor exerça seu direito de acompanhar o andamento da construção por meio dos canais de comunicação oferecidos pela empresa. Caso surjam dúvidas ou dificuldades, ele aconselha: “Não hesite em procurar um advogado de confiança”.

Para evitar prejuízos, o contrato precisa estabelecer com clareza quais serão as consequências do descumprimento dos prazos. Siglia Azevedo explica que, “para proteger-se contra atrasos na entrega do imóvel, o contrato deve prever explicitamente as consequências do descumprimento dos prazos.” E lembra: “A Lei nº 13.786/2018 estabelece que, se o imóvel não for entregue no prazo estipulado, o comprador pode exigir a devolução dos valores pagos com juros e correção monetária”.

Publicidade

Também recomenda a inclusão de uma cláusula de tolerância — que deve ser razoável e não ultrapassar 180 dias — e a previsão de indenização por perdas e danos caso o atraso seja injustificado. Segundo a advogada, é importante que o contrato especifique o que pode ser considerado “força maior”, como greves ou desastres naturais, para que o comprador tenha clareza sobre os limites dessas justificativas.

Além disso, Cristian Mendes reforça essa visão ao alertar que muitos atrasos ocorrem sem qualquer justificativa plausível, o que abre espaço para pedidos de indenização. “O problema é quando a empresa ultrapassa esse limite sem justificativa — aí sim, o comprador pode buscar indenização por danos materiais, como aluguéis pagos durante o atraso, ou até por dano moral, dependendo do caso”, afirma. Ele também orienta que o comprador verifique se a obra está submetida ao chamado “patrimônio de afetação” — um mecanismo legal que garante que os recursos investidos pelos compradores sejam usados exclusivamente naquela construção, diminuindo o risco de abandono da obra.

  • Entenda o que é o BPC e como conseguir o benefício de R$ 1.518 por mês

Outra recomendação valiosa de Mendes é investigar o histórico da construtora: “veja se ela já atrasou entregas em outros empreendimentos, como está a reputação dela em sites como Reclame Aqui ou mesmo em decisões judiciais. Isso diz muito sobre o comprometimento da empresa com os prazos”.

A leitura atenta e a revisão jurídica do contrato de compra de imóvel na planta são passos indispensáveis para evitar surpresas desagradáveis no futuro. Como esses contratos geralmente são de adesão — ou seja, pré-formatados, com pouca ou nenhuma margem de negociação —, é comum que tragam cláusulas abusivas que prejudicam o consumidor.

Já Braga recomenda que, antes da assinatura, o comprador envie o contrato a um advogado de sua confiança. No seu escritório, ele diz que encontra com frequência cláusulas que tentam impedir o consumidor de solicitar reembolso por erros cometidos pelas empresas, além de casos em que a incorporadora transfere responsabilidades para a construtora — e vice-versa. “Também são comuns cobranças de taxas e juros abusivos e a prática de venda casada de seguros”, alerta.

Publicidade

Artigos que colocam o comprador em desvantagem exagerada, que limitam o direito de defesa ou permitem alterações unilaterais por parte da construtora, são consideradas abusivas. Azevedo acrescenta que “o advogado deve estar atento a cláusulas que impõem a renúncia a direitos, como o direito de arrependimento, ou que preveem a aplicação de juros excessivos”. A participação de um profissional especializado também permite identificar dispositivos que contrariem a função social do contrato, prevista no artigo 421 do Código Civil.

Mendes exemplifica situações recorrentes e perigosas, como multas desproporcionais — contratos que impõem penalidades de 10% ou 20% ao comprador em caso de inadimplemento, mas não preveem punição equivalente à construtora em caso de atraso na entrega. Segundo ele, isso representa um claro desequilíbrio contratual. Outro ponto de atenção são cláusulas de “irrevogabilidade e irretratabilidade” absolutas, que tentam impedir a desistência da compra mesmo em situações justificáveis, como dificuldades financeiras ou falta de financiamento. “A jurisprudência tem reconhecido que, nesses casos, o consumidor pode sim desfazer o negócio — com retenção moderada e justa”, explica.

O advogado também chama atenção para a cobrança não transparente da taxa de corretagem e para reajustes mal explicados, como o acúmulo do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com juros mensais, o que pode gerar aumentos abusivos no valor final. Ele resume sua orientação com um conselho simples, mas eficaz: “Desconfie de cláusulas que pesam só para um lado — normalmente, o seu”.

Veja os principais sinais de alerta ao comprar um imóvel na planta:

Publicidade

 

 

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • casa
  • compra da primeira casa
  • Conteúdo E-Investidor
  • imóvel
  • imóvel na planta
Cotações
13/10/2025 15h04 (delay 15min)
Câmbio
13/10/2025 15h04 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    “Seu filho deve pensar que você tem menos dinheiro do que realmente tem”, diz influenciador Papai Financeiro

  • 2

    Ela encontrou um novo jeito de vender casas de alto padrão: zombar dos ricos

  • 3

    Trump anuncia tarifa extra de 100% à China: qual o impacto para o mercado?

  • 4

    Educação financeira no Dia das Crianças: guia prático de mesada, hábitos e atividades que funcionam para falar de dinheiro

  • 5

    H&M chega ao Brasil, mas vale mais a pena do que Zara e Renner para o seu bolso?

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Você sabe o que foi o Bovespa?
Logo E-Investidor
Você sabe o que foi o Bovespa?
Imagem principal sobre o Warren Buffett: como o bilionário escolhe os melhores tipos de investimento?
Logo E-Investidor
Warren Buffett: como o bilionário escolhe os melhores tipos de investimento?
Imagem principal sobre o Estes eletrodomésticos de cozinha usados vão te fazer economizar muito dinheiro
Logo E-Investidor
Estes eletrodomésticos de cozinha usados vão te fazer economizar muito dinheiro
Imagem principal sobre o Estas 4 ações vão te ajudar a ter uma aposentadoria mais segura
Logo E-Investidor
Estas 4 ações vão te ajudar a ter uma aposentadoria mais segura
Imagem principal sobre o Reserva de emergência com FGTS: onde aplicar?
Logo E-Investidor
Reserva de emergência com FGTS: onde aplicar?
Imagem principal sobre o Como solicitar o extrato do pagamento do INSS por telefone?
Logo E-Investidor
Como solicitar o extrato do pagamento do INSS por telefone?
Imagem principal sobre o Auxílio Emergencial: veja se você deve devolver o benefício ao governo
Logo E-Investidor
Auxílio Emergencial: veja se você deve devolver o benefício ao governo
Imagem principal sobre o Bolsa Família: beneficiários estão realmente saindo de empregos informais?
Logo E-Investidor
Bolsa Família: beneficiários estão realmente saindo de empregos informais?
Últimas: Educação Financeira
As vantagens de ser sócio-torcedor do Botafogo: confira os benefícios dos programas do atual campeão brasileiro
Educação Financeira
As vantagens de ser sócio-torcedor do Botafogo: confira os benefícios dos programas do atual campeão brasileiro

No Rio, quatro modalidades atendem diferentes perfis de torcedores do alvinegro. Confira os preços de cada plano

13/10/2025 | 08h30 | Por Raphael Leites
Educação financeira nas escolas: o que trava e o que funciona, segundo professores premiados pelo BC
Educação Financeira
Educação financeira nas escolas: o que trava e o que funciona, segundo professores premiados pelo BC

Reserva de emergência, poder de compra, juros e mais: educadores revelam suas experiências em sala de aula e as transformações nas famílias dos alunos

12/10/2025 | 09h30 | Por Camilly Rosaboni
“Seu filho deve pensar que você tem menos dinheiro do que realmente tem”, diz influenciador Papai Financeiro
Educação Financeira
“Seu filho deve pensar que você tem menos dinheiro do que realmente tem”, diz influenciador Papai Financeiro

No dia das crianças, Thiago Godoy ensina como desenvolver a educação financeira dos pequenos, desde a primeira infância até a adolescência

12/10/2025 | 05h30 | Por Bruno Andrade
Educação financeira no Dia das Crianças: guia prático de mesada, hábitos e atividades que funcionam para falar de dinheiro
Educação Financeira
Educação financeira no Dia das Crianças: guia prático de mesada, hábitos e atividades que funcionam para falar de dinheiro

Dicas de pais, especialistas e iniciativas gratuitas ajudam crianças a aprender a poupar, planejar gastos e a tomar decisões conscientes sobre finanças; confira

12/10/2025 | 05h30 | Por Camilly Rosaboni

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador