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Educação Financeira

5 dicas financeiras para organizar as finanças e sair do vermelho

Planejamento é essencial para não cair em dívidas e comprometer o orçamento

5 dicas financeiras para organizar as finanças e sair do vermelho
Seguir as dicas financeiras de especialistas pode ajudar a entender seus hábitos de consumo e a evitar gastos descontrolados Foto: Pixabay
O que este conteúdo fez por você?
  • A palavra-chave para passar 2022 no azul é ‘planejamento’. O começo de um novo ano é a oportunidade para as pessoas reorganizarem suas finanças, com foco em equilibrar gastos, investimentos e reservas
  • O primeiro passo para montar um planejamento financeiro é ter autoconhecimento. Isso significa estudar os hábitos de consumo de 2021 para traçar metas reais para 2022

Quais são as melhores dicas financeiras que você deve seguir para manter suas contas em dia? É importante pesquisar e se aprofundar nessa questão para que você possa fazer um bom planejamento a cada novo ano, evitando ficar no vermelho.

Afinal, não adianta fugir das contas, é preciso encarar todas as despesas para organizar suas finanças adequadamente.

O segredo do sucesso financeiro é manter o foco em equilibrar gastos, investimentos e reservas.

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Daniela Mir Gelamo, planejadora financeira CFP pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro – Planejar, Eduardo Reis Filho, especialista em educação financeira da Ágora Investimentos, e Veridiana Lopes, educadora financeira e CEO do Economia Diária, conversaram com o E-Investidor para dar dicas financeiras.

5 dicas financeiras para ter um bom controle do orçamento

Como organizar suas finanças e ficar livre das dívidas? Confira cinco dicas financeiras que vão te ajudar a manter um bom controle do orçamento, garantindo uma boa relação com o dinheiro:

  1. Entenda seus hábitos;
  2. Identifique despesas recorrentes;
  3. Trace metas;
  4. Troque dívidas caras por dívidas baratas;
  5. Envolva sua família.

Veja os detalhes sobre o que está envolvido em cada uma dessas sugestões e como você pode aplicar na prática.

1- Entenda seus hábitos

A primeira dica financeira para montar um bom planejamento das finanças é ter autoconhecimento.

Isso significa estudar os hábitos de consumo do ano anterior para traçar metas reais para o ano seguinte.

Nesse sentido, evite a a típica ‘contabilidade mental’, é importante que você planeje usando algo que permita a visualização concreta dos gastos, como papel ou planilha.

“Acontece muitas vezes de a pessoa gastar muito no ano anterior com certas despesas, como delivery e etc, e não saber identificar isso”, afirma Lopes. “Então, antes de qualquer coisa, a recomendação é que identifique os gargalos da sua vida financeira e os gastos que você não quer manter.”

2 – Identifique despesas recorrentes

Entre as dicas financeiras, está incluído o estudo, mês a mês, das despesas recorrentes. Nessa conta, é necessário levar em consideração os gastos com:

  • Consultas médicas;
  • Material e matrículas escolares;
  • Supermercado;
  • Cinema e demais passeios;
  • Férias;
  • E assim por diante.

Imprevistos têm que ser realmente imprevistos. Pagamento de seguro do carro, dentista, tudo isso pode ser previsto e orçado em uma planilha ou agenda”, explica Gelamo. “Não saia gastando no susto. E planeje sua renda todo mês, a renda precisa ser compatível com os gastos”

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O pagamento de impostos que ocorre em janeiro, como IPTU e IPVA, são exemplos de gastos recorrentes que pegam de ‘surpresa’ muitos brasileiros por não seguirem um planejamento que contribua para o bom controle do orçamento.

“O ideal é se planejar ao longo do ano. Vamos supor que uma pessoa precise pagar R$ 5 mil em janeiro, entre tributos e material escolar. Então ela divide esse valor por 12 meses e vai economizando”, destaca Lopes.

Essa também é a visão de Reis, da Ágora. “Tem algumas despesas que não aparecem todos os meses, que são sazonais, e você precisa estar de olho nisso, juntar dinheiro para isso”, afirma.

3 – Trace metas

Outra ação muito importante é ter objetivos claros.

Caso a meta seja reduzir gastos com o cartão de crédito, vá fazendo a redução de forma gradual.

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Se o desejo for realizar uma viagem com a família, por exemplo, levante os valores e identifique quanto será necessário poupar e por quanto tempo.

Nesse caso, a dica financeira é “não deixar para amanhã. Já pegue caneta, papel e ou aplicativo no celular, e comece a fazer seu planejamento financeiro”, afirma Reis. “Seu dinheiro tem que ser bem cuidado, para que ele possa cuidar de você.”

4 – Troque dívidas caras por dívidas baratas

Para quem sofre com muitas dívidas, dentre as dicas financeiras, a principal é conhecer quais são todos os débitos pendentes e as taxas de juros.

“Tem gente que não sabe quanto deve, aí vai pedindo empréstimo, pede dinheiro para a família, está com a conta negativo, cartão de crédito, cartão de loja e etc. Antes da estratégia de pagamento, é preciso listar as dívidas, o devedor e o valor dessas dívidas”, afirma Gelamo.

Depois, é necessário entender quais são os juros cobrados nessas dívidas. Se possível, fazer a troca de uma dívida mais cara para uma mais barata.

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“Eu buscaria quitar as dívidas de maior juros ou tentar alternativas de troca de juros, uma opção em que se pague juros menor. Ou até mesmo trocar todas as dívidas por uma única, desde que os juros sejam menores”, explica a especialista.

Também existe a opção de renegociação de dívidas para diminuir o valor das parcelas a serem pagas, já que nem sempre as mensalidades cabem no bolso.

5 – Envolva sua família

A última dica financeira é para quem divide o seu lar com outras pessoas.

Nesse caso,  não se esqueça de envolvê-las no planejamento. De acordo com Reis, todos os membros da família devem estar alinhados quanto ao orçamento familiar.

“Traga a sua família para esse assunto, sem unidade vocês não conseguirão prosperar. Não adianta cada um ter uma cabeça, todo mundo tem que sentar para conversar e traçar os objetivos”, explica o especialista da Ágora.

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“Para que você reduza o número de imprevistos financeiros, é necessário fazer um orçamento. Ou seja, mês a mês, deve-se olhar os pagamentos que são devidos”, afirma Gelamo.

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