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Educação Financeira

Inflação em 11,30%. Como driblar a alta dos preços dos alimentos?

Com o IPCA na casa dos dois dígitos, planejamento e organização ajudam a economizar; confira as dicas

Por Luíza Lanza

11/04/2022 | 10:42 Atualização: 11/04/2022 | 12:07

Levar uma lista com os produtos desejados ajuda conter gastos desnecessários. (Foto: Envato)
Levar uma lista com os produtos desejados ajuda conter gastos desnecessários. (Foto: Envato)

Não é preciso ter ido às compras no supermercado muitas vezes nos últimos meses para ter a impressão de que os preços dos alimentos estão aumentando com velocidade. E isso não é só uma sensação.

Leia mais:
  • Histórico da inflação no Brasil: o que foi feito nas últimas décadas
  • Como se organizar financeiramente quando o orçamento é baixo
  • Como preparar as finanças para enfrentar alta de preços
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula nos últimos 12 meses altas de 11,30%, de acordo com dados mais recentes disponibilizados pelo IBGE. Somente em março, a inflação acelerou 1,62% – a maior taxa para o mês desde 1994, época anterior ao Plano Real.

O IPCA aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de um e 40 salários mínimos, e é o principal índice de inflação no Brasil. O atual patamar, na casa dos dois dígitos, confirma essa sensação comum na saída dos supermercados: estamos perdendo parte do poder de compra a cada mês.

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Mas por que está tudo tão caro? Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, explica que a alta nos preços dos alimentos está relacionada a pressões externas vindas do dólar e da valorização dos produtos primários, fruto da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os dois países são grandes produtores de commodities como petróleo, mas também milho e trigo.

“Parte dos insumos são cotadas em dólar e ainda não sofreram o alívio mais recente da queda do câmbio que observamos agora. Mas também há um movimento de resposta ao que vem acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia, produtores de trigo e milho. E ambas as commodities fazem parte de uma cadeia muito extensa de alimentos. Massas, pães, bolos, e o milho, além do alimento em si, também faz parte da ração animal, que impacta nas proteínas”, explica o economista.

Outro fator que pressiona a alta dos alimentos é o combustível. Por ser um país muito dependente da malha rodoviária, o aumento dos preços do diesel encarece o frete, refletindo no preço final dos produtos no supermercado. E este é um fator que ainda não dá um indicativo de alívio.

A projeção mais recente do Boletim Focus é de que o IPCA feche este ano em 6,86%. Até lá, os consumidores ainda vão precisar de estratégias para driblar a alta dos preços dos alimentos.

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“Fazia tempo que nós não tínhamos uma inflação tão alta. Há necessidade de fazer o planejamento para ir às compras, verificar os produtos e serviços que podem ser postergados. E, para a alimentação, buscar locais que ofereçam preços mais vantajosos”, orienta Rosi Ferruzzi, planejadora financeira CFP pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar).

Pensando nisso, o E-Investidor conversou com educadores financeiros para reunir dicas de planejamento que podem ajudar na economia na hora das compras.

Tente os atacarejos

Os “atacarejos” são aqueles mercados que comercializam produtos em duas formas: atacado e varejo. Por permitirem compras em maiores quantidades, os preços negociados nos atacarejos costumam ser menores – e, por isso, o segmento vem se popularizando como uma maneira de driblar a perda do poder de compra.

No ano passado, uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que, em média, uma cesta básica de alimentos custa 18% menos nos atacarejos, se comparado ao preço dos supermercados.

Mas, como geralmente esses estabelecimentos se localizam em regiões mais afastadas, é preciso ponderar os custos com o deslocamento para ver se a economia vale a pena. Lai Santiago, educadora financeira e cientista comportamental da Open Co, explica que a opção pode não fazer tanto sentido para quem mora sozinho, por exemplo, já que os atacarejos se destinam a vendas em grandes quantidades.

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“Para contornar essa situação, quem mora sozinho pode se juntar com amigos, familiares e vizinhos para fazer compras compartilhadas. É importante colocar na conta do lápis também o gasto com gasolina, porque pode acabar não compensando pelo gasto de deslocamento. Mas, para compras maiores, os atacarejos compensam quase em 100% das vezes”, diz.

Para ilustrar, a educadora financeira preparou um pequeno comparativo com preços de itens básicos em atacarejos e em supermercados na cidade de Brasília, onde reside. Mesmo em uma compra pequena, o valor total é quase 12% menor na modalidade de atacado.

Quantidade Varejo* Atacado*
Arroz 5 kg R$ 23,59 R$ 22,99
Feijão 1 kg R$ 6,79 R$ 6,70
Óleo 900 ml R$ 9,59 R$ 11,25
Café 500 g R$ 13,29 R$ 9,49
Peito de frango 1 kg R$ 22,49 R$ 16,28

*Os preços médios podem variar de acordo com a cidade e região. Fonte: Lai Santiago

“Nessa compra pequena, daria apenas R$ 9 de diferença. Mas, para uma família maior, que gastaria cerca de R$ 500 nas compras, já são R$ 60 de economia. Esse valor já pagaria, por exemplo, uma conta de água. Isso faz diferença no final do mês”, pontua Santiago.

Eduardo M Reis Filho, especialista em educação financeira da Ágora Investimentos, destaca que quem optar pelos atacarejos precisa ficar atento aos desperdícios. “Geralmente quando fazemos compras em atacados, nem sempre tudo será aproveitado, então o barato acaba saindo caro.”

Compre quantidades maiores

A alta dos preços dos alimentos está trazendo de volta um hábito muito comum na vida do brasileiro na década de 1980 e 1990: os estoques. Por causa do custo elevado do transporte, o ideal, na visão dos especialistas, é ir menos vezes aos supermercados. Mas não é só isso.

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Com a inflação mensal também em alta, vale mais a pena realizar uma compra grande de uma só vez, do que ir comprando os produtos aos poucos ao longo do mês. “Não faz mais sentido sair para comprar apenas um ou dois produtos. No entanto, o hábito do estoque é indicado desde que sejam produtos necessários, da cesta básica e não muito perecíveis”, afirma Rosi Ferruzzi, planejadora financeira pela Planejar.

Lai Santiago destaca que as compras em grandes quantidades são indicadas para os produtos de maior durabilidade, como alimentos nas perecíveis e produtos de limpeza. Mas é preciso ficar atento à forma de estocá-los. “Sempre olhe a data de validade, o estado da embalagem, a necessidade da família. Esses cuidados também são importantes para não gerar desperdícios, que também é perda de dinheiro”, diz.

Não vá ao mercado com fome, nem pressa

Evite sair para fazer compras quando está com fome ou próximo do horário de almoço. Para os especialistas, o apelo visual das marcas e embalagens é muito forte, o que acaba influenciando o consumidor a comprar coisas que não são necessárias para o consumo daquela família.

“A pressa é um fator que vai te fazer não prestar atenção em detalhes importantes, como a data de vencimento e os valores, coisas que você não precisa. Parece besteira, mas fazer as compras de barriga cheia também é muito importante. Mexe nesses fatores comportamentais”, pontua Lai Santiago.

Faça uma lista de compras com substitutos

A “listinha do supermercado” é fundamental na hora de economizar. Com ela, o consumidor pode fazer as compras focando naquilo que é essencial, evitando produtos não planejados ou gastos desnecessários.

Rosi Ferruzzi, da Planejar, orienta que sejam incluídas na lista opções de substituições dos produtos. “Já vá com uma lista preparada, incluindo também produtos que possam substituir. Dá para colocar, por exemplo, três tipos de carboidratos e escolher o que estiver mais barato no momento da compra. Fazer essa troca também pode ajudar a evitar que essa inflação interfira no poder de compra”, explica.

Planeje compras futuras

Dado o contexto e as recomendações de que talvez valha a pena construir pequenos estoques na dispensa, o planejamento pode ser estender para meses futuros. Pensando com antecedência, é possível identificar aqueles gastos que geralmente são chamados de “extras”, as que fazem parte da rotina, como a alimentação dos animais domésticos.

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“O que sempre recomendo é fazer esse planejamento definindo de maneira clara aquilo que precisa, não só para o mês atual. Mas pensando também em compras que precisam ser feitas no futuro. Fazer essa programação com certa antecedência permite entender quais meses você vai precisar gastar um pouco mais e já se antecipar para isso é interessante. E, quem sabe, nos meses em que esses gastos não ocorrem, é possível fazer pequenas reservas”, explica Lai Santiago.

Evite levar as crianças no supermercado

Levar as crianças para as compras pode ser uma boa estratégia para introduzi-las, aos poucos, ao universo do dinheiro e da educação financeira.

Por outro lado, os pequenos são mais sensíveis às publicidades e “tentações” que uma ida ao supermercado oferece, o que pode acabar gerando custos extras em produtos que não estavam na lista do consumidor. Uma alternativa, portanto, é avaliar quando levá-los ou não às compras dos alimentos.

“Caso você tenha alguma criança que ainda não é educada financeiramente ou não entende a dinâmica financeira da casa, certamente no momento das suas compras você vai acabar gastando mais. Portanto, avalie sobre a possibilidade de levar ou não a criançada no momento das compras”, afirma Eduardo M Reis Filho, da Ágora.

Fique de olho nas promoções

Acompanhar as promoções sempre é uma alternativa para quem está querendo economizar. Para a educadora financeira Lai Santigo, é possível ainda mais economia somando o planejamento das compras com outras facilidades, como programas de fidelidades dos cartões.

“Ficar de olho nas promoções, nos cashbacks dos cartões e programas de fidelidade não tenham um custo de adesão e manutenção. Hoje, é possível fazer o mercado pela internet com preços excelentes que compensam o frete”, finaliza.

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