Investir em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) é simples, mas os investidores precisam estar atentos às modalidades dessa aplicação. Como em todo planejamento, verificar as melhores opções dos títulos de renda fixa pode ajudar a compreender melhor se elas atendem ao seu objetivo financeiro.
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Para entender melhor como elas funcionam, considere a ideia de um empréstimo. Nas letras de crédito (LCs), o investidor compra a “dívida” de uma instituição e, depois de determinado tempo, recebe o valor de volta acrescido dos juros.
Vale lembrar que as instituições financeiras que emitem esses títulos possuem carteiras de crédito imobiliário dentro de seu portfólio. Assim, o seu dinheiro será utilizado para financiar esse mercado.
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É importante destacar, ainda, que o período de carência dos LCIs, ou seja, o tempo em que não se pode realizar movimentações na aplicação, é de 12 meses (LCIs). Anteriormente, o período era de 90 dias, mas o governo mudou suas regras e restringiu a quantidade de emissões desses ativos.
Além disso, elas são bem parecidas com os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), pois podem ser prefixadas ou pós-fixadas. Nesse formato, é possível saber no momento da compra a taxa de juros a ser calculada sobre o valor investido. Ou seja, o montante final pode ser calculado facilmente antes do final da aplicação.
LCI prefixado
Entender a diferença entre essas modalidades é simples. No prefixado, o interessado sabe o valor exato que vai receber no momento em que contrata o LCI. Por exemplo, se um LCI tem uma valorização de 10% ao ano, no resgate, como não há Imposto de Renda nem taxas, você terá o valor investido inicialmente mais 10% ao ano.
É importante destacar que os investimentos prefixados já contam com os juros futuros embutidos. Por exemplo, se há um consenso do mercado sobre queda dos juros, as taxas prefixadas oferecidas já contemplarão essa redução.
Por fim, é importante que a aplicação supere a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – índice favorito do mercado para medir a inflação do País. Isso porque, dessa forma, o investidor garante que seu poder de compra está aumentando, e não se reduzindo ou ficando estável.
LCI pós-fixado
No caso dos LCIs pós-fixados, parte do rendimento está atrelada a indicadores econômicos que podem ser o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), Índice de Preços do Consumidor (IPCA) ou a Selic, taxa básica de juros do País.
O ideal é que o rendimento tente superar esses indicadores ou, pelo menos, segui-los. Nos investimentos pós-fixados o investidor não tem a certeza de um retorno exato, mas de uma valorização que vai oscilar conforme a taxas de juros básicos.
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Um corte na Selic, por exemplo, significa um rendimento menor, enquanto um aumento na taxa representa um ganho de valorização.